Joilson Gouveia* |
No
Brasil, “o grande busílis não é o que se
diz, mas quem o diz” (ou por que o diz ou por que o disse),
independentemente do “tamanho do sapato”. A ver:
- No Brasil, “o busílis não é o que se diz, mas quem o diz”: quando um “dotô famoso” chamou de “fantasia, gripezinha e resfriadinho” ao NOVO corona vírus ou covid-19, ninguém piou; bastou o nosso MITO usar das mesmas palavras, em sátira, sagaz, sarcástica e ironicamente as repetiu e, de repente, num átimo ou piscar de olhos, virou “genocida, louco, monstro, insensível, irresponsável, Nero e etc.” É hipocrisia que se diz; ou não? – In https://gouveiacel.blogspot.com/2020/04/aos-fanaticos-torcedores-do-novo-covid.html
E
o pior ou muito mais grave senão perigoso e danoso à liberdade de pensamento ou à sua livre manifestação (especialmente, de opinião) é saber,
assistir, ler, ouvir e ver arautos e oráculos da liberdade democrática que se
dizem ser a resistência – “atoleimados rançosos, raivosos e resistentes
à própria democracia, cara escarlate”? –, como temos dito, repetido,
reiterado e replicado, a saber:
- a)https://gouveiacel.blogspot.com/2016/11/a-lei-das-leis-nao-pode-nem-deve-ser.html
- b)https://gouveiacel.blogspot.com/2017/03/mens-legis-versus-mens-legislatoris.html.
- - Gize-se: onde sempre (ou no mais da vez) somos censurados, nesses tais blogs “democráticos”!
Bem por isso, insto
aos meus quase cem leitores, e aos demais que a este virem, anuência e escusas
pelo forçoso traslado abaixo, desde já os advirto, para eventuais enjoos,
náuseas e vômitos, a saber:
“Desde o episódio do PowerPoint, o procurador Deltan
Dallagnol já deveria ter sofrido “censura” do Conselho
Nacional do Ministério Público. Ele foi “além do sapato” já ali – atuou
politicamente, como depois ficou claro.
No caso da eleição à
presidência do Senado, se sentido ponderoso o suficiente para dizer o que bem
quisesse, de novo e mais uma vez, o chefe da Lava-Jato (Vaza-Jato) abusou.
Basta lembrar que o
integrante do MPF publicou, no dia seguinte à disputa – perdida por Calheiros
–, que “o Brasil está mudando” e que a vitória de
Alcolumbre representava a “rejeição” da sociedade e do Congresso a “alguém
investigado pela prática de corrupção na Lava Jato”.
O procurador não tinha esse direito – não por ser
Calheiros, mas o cargo que Deltan ocupa exige uma
postura que ele fez questão de ignorar (comigo não vale?).
Ele é o cargo que ocupa, e rede social para procuradores e magistrados têm de ter
o foco nos estudos e na cultura. Fora disso é abuso.
O ex-chefe da
Lava-Jato no MP do Parará pode até achar o que quiser do senador – e tem todo o
direito -, mas para manifestar uma posição politica publicamente deveria deixar
o MPF e se ver “livre das amarras” e poder “faturar” à vontade.
Se Dallagnol quer ser candidato, e já acenou nesse sentido, que o faça e que busque o voto do eleitor, principalmente daquele que está à procura de heróis” (Sic.) In http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2020/09/09/dallagnol-foi-alem-do-sapato-ao-falar-de-rejeicao-ao-senador-renan/ - Destaquei, em vermelho.
Entrementes, até parece ou se nos antolha, que, apenas, tão-somente, só e somente só se lhes cabe os sapatos – somente ele é “o cargo que ocupa”; os demais autos-declarados “supremos” sequer calçam os mesmos “sapatos”; ou não?
Com
efeito, urge ressaltar por supina valia e destacada, exponencial ou essencial
importância, que não estou defendendo nem acusando ao “seu sapato” (nem maior
nem menor) mas se nos antolha que “o sapato” dele é bem díspar, distinto, diverso e
bastante diferente dos usados pela “suprema corte totalmente acovardada”: o sapato de Chico não dá em Francisco e vice-versa; é isso?
- (Nesse mesmo diapasão, temos dito: Lava-jato, sim; lava-jatismo, não! Uma "operação", procedimento ou ação de uma destacada, mas ordinária, simples, comum e mera "força-tarefa não é, nem poderá nem deverá ser maior ou melhor ou mais importante que o próprio Parquet” ou/e sua Instituição Ministerial republicana enquanto fiscal da lei e da ordem!
- Ou seja, nem a operação nem o próprio Ministério Público e muito menos seus membros estão acima do Estado de Direito da República Federativa do Brasil enquanto Estado, País e Nação ou Pátria, os quais se submetem ao FATOR REAL DE PODER: “o soberano e poderoso povo”; conforme prescrito na Carta Cidadã: In http://gouveiacel.blogspot.com/2020/08/rio-de-janeiro-de-cidade-maravilhosa.html)
Ademais
do parêntesis suso transcrito, eis, pois, o que temos dito nas redes sociais, a
saber:
- A rigor, todos esses ataques gratuitos – reiterados comentários desairosos, indevidos, injustos ou diatribes descabidas, levianas e infames - desse essitêéffi que aí está -, não passa de uma estratégia ardilosa, escabrosa, oprobriosa e inescrupulosa senão injuriosa provocação para tirar o MITO do sério! Notem bem: há um método nessas catilinárias (ora um, ora outro) vociferadas; quando um juiz – qualquer juiz – somente deve falar nos autos; fora disso não passa de cantilenas, ladainhas, litanias e latomias de rançosas carpideiras derrotadas e desesperadas de uma “debacle, tíbia e vã resistência”! Bazófias! Balelas! Pescado nas redes sociais – FB, a ver:
- “O Barroso consegue enxergar um ditador no
Bolsonaro mas não consegue ver um assasino no Adélio e no Battisti”- Sic.
(Walter Barbosa)
- Defender
uma “ditadura” – que jamais existiu: onde já se viu uma ditadura escolher seus
ditadores, por deputados e senadores eleitos, a cada cinco anos? –, não pode
nem deve, né?
- Mas
defender terrorista assassino como Cesare Battisti pode, não é mesmo, seu
Barroso!?
- Abaixo a ditadura togada, e já!
Todavia, independentemente do sapato (ou de seu tamanho) o maior risco ou a mais danosa ou gravosa ameaça é a censura imposta pelos “supremos”, desde os funestos, oprobriosos e escabrosos casos dos sites e revistas Cruzoé e Antagonista e dos demais jornalistas, influenciadores de canais do Youtube, censurados, apreendidos, recolhidos e até presos, ante ao nefasto, nefando e funesto senão sepulcral ou mórbido silêncio da imprensa-livre e dos chamados “agentes-de-transformação-social”!
Enfim,
salve, salve e louve-se (sempre) à Águia de Haia: “A
pior ditadura é a ditadura do poder judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer”.
-
Ainda diziam “temer à ditadura do MITO”; no entanto...
Abr
*JG