Joilson Gouveia*
O
alcaide municipal da capital caetés anunciou, recentemente e em
coletivas sob holofotes, ao cabo de 2013, um PACOTE DE MEDIDAS
ADMINISTRATIVAS BENÉFICAS AOS MUNÍCIPES, SERVIDORES E PARA NOSSA
CAPITAL - uma grande reforma administrativa foi anunciada em forma de
PACOTE – o estado fez o mesmo, também, numa saudosa reminiscência
aos áureos idos tempos idos de Delfim.
Nessa
época, a cada mirabolante, escalafobético ou genial “pacote”
quem amargava os dissabores das antipáticas medidas era sempre o
contribuinte e o povo em geral – e ele sorria a cada anúncio tal
qual como ri (e até gargalha) um escarneador de servidores públicos
caetés ativos e inativos, castrenses e civis e do povo em geral,
cujos vídeos trafegam livremente na Internet para quem quiser rever
o humilhante, degradante, descabido e impróprio descaso, para não
usar palavras de calão.
O
prefeito, em abril de 2013, também anunciou uma reforma
administrativa, veja aqui:
http://tnh1.ne10.uol.com.br/noticia/maceio/2013/04/10/239901/rui-confirma-criacao-de-nova-secretaria-e-anuncia-reforma-administrativa
, e nada!
Mais outro aqui, haja “pacotes”, a saber:
http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vEditoria=Pol%EDtica&vCod=156410
Outro
anúncio de mais reformas, se deu em
http://cadaminuto.com.br/noticia/235174/2013/12/20/prefeitura-assina-pacote-de-obras-para-assistencia-social-em-r-386-mil,
para
daqui a seis meses – aguardemos, pois!
Todas
essas reformas anunciadas em cada “pacote”
(e já dissemos, reiteramo e repetimos que todo
pacote é embrulho)
demonstram a basto, suficientemente, que sequer havia um rascunho de
projeto ou de programa ou até mesmo de um simples plano de governo,
para assumir a gestão de Maceió – bem por isso tantos “pacotes”
insurgentes, emergentes e urgentes e sempre à base do empirismo
amadorista e imediatista desprovido de quaisquer estudos de situação
ou de imprescindível planejamento
estratégico
ou desprovido e carente de uma POLÍTICA - em maiúsculo e maior que
a de governo senão uma POLÍTICA
DE
ESTADO SUPRAPARTIDÁRIA
PARA A NOSSA
CAPITAL
E
QUERIDA MACEIÓ
e acima
de quaisquer partidos ou interesses políticos e eleitoreiros -, bem
por isso ousamos e editamos uma carta aberta ao alcaide de Maceió, a
saber:
http://gouveiacel.blogspot.com.br/2013/11/carta-aberta-ao-sr-prefeito-de-maceio.html
- creio
que sequer dela teve ciência!
Maceió,
a despeito de ter sido conhecida, desde outrora como o Paraíso
das Águas
e cantada em prosas e versos – hoje é o
paraíso das balas e das drogas*
- vide
aqui, a saber:
http://gouveiacel.blogspot.com.br/2011/07/alagoas-o-paraiso-das-balas-e-das.html
e
pela
sexta vez consecutiva a MAIS VIOLENTA DO MUNDO
– e,
recentemente, sido eleita como a capital do mais belo litoral e orla
marítima onde o TURISMO
deveria ser sua indústria mais ostensiva, atuante e produtiva, e não
o é, sobretudo, porque, ainda
que a ORDEM
e SEGURANÇA PÚBLICA
sejam muito
mais
atribuições, obrigações e
deveres de
COMPETÊNCIA
EXCLUSIVA
da
União e do Estado, a
prefeitura pode e deve cooperar, colaborar e protagonizar a segurança
de seus munícipes e turistas
– leiam acima na nossa carta aberta como poderão
ser
levadas
a efeito tais
parcerias, cooperações
e
efetivas ações.
E,
em termos de DEFESA CIVIL, o que
temos vistos ao longo de decênios invés de
POLÍTICAS PREVENTIVAS DE CATÁSTROFES senão
a reiterada repetição de tragédias anunciadas ou previsíveis
e, portanto, evitáveis e cujas medidas paliativas se restringem aos
sobrevoos de áreas sinistradas por ditos “governantes”; ou não?
Todo
ano se repetem as mesmas tragédias sazonais ou temporárias das
chuvas de verão com as mesmas enchentes, ou desabamentos ou
deslizamentos de terras e morros soterrando casas e seus viventes
quando não afogando-os em torrentes desaguadas em rios, riachos e
córregos!
PREVENIR
NADA MAIS É QUE EVITAR!
E
evitar parece não ser a melhor das AÇÕES
DE GOVERNOS, pois que
refletem mais OMISSÕES!
Urge
a desburocratização
dos processos administrativos que mourejam mais de ano para uma
simples decisão de deferimento ou indeferimento, mormente nos
processos da SEMAD, SEMED e SMTT, quanta
lentidão dos procedimentos rotineiros de ofício olvidando aos
prazos das leis administrativas desdenhando os direitos dos seus
abnegados servidores.
Há
processos com mais de dois anos aguardando uma simples verificação
ou mero parecer, querem a prescrição quinquenal do direito e deixar
de pagar os retroativos, ou não?
Enfim,
se há lei estabelecendo deveres, obrigações, atribuições e
prazos ao servidor, mas, ao que parece, ocorre e se antolha, na
prática, que NÃO FUNCIONAM para
os assessores, procuradores, chefes, diretores e seus demais
secretários. Ou não?
Fora
disso é navegar na maionese!
Abr
*JG