JoilsonGouveia* |
Dando seguimento aos subterfúgios, sub-reptícios,
subliminares e dissimulados ou ludibriadores e enganosos enredos de scripts impostos pela cúpula aos seus “agentes-de-transformação-social”
e exímios literatos intelectuais, que desfraldam as bandeiras “politicamente corretas da esquerda caviar e
seus ícones, faz-se necessário explicar um pouco melhor a estratégia de
obliteração da linguagem de que se vale. Não há socialismo moderno sem uma
‘novilíngua’ orwelliana”. [Rodrigo
Constantino, in Esquerda Caviar, p.123]
Diz-nos mais:
- “Confúcio teria feito um alerta importante: “quando as palavras perdem seu significado, as pessoas perdem sua liberdade”. O uso adequado das palavras é essencial para a compreensão da realidade. Sem isso, entramos num pântano perigoso. Se o que é dito não tem sentido claro, então o cinismo acaba corroendo tudo.
- A linguagem ‘serve para que homens se entendam e se aproximem’, escreveu Mário Vargas Lloza. Por isso mesmo, aqueles que desejam inviabilizar o pensamento límpido costumam escolher como principal alvo os conceitos das palavras. Os manipuladores deturpam a linguagem para lançar uma nuvem de poeira no raciocínio de suas vítimas.
- Em sua clássica distopia 1984, George Orwell chamou duplipensar a ‘capacidade de guardar simultaneamente na cabeça duas crenças contraditórias e aceita-las ambas’. (...) ‘O poder está em se despedaçar os cérebros humanos e tornar a juntá-lo da forma que entender’. Guerra é paz, liberdade é escravidão, ignorância é força.
- Para Orwell, uma linguagem com regras aceitas e mutuamente compreendidas era condição indispensável a uma democracia aberta”. In loco citato!
Com efeito, outro não é senão o desiderato dos dois
últimos “estudos e pesquisas científicos”
insertos das crônicas dominicais: a)
antes, foram os proficientes, profícuos e importantíssimos estudos e pesquisas
científicos sobre bactérias a serem administradas aos “enfezados”, e; b) ontem, com fulcro em escólios de
doutos polímatas, indica, assesta, informa e insinua aos asnos, mulos
e bestas (néscios) de que todo seríamos bestas (quadradas) e não homines sapiens, erectus, faber, habilis et
sapiens em face de alguns outros animais irracionais
demonstrarem possuir o minus de inteligência. Aliás, por mais que a
tenham não diminui, nem anula, nem embrutece menos ainda nos rebaixa e nivela àquela
inteligência! É típico de materialistas coletivistas humanistas séquitos George
Orwell ou de:
- (...) sinistros, canhotos, sinestros e esquerdistas são mesmo interessantes em suas lógicas enquanto “pensadores-críticos” (influenciadores e “agentes-de-transformação-social” em que se tornaram os integrantes da outrora imprensa-livre – intelectuais da “inteligentzia do establishment e “philosofes uspianos” -, que veem “lógica no assalto” [Márcia Tiburi] e tanto “amam à classe-média”, como Marilena Chauí) que sabem dos malefícios do comunismo/socialismo dos ditos progressistas (igualitaristas, coletivistas e humanistas), ainda assim, o semeiam, defendem e o disseminam. Pode haver mal maior? –in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2018/03/influente-influenciador-influenciando.html . Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2018/03/balas-assassinas-versus-logica-humanista.html
Enfim,
por mais "inteligente" que seja quaisquer outros animais estudados por esses
doutos polímatas jamais se igualarão,
suprimirão ou superarão ao homo sapiens, mormente e enquanto “Ser” pensante, e único dos animais, espiritualizado,
como bem o disse:
- “São Paulo Apóstolo, o homem espiritual julga a todos e não é julgado senão por Deus. Na ausência da autoridade espiritual – que não se confunde de maneira alguma com as hierarquias de nenhuma burocracia eclesiástica, mas reside naqueles homens em que se manifesta de maneira patente o espirito mesmo da religião -, o poder é o único juiz. Democrático ou oligárquico, comunista ou capitalista, monárquico ou republicano, socialdemocrata ou neoliberal, ele será sempre o poder de César, como uma propensão incoercível a autodivinizar-se”. (Sic.) – Olavo de Carvalho, in Jardim das Aflições. P.401.
Há,
pois, aves emplumadas bípedes que imitam sons e vozes humanas, mas apenas repetem-nas;
não as cria nem inventam, ainda que um orangotango, chipanzé ou um elefante
manche uma tela com pincéis – que uns veem arte nas manchas – nenhum deles é
capaz de criar uma simples palavra, frase ou um mero desenho que seja! Ou não?
Em
defesa dos bufões da natureza! J
Abr
*JG
P.S.:
Postado in http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2018/05/27/a-gata-de-montaigne-e-o-bufao-da-natureza/