Joilson Gouveia* |
Meu
preclaro, predileto e perlustrado literata “Peninha”, de logo instando as
devidas escusas, desde já, permita-me ponderar sobre a indigitada
"maldição" citada - embora sinta das mesmas símiles ou semelhantes
"dores", quando fomos abatidos por "três tiros de Rossi" (Paulo), no Sarriá, na Espanha, que
derribou o “futebol arte”, do inolvidável Telê e seu escrete canarinho – mas,
desta feita, como já havíamos dito em 07 de julho de 2018 - a ver abaixo – deu-se,
simplesmente, aquilo que os peladeiros dos rachas costumamos falar: “quem não
faz; leva”.
Ou
seja, não vi “o canário belga cantar melhor
que o da terra”, que teve seu maior herói o seu “arqueiro” ou “guarda-metas”
numa atuação impecável ou intransponível de suas várias defesas magistrais,
embora diante das diversas oportunidades “perdidas” ou não finalizadas a contento.
Eis, pois, o que dissemos, a saber:
·
“Ora, afora o gol contra (de Fernandinho),
que desnorteou a canarinha, ainda assim, o goleiro belga salvou sua seleção de
uma goleada, embora tenhamos mais errado que acertado, nas finalizações ao gol!
O segundo gol belga mexeu ainda mais com os brios do escrete canarinho, mas a
história seria outra se não fossem invalidados os dois pênaltis claríssimos: em
Gabriel e Neymar; e Paulinho, Thiago Silva, Firmino, Coutinho e Renato Augusto
não tivessem desperdiçados chances incríveis...
·
Ainda que apaixonado,
triste e contrariado, porém mais intrigado que decepcionado ou frustrado, pelo
adverso resultado de Bélgica 2X1 Brasil, que defenestrou a canarinha do hexa,
onde mais uma vez o VAR sequer “viu” aquilo que o mundo inteiro viu, reviu e
registrou: dois pênaltis não marcados, ainda que assinalados, filmados,
registrados e mostrados pelo VAR, e repetido nas tevês do mundo inteiro: um em
Gabriel Jesus (derrubado e chutado pelo zagueiro belga, após uma caneta
noutro); um outro em Neymar Jr (empurrado no ar, antes de cabecear). Eis a
verdade límpida, clara, dura, nua e crua! O VAR nos varreu da copa/2018. Ponto
final!
·
Enfim, resta-nos uma
racional indagação: Por que o VAR não fora consultado, se esta é sua
finalidade, nesses dois momentos cruciais duvidosos ou incertos, como noutros
casos vistos e revistos doutros jogos?
·
- Brasileiro é bonzinho
e só reclama, esperneia, briga e xinga uns aos outros entre si, aos
estrangeiros apenas abraça, sorri, consente e cala! Brasileiro não sabe brigar
(e exigir) por seus direitos!
·
Em 2022 estaremos nós,
outra vez e mais uma vez, com ou sem VAR! Resta-nos esperar!
·
Abr
·
*JG
·
P.S.: brasileiro sofre
falta, pernadas, chutes, empurrões, socos e solavancos, berra, cai e só embola
e rola, nem revida nem reclama de quem bateu! ;) :)” - Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com/2018/07/hexacampeonato-varrido-pelo-var-video.html
Afora,
os dois pênaltis induvidosos – se marcados ou assinalados ou até averiguados -,
não teríamos a “maldição” nem o alegado “amarelão”...
Enfim,
na minha simples opinião, não houve maldição e sim “varrição” pelo VAR, eis o
busílis e a questão! Ou não?
Abr
*JG
Aditamento:
Malgrado, nada obstante, a despeito de ou embora o tal “neo” VAR – video assistant referee – tecnologia científica em favor de quem decide, quando, quanto, como e “contra” quem ou “para” quem a “tecnologia tira a teima” daquilo que o mundo inteiro tem visto, viu, vê e verá ao vivo e em cores ou ON Line e direto, é que o tal VAR “varre” (e tem VARrido) para baixo e bem debaixo do tapete da hipocrisia, mormente a influir nos resultados dos jogos “jogados”?
Há, ainda (e muito), aquilo que depende exclusivamente da “interpretação” do árbitro do jogo, ainda que a regra seja clara, infelizmente! – Não irei repetir todos os casos vistos e não confirmados pelo VAR!
Enceraria com as palavras de Gilbert Keith Chesterton:
“O pragmatismo extremo é simplesmente tão desumano quanto o determinismo que ele ataca com tanta veemência. O determinista (que, para lhe fazermos justiça, não pretende ser humano) transforma em absurdo o sentido humano da escolha real. O pragmatista, que professa ser especialmente humano, transforma em absurdo o sentido humano do fato real” – In Ortodoxia, p. 49.
Abr
*JG