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Joilson Gouveia* |
Um
erudito literato e veterano vetusto de caserna castrense de nossa briosa Caetés
nos ofertou formidáveis *sombras* iluminadas, brilhantes e incandescentes ou
poéticas; a saber:
SOMBRAS
Já tua sombra sempre me
Acompanha....
Segue -me nos dias
Ensolarados...
Vezes paira nos meus ombros
Cansados...
E vai me curvando em
flexão
Tão Estranha ...
Em vão tento fugir da tua
Sanha...
Meus passos quedam-se de
Fraqueados...
Afloram-me medos
Angustiados...
Tua imagem então me encolhe e
Acanha...
Onde encontrar o unguento
Cristalino,
Capaz de parar tão fatal
Destino...!?
O que indagas Ó pobre
Criatura...!
Tens o teu tempo...Nada há que
Se Faça...!
A vida, um sopro. É sombra que
Passa...
Se creres terás a eterna
Ventura...!
Maceió, 15 de dezembro de 2023
jrsf
Em
resposta, dissemos o seguinte:
Ao
mestre vetusto e veterano JR:
Mais
uma primorosa poesia, da lavra dum mestre admirável!
Um
vetusto veterano venerável!
Nos
brinda com maestria, em versos e rimas, sobre sombras!
Essas
que a todos assombra, e delas não há quem se esconda!
É
o viver a vida, ao sabor das ondas…
Que
nos embalam, desde o nascimento até ao final momento, eis, pois, nosso
tormento: provando a todos, que nossa vida é breve ou longa, a depender do
quanto se assombra!
Seja
curta ou longa, dessa sombra ninguém escapa, que nos chega a cada etapa!
Contudo,
só Ele sabe da hora exata, do tempo que nos vergasta, que nos alquebra à medida
que passa ou perpassa, nessas sombras nos enlaça até que o fim se faça!
Deixe
estar; querendo ou não o tempo passa!
Essa
sombra que nos acompanha, sendo tão estranha e tamanha sua sanha; que amedronta
e acanha ou abocanha: o velho, adulto ou menino; conforme seu destino, já
traçado pelo nosso Pai Divino!
O
tempo acompanha à sombra, ou essa o encampa!
Tentar
contar ou entender nos amedronta e assombra!
Esqueçamos,
pois, tempo e sombra, se o curso ou percurso não se exaure num discurso!
Sigamos,
pois, ao sabor das ondas e das sombras já que delas não há quem se esconda,
evite ou oculte, por mais que se lute, enquanto ser e criatura: vivamos com ou
sem agruras, com a certeza de que o fim não se expira numa sepultura!
Lembremos:
D’Ele somos criaturas!
Eis
a nossa aventura ou Ventura, por mais árdua, dura, amarga ou cruel, nossa meta
é o Céu!
Só
nossas vestes ficam na terra e só; já que dela somos só o pó!
E,
como dito por Jesus, Nosso Irmão Maior e de Luz: ninguém vem ao Pai senão por Mim;
este é o nosso Fim!
Abr
JG*
Daí,
em tréplica, o mestre deu mais um esmerado banho poético; a saber:
Meu Querido
Amigo Joilson...! Mas o que fizeste do meu pífio poemeto...!? E de forma
supinamente admirável, tua crítica, transformaste-a num portentoso e soberbo
poema, em que as tuas palavras, quais cascatas de magia poética, derramam-se e
fluem por borbulhantes corredeiras, plenas de florescência e radiosas de divina
espiritualidade, ao tom da maviosa e sonante musicalidade. Vertes a mas fina e expressão
da vida intelectual, no fulcro de uma singular e privilegiada inteligência ...
Minha gratidão pelos generosos comentários, ditados pelo teu bondoso
coração...Um abraço...!👍🏼🤝🏽
Enfim,
como dialogar, discutir ou replicar ou treplicar com uma fonte inesgotável de
Saber!??
Agradecido,
parei e paro por aqui!
Abr
JG*