Joilson Gouveia* |
Instando
as devidas escusas e anuência, aos meus quase cem leitores, e aos demais que a
este virem, transcrevo excertos (do texto do renomado blog do “Peninha”) em tese
contrários, conflitantes, antagônicos, confusos ou contraditórios, mormente
sobre o que seria público e privado, a saber:
- “Que há abusos nas entidades que compõem o Sistema S – Sesi, Senai, Sesc, Senac, Sebrae, Senar, Sest, Senat -, isto é notório (e não combatido) há muito tempo. Mordomias, ostentação, nepotismo, desperdício, tudo está no pacote que já é do conhecimento da população desde quando o modelo foi criado (na década de 1940).
- E tudo precisa ser apurado e
punido – onde houver culpados”. (Sic)
Tem-se, pois, pelo exposto acima, a plena certeza
absoluta, cabal, clara e patente de que “há abusos”
– mero eufemismo típico [de esquerdista de esquerda e à esquerda] é, pois, da
verve de useiros e vezeiros escarlates denominarem ou adjetivarem de simples “erros, falhas, abusos, equívocos e enganos”
(ou “não sabiam” – ignorância conveniente)
a todos os crimes perpetrados – seja ou não no “Sistema S”. E mais: desde há muito
não é combatido; ou seja, sabe-se de tudo, mas nada se faz nem fora feito, para
corrigir, reduzir, diminuir ou coibir e estancar a sangria do Erário, via “Sistema S”; ou não?
Ora, pois, bem por isso a intrépida medida imediata,
devida, regular, legal e ousada e audaciosa apuração à busca de eventuais responsáveis
pelos ditos “abusos” e culpá-los; claro!
Continuando...
Eis, pois, abaixo a tíbia tentativa de uma pífia
explicação ou inane, inerme, inóxia, debalde ou debacle justificativa aos
ressabidos “abusos”, a saber:
·O economista Joaquim Levy,
ministro da Fazenda de Dilma, tentou fazer o mesmo – o corte pretendido era de
30% -, mas voltou atrás. Não aguentou a pressão da CNI, principalmente.
·É inegável, porém, que o
Sistema S cumpre, sim, um papel social importante, oferecendo serviços à
comunidade – nas áreas de Educação (profissional ou não), Cultura, Saúde e
Lazer. E de qualidade acima daquilo que o serviço público em geral entrega.
· Não dá para ignorar este
mérito, assim como não se pode apagar tudo o que aconteceu e acontece de abuso
com os recursos públicos que
essas entidades privadas administram.
·No ano passado, foram R$ 16,5
bilhões repassados pela Receita Federal às entidades beneficiadas: dinheiro
arrecadado das contribuições pagas pelas empresas com base nas suas folhas de
pessoal. As alíquotas variam de 0,2% a 2,5%.
·O principal mal de que sofre o
Sistema S?
·Talvez, o mesmo que atinge
desde sempre o Estado Brasileiro: o patrimonialismo – a falta de distinção
entre o público e o privado.
·Eis um mal que precisamos
extirpar”. (Sic)
Grifos no original– Na íntegra in http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2019/02/19/prisao-de-jose-carlos-lyra-nao-pode-manchar-servicos-prestados-por-sesi-e-senai/
- “Abusos” maiores veremos nas ONG’s (mantidas pelo Erário)!
Note-se,
pois, que, somente empós mais de 40 anos de existência desses reconhecidos,
admitidos, confessados senão citados “abusos”,
tentou-se um “corte de 30%” – abusem sim,
mas somente de 70% (?) -, mas desistiu devido à “pressão do CNI” – um governo
paralelo (?) – eis, pois, a contradição: quem determina é o governo federal ou
central ou a CNI, no “Sistema S”, que cumpriria um relevante “papel social não prestado pelo Estado”
(?) com uma “qualidade acima daquilo que o serviço público
em geral entrega” – seria o surrado, arcaico e velhaco jargão escarlate:
“rouba, mas faz”; ou não? – E mais: que seria meritório! (?)
Com
efeito, pode-se inferir que o mal existe
– como reconhecido aqui – mas somente porque seus “gestores” não conseguiram, não
conseguem nem conseguiriam distinguir o que é público e o que é privado;
pasmem! Porém, pelo menos admite-se uma devida, imediata e justa apuração o que
é um substancial avanço, convenhamos; claro!
Temos
dito, a saber:
- Tratar dos crimes perpetrados pelo réu/condenado/presidiário (processado e réu noutros processos semelhantes) como “erros históricos” é mais que eufemismo, é oprobrioso cinismo e escabrosa hipocrisia senão dissimulada e abjeta naturalização ou normalização do “roubou, mas fez”!
- É, por assim dizer, tanto quanto a neutralidade anunciada,
assestada e assumida!
- Neutralidade nada mais é que cumplicidade ou apologia aos crimes
e ao criminoso enclausurado, bem como a odiosa omissão das possíveis e
eventuais abstenções ou votações em branco ou nulo!
- É, pois, tentar “lavar às
mãos” aos destinos da Nação, que periga ante ao abismo de uma criminosa
ameaça à democracia, mormente por declararem que “tomarão o poder, o que é diferente de eleições” [José Dirceu] de
uma ditadura escarlate que se avizinha à semelhança do chavismo bolivariano
e/ou do castrismo dos Hermanos cubanos!
- A neutralidade é um
dissimulado sub-reptício e subliminar apoio sórdido, ignominioso e criminoso
aos crimes que alguns chamam-nos de “erros históricos”!
- Enfim, é a mais
pura desonestidade cívica, imoralidade democrática, uma falsidade absurda e
covardia sem igual num flagrante desrespeito à cidadania urbana e cidadã ou
ausência total de patriotismo e fidelidade!
- É mais que vigarice ou oportuna covardia: é TRAIÇÃO!
Enfim, urge
endireitar nossa nação e devolvê-la aos dignos trabalhadores brasileiros e às
brasileiras decentes, honestos, honrados e de bem deste País, cinicamente chamados
de contribuintes!
“Brasil
acima de tudo e Deus acima de todos”!
Abr
*JG
P.S.: Postado
in http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2019/02/19/prisao-de-jose-carlos-lyra-nao-pode-manchar-servicos-prestados-por-sesi-e-senai/