domingo, 1 de julho de 2018

CIVILIZADORES PARDAIS VERSUS BÁRBAROS ASSASSINOS, NO TRÂNSITO!

Joilson Gouveia*


Os coletivistas, igualitaristas, humanistas amantes da humanidade e salvadores do mundo, protetores do planeta e urbanos defensores da civilidade são renitentes, insistentes e persistentes progressistas preocupadíssimos com os semelhantes quando se trata de preservar vidas humanas, mormente nos locais e pontos de fixação dos “civilizadores” (em nada arrecadadores) preciosos pardais em nada precisos, malgrado, nada obstante ou a despeito de sentenças judiciais (liminar e definitiva) quanto ao desligamento coarcto decidido pelo Poder Judiciário, justamente por inexistirem os imprescindíveis científicos estudos, dados, pesquisas e estatísticas plausíveis, razoáveis e justificadoras de suas referidas instalações, mas é assunto recorrente ou preferido do nosso impoluto paladino “Peninha”: a saber; senão vejamos!
Infelizmente, ao que parece, a prefeitura de Maceió desistiu dos pardais eletrônicos, um equipamento civilizador em território onde impera a barbárie.
O blog buscou junto à SMTT o número de acidentes, este ano nas áreas em que os pardais estavam funcionando, para compará-los aos de 2017.
Deu a lógica:
– de janeiro a junho do ano passado os acidentes nas vias em que estavam – não estão mais – instalados os pardais chegaram a 90;
– no mesmo período, em 2018, esse número subiu para 130 – um aumento de mais de 40%.
É bem verdade que para um país que mata mais de 42 mil pessoas por ano no trânsito, apesar de sermos um exemplo de respeito ao outro no volante, isso não há de parecer nada.
Afinal de contas, se alguém erra no trânsito, não somos nós.
Só lamento que a prefeitura de Maceió não insista na necessidade de fiscalizar os abusos que os motoristas cometem – os outros, repito, não nós. Ir de encontro ao senso comum é um ato de extreme necessidade.
Como já disse Cesare Beccaria, o que pode inibir o crime é a certeza da punibilidade. Mas isso para nós, que somos um exemplo de civilidade para o mundo, são palavras jogadas aos vento. Só haverão de servir a estas nações velhas em que as pessoas insistem em respeitar a lei”. (Sic.) – Na íntegra in http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2018/06/29/e-aritmetica-acidentes-aumentam-40-em-maceio-sem-os-pardais/
Respeitar a lei foi, é e continua sendo o que, na verdade, realidade, prática, clara, justa e exatamente aquilo que o Poder Público não o fez, i.e., a SMTT deixou de cumprir à LEI, para a fixação dos “civilizadores” pardais, bem por isso (por inexistirem os científicos estudos, pesquisas, estatísticas e os dados aferíveis, mas enviados ao Peninha) foram determinadas suas suspensões e desligamentos. É Fato inconteste, indubitável e apreciado (e decidido) pelo judiciário.
Vivemos num país dominado por progressistas (antes comunistas/socialistas) preocupadíssimos com a recrudescente violência e a barbárie, seja dos mais de 62 mil assassinatos anuais de crimes violentos letais intencionais contra a pessoa humana, daí serem contra o porte e a posse de armas pelo cidadão, seja no Trânsito, que mata mais de 42 mil pessoas por ano – evidentemente pela falta dos “civilizadores” pardais; claro!
Eis a lógica: ligados e funcionando foram 90 acidentes; sem funcionar e desligados 130 acidentes; uma majoração de 40%, segundo se vê acima, o que atesta, prova e comprova que o “civilizador” não urbaniza os bárbaros “assassinos” do trânsito, como refutamos, repelimos e objurgamos sua lógica, a ver: http://gouveiacel.blogspot.com/2018/06/a-falibilidade-humana-versus-preciosos.html, mas censurado em seu blog.
Abr
*JG

sábado, 30 de junho de 2018

MAGISTÉRIO E EDUCAÇÃO HUMILHADOS E ESPEZINHADOS

Joilson Gouveia*


Desde que o mestre ou professor passou a ser “TIO” ou “TIA”, que a Educação e a categoria (Magistério) foram espezinhadas, desdenhadas e menoscabada quando não usadas como massa de manobra e doutrinação dos corpos discentes por corpos docentes nada decentes, a ver:
– Leiam mais sobre o tema Educação: Escola Livre ou Escola SEM partidos.
Eis, pois, que deixaram o ofício de ensinar, para doutrinar! Hoje, os professores da Venezuela se arrependem amargamente: a saber; muitos professores venezuelanos estão deveras arrependidos da doutrinação professada”. Abaixo, nosso comentário no Blog do Peninha:
  • As pessoas deveriam lê mais para não falar tanta besteiras”. (SIC.) É verdade, principalmente, os ditos "historiadores"! Simples:
  • A Venezuela já teve a quarta população país mais rico do mundo. E então adotou o socialismo.
  • Consequentemente, hoje 87% da população está na pobreza, sendo que 61% estão na pobreza extrema.
  • Sob uma onda de miséria e com uma crescente escassez de alimentos, pais venezuelanos estão entregando suas crianças para que elas ao menos tenham algo para comer”. (Sic.) – Na íntegra in https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2847&ac=212288 - Falsificar o passado é o método que a esquerda usa para produzir o futuro”. – Nicolás Gómez Dávila.

Simples: na Educação poderão continuar na pugna pela inescrupulosa, insidiosa e criminosa doutrinação ideológica e pregação da ideologia de gênero desde o Ensino Infantil e Fundamental, bem por isso repudiarem à Escola Sem Partidos; já não se lhes são bastantes os ensinos secundarista e universitário como inocentes-úteis da linha-de-frente, urge, pois, seguir ao escólio leninista, a saber:
"Eis o dogma: “Precisamos odiar. O ódio é a base do comunismo. As crianças devem ser ensinadas a odiar seus pais se eles não são comunistas” - Lênin. https://www.pensador.com/frase/MTQ4MjE5Nw/ - Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/10/seriam-tais-haters-os-socialistas.html
Ademais disso, os desgovernos escarlates, desde a debacle redemocratização, seguem ao escólio de Paulo Freire e às ideias de manipulação e dominação das massas, de Noam Chomsky:
7- Manter o público na ignorância e na mediocridade – Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão.
“A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores e as classes sociais superiores seja e permaneça impossível de ser revertida por estas classes mais baixas”.
Tanto é assim e assim tem sido e assim será que o energúmeno, imbecil, idiota, salafrário, alarife e finório presidiário esqueceu quem eram (eLLe e eLLa: treze anos de “pátria educadora”) os verdadeiros responsáveis pelo que questiona em suas falácias, bazófias e bravatas, a saber:
“Quem é o culpado de um jovem de 25 anos estar preso hoje? O que deram de oportunidade para ele quando ele tinha 8 anos? Se não dou educação, trabalho, essa criança vai fazer o quê da vida? A gente percebe que o dinheiro que se economizou na educação no passado está se gastando hoje para se fazer cadeia. E cada vez vai custar mais caro…” Na íntegra in https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/4795/abatido-apos-vaias-lula-discursa-e-comete-um-condenavel-deslize
Enfim, como assestado em nosso modesto sobre a “queda” da Educação, a ver:
Abr
*JG

A FALIBILIDADE HUMANA VERSUS PRECIOSOS PARDAIS: QUANTOS ASSALTOS (ROUNDS) TEREMOS?

Joilson Gouveia*


Já dissemos que estatística é cenoura de burro: http://gouveiacel.blogspot.com/2017/05/estatistica-e-cenoura-de-burro-para.html; e que: Muitos dela (estatística) se servem como advertido e assestado por Andrew Lang – “Alguns usam a estatística como os bêbados usam postes: mais para apoio do que para iluminação”. Senão vejamos:
a) infere-se, pois, dos números e dados supracitados, cedidos ao nosso intrépido, impoluto e renitente, ranzinza e teimoso ou convicto paladino defensor da humanidade, civilidade e urbanidade ou coletivista humanista protetor de vidas humanas que só houve “majoração de 40% de acidentes” nos locais de instalação dos “precisos pardais”; ou não? - Na íntegra in http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2018/06/29/e-aritmetica-acidentes-aumentam-40-em-maceio-sem-os-pardais/ – Deduz-se, pois, que não há acidentes noutros locais que não nos locais de fixação dos preciosos pardais ou que onde não há tais pardais não há incidência de acidentes; ou não?
b) o que comprovaria que, a toda prova, clareza, lógica e evidência, os mais de “42 mil mortos em acidentes de trânsito” decorreram da falta ou ausência dos prestativos, prestimosos, protetores, preventivos (nunca repressores) e “preciosos pardais”, em todo o Brasil; ou não?
Ora, se somente e tão só ou apenas há acidentes por causa da não-instalação ou do não-funcionamento e do coarcto desligamento dos eficientes e eficazes pardais, os quais, ligados e funcionando, registraram “90 acidentes” e agora (desligados) “130 acidentes”, num adicional de “40%”, no mesmo período, é lícito, lógico ou razoável deduzir que tanto com o funcionamento quanto com seu desligamento há acidentes; ou não? Donde resta provado, aritmética, científica, lógica e estatisticamente que o motorista alagoano é incapacitado, desqualificado, incompetente ou inabilitado para condução de “máquinas mortíferas – Onde os Centros de Formação de Condutores - CFC’s, que não estão “formando” motoristas qualificados, competentes, capazes e capacitados; ou não?
A lembrar: tal e tais estudos, dados, pesquisas científicas e estatísticas foram instados pelo Judiciário como razão, motivação, explicação e justificação ínsitos aos pressupostos legais do CTB e Resoluções do CONTRAN, para instalação e fixação dos mesmos, mas o órgão municipal gestor de tráfego e Trânsito não os apresentou – mas ao “Peninha”, sim – daí a plena certeza, convicção e lógica da exorbitante majoração excrescente!
Enfim, sem querer polemicar e já polemicando, como plágio ao gordo daquele programa, indagar-vos-ei: todos esses acidentes só ocorreram nos referidos locais de pardais inativos e nenhum nos demais locais da cidade, logo seriam (ou são) os citados locais que causam acidentes? Ou: não há acidentes fora desses locais, em toda Maceió?
Antes de encerrar, insto aos leitores que acessem, visitem e leiam aqui, a saber:
http://gouveiacel.blogspot.com/2018/05/o-pardal-nosso-que-estas-suspenso-por.html; e, ao depois, me respondam por quais razões continuaram funcionando, registrando e flagrando veículos por “excesso de velocidade”, a despeito de uma sentença liminar determinar a suspensão de funcionamento ou desligamento até decisão de mérito? Estranho; ou não?
É, pois, aquela mesma lógica contra o armamento do cidadão: a arma irá aumentar a violência letal; como se o guarda-chuva ou o casaco-de-frio fossem acabar com o inverno e não apenas proteger ao cidadão da chuva e do frio! O cidadão não pode nem deve estar armado para sua defesa e de sua família, mas o Estado pode se “armar”, para arrecadar mais e mais, para instalar o vídeo-monitoramento que nem impede, nem evita e, sobretudo, não pune nem prende nem identifica o meliante, mas as empresas lucram bastante; ou não?
Ah! É que a vida humana somente tem valia nesses locais onde estão instalados os atenciosos pardais! “Vale dizer: o CTB só funciona, presta e vinga, literalmente, onde houver instalação dos “precisos pardais” ou vídeo-sensores eletrônicos digitais”; fora dessas vias a vida humana não tem nenhuma valia; ou não? ” – Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com/2017/07/as-renitencias-inflexiveis-de-pardais.html
Abr
*JG

terça-feira, 26 de junho de 2018

O AUTODIRECIONAMENTO RACIONAL VERSUS PEDANTOCRACIA*

Joilson Gouveia*

A despeito de entender, compreender e respeitar aos palpites, opiniões, pitacos e doxas dos mais diversos opinautas (leitores/comentaristas) do mais visitado, lido e debatido, democrático, urbano e dialético blog caetés: do “Peninha”; onde tenho ousado, exposto e defendido ou contraposto minhas diatribes, inclusive ao influente influenciador, preclaro, predileto e perlustrado literato Peninha sobre candidatos esquerdistas de esquerda e à esquerda, corroborado por doxas de militantes opinautas, bem por isso refuto-os, ao ensejo, urge transcrever excertos de John Stuart Mill & a Liberdade, a ver:
  • “Constatando-se a má e a boa consequência da espontaneidade de suas escolhas, o indivíduo torna-se mais e mais calculador, passando a reduzir conscientemente a parte má por argumentar acerca da boa consequência.
  • “(...) Assim, o autodirecionamento racional, para Mill, não é, pois, um método, um dogma ou uma escala de valores, variáveis a todo instante. É um processo de experiências espontânea por meio das quais a faculdades de observar, de raciocinar, de comparar, de julgar, de informar-se, de discernir e de decidir, cada uma sendo exercida de maneira diferente e se desenvolvendo livremente, possibilitam ao indivíduo fixar amplamente sua adesão à cultura e às morais sociais que transforma sua mórbida passividade em uma atividade criativa.
  • A segunda condição é a liberdade da vontade do indivíduo. Um dos méritos desta condição é que ela permite definir mais detalhadamente o que Mill entende por espontaneidade individual ou racionalidade da escolha. De fato, se o objetivo da espontaneidade é somente criar ou produzir, ele poderia ser alcançado, e talvez mais rapidamente, pela coerção, ameaça ou INFLUÊNCIA. (Sic.) – grifei (...)
  • Os Estados democráticos não são imunizados contra uma tal derivação. Além disso, Mill não adverte a transformação da burocracia democrática demasiado devotado à organização em uma ‘pedantocracia’? Mill utiliza o conceito ‘pédantocratie’ ... - em uma carta a Auguste Comte:
  • Um Estado que torne os homens anões, a fim de que possam ser nas suas mãos instrumentos mais dóceis de seus projetos (mesmo para propósitos benéficos), descobrirá que não é possível fazer coisas grandes com homens pequenos, e que a perfeição da máquina a que sacrificou tudo afinal não lhe servirá de nada, por faltar-lhe o poder vital que preferiu pôr de lado para tornar mais suave o funcionamento da máquina”. (Sic.) – In loco citato. P. 42/43.

Temos dito, um defensor público e professor de direito constitucional, que se põe CONTRA à Escola SEM partido já bem demonstra sua verve gramscista/fabianista/marxista/stalinista/leninista/trotskista/progressista/socialista/comunista/coletivista/humanista da esquerda de esquerdistas de esquerda inescrupulosa, oprobriosa, assassina e criminosa.
Ademais, tal e tais candidatos, que apoiam “democracias cubana, boliviana e venezuelana”, para ficar somente nessas três, que intentam ideologizar nossas criancinhas do Ensino Infantil, Fundamental e do Primeiro-Grau, uma vez que já não se contentam em fazer a cabeça de legiões de secundaristas e universitários lobotomizados da linha-de-frente de inocentes-úteis e “socialistas sinceros”, urge doutrinar desde a tenra idade, para hegemonia do pensamento gramscista, ao qual reprimo, refuto, repilo, repudio, objurgo e oponho, mormente por ser defensor intransigente dos DIREITOS HUMANOS dos marginais, bandidos, delinquentes e criminosos, mormente dos tutelados pelo ECA: bandidos infanto-juvenis.
Aliás, creem-se mais "humanos" os progressistas, coletivistas, igualitaristas e humanistas ao defenderem os bandidos "excluídos-sociais", mas, em verdade, a rigor e no frigir dos ovos, não passam de cúmplices dos criminosos e de seus crimes! – Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2018/03/balas-assassinas-versus-logica-humanista.html
Com efeito, olvidam, os entusiasmados eleitores, que a verve permanece de esquerdistas de esquerda e à Esquerda, que são mais de 35 e com mais de cinquenta tons escarlates ou encarnados, inclusive temos aqueles que enaltecem, apoiam, defendem, hipotecam e prestam firme solidariedade ao “democrático Nicolás Maduro”, como Rede de Sustentabilidade, PSOL, PT, PC do B, PSTU e PCB et caterva de esquerdistas que veem “na democracia o caminho ao socialismo” ou “oxigênio” e subsistência desses profícuos progressistas”, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/09/limpas-sao-as-maos-socialistascomunistas.html
Votem nos esquerdistas de esquerda e à esquerda e se preparem para ser a mais nova Venezuela!
Temos dito: É preciso desmontar a tesoura-escarlate!
Abr
*JG

quinta-feira, 14 de junho de 2018

NO LIVRE MERCADO, O SOBERANO É O CONSUMIDOR, NÃO O ESTADO: “O CONSUMIDOR SOBERANO”*

Joilson Gouveia*


I. Proêmio – Antes de adentrar ao tema dissecado, esposado e exposto pelo grandiloquente literato “Peninha” sobre a indigitada, odiosa, odiada e liberada “privatização de empresas estatais”, por decisão judicial, de verdadeiros armários e não só cabides de empregos de apaniguados e militantes arraigados nessas tais “empresas”.

Entrementes, ao ensejo, malgrado suas elevadas convicções (“éticas e políticas”), uma vez expostas, editadas e publicadas, sujeitam-nas às polêmicas, contrariedades, discordâncias, diatribes dialéticas diretas, indiretas, claras e, no mais da vez, escusas, ocultas e anônimas, o que não é o meu caso e, aqui, faço minhas as palavras abaixo, do mestre Olavo de Carvalho, a ver:
  • “Também declaro peremptoriamente que não tenho a menor ilusão de influenciar no que quer que seja o curso das coisas, que vai para onde bem entende e jamais me consulta (no que aliás faz muito bem). Meu propósito não é mudar o rumo da História, mas atestar que nem todos estavam dormindo enquanto a História mudava seu rumo”. Aliás, “nem pretendo mudar a opinião de quem goste da sua”.(Sic.)
Urge destacar que, segundo John Stuart Mill, “a crítica é a mais baixa faculdade da inteligência”. Bem por isso, preferi começar por baixo, ao expor as minhas, sempre fundado no escólio de doutos mestres “conservadores”.

II- O “homem comumdesproletarizado - Isto posto e posto isto, urge trazer à colação alguns excertos do texto enunciado no título deste: “O consumidor soberano”, de Ludwig von Mises, in “A mentalidade anticapitalista”, p.29/30:
  • A característica essencial do capitalismo moderno é a produção em massa de mercadorias destinada ao consumo pelo povo. O resultado é a tendência para uma contínua melhoria no padrão médio de vida e o enriquecimento progressivo de muitos. O capitalismo desproletariza o ‘homem comum’ e o eleva à posição de ‘burguês’.
  • No mercado de uma sociedade capitalista, o homem comum é o consumidor soberano, aquele que, ao comprar ou ao se abster de comprar, determina em última análise o que deve ser produzido e em que quantidade.
  • As lojas e fábricas que suprem exclusiva ou predominantemente os pedidos dos cidadãos mais abastados em relação aos artigos de luxos exercem um papel secundário no cenário econômico do mercado. Elas nunca atingem a dimensão da grande empresa. As grandes empresas servem sempre – direta ou indiretamente – às massas”.
  • É esta ascensão das multidões que caracteriza a radical mudança social efetuada pela <<Revolução Industrial>>. Os desfavorecidos que em todas as épocas precedentes da história formavam bandos de escravos e servos, de indigentes e pedintes, transformaram-se no público comprador por cuja preferência os homens de negócios lutam. Tornaram-se clientes que estão <sempre com a razão>, os patrões têm o poder de tornar ricos os fornecedores pobres, e pobres os fornecedores ricos.
E, nos leciona, ainda mais, o mestre Mises:
  • Na estrutura de uma economia de mercado não sabotada pelas panaceias dos governos e dos políticos, não existem grandes nem nobres mantendo a ralé submissa, coletando tributos e impostos, banqueteando-se suntuosamente enquanto servos devem contentar-se com as migalhas.
- A lembrar da Lei Rouanet, que sustenta os “talentosos” artistas, atores e atrizes ou celebridades e daquele tal programa social do “Bolsa-família”: curral famélico eleitoral! Voltando ao Mises:
  • O Sistema de lucro torna prósperos aqueles que foram bem-sucedidos em atender as necessidades das pessoas, da maneira melhor e mais barata possível. A riqueza somente pode ser conseguida pelo atendimento ao consumidor. Os capitalistas perdem suas reservas monetárias se deixarem de investir no tipo de produção que melhor satisfaz as solicitações do público. No plesbicito diário e contínuo no qual cada centavo dá direito a um voto, os consumidores determinam quem deve possuir e fazer funcionar as fábricas, lojas e fazendas. O controle dos meios materiais de produção é uma função social, sujeita a confirmação ou a revogação pelos consumidores soberanos.
  • O conceito moderno de liberdade é isto. Todo adulto é livre para moldar sua vida de acordo com seus próprios planos, não é forçado a viver de acordo com o projeto de uma autoridade planejadora que impõe seu único esquema através da polícia, isto é, o aparato social de compulsão e coação. (...) É óbvio que o critério do homem para moldar seu destino jamais poderá ultrapassar os limites estabelecidos pelas chamadas leis da natureza.
III – Epílogo. Ultimando este, ainda com fundamento nos excertos de Mises:
  • Estabelecer esses fatos não equivale a uma justificativa da liberdade do indivíduo em relação a padrões absolutos ou noções metafísicas. Não expressa qualquer julgamento quanto às doutrinas em voga pelos defensores do totalitarismo, seja ‘direita” ou de ‘esquerda’. Não tem nada a ver com as afirmações de que as massas são muito estúpidas e ignorantes para identificar o que melhor atende as suas verdadeiras necessidades e interesses, e de que necessitam muito de um protetor, o governo, a fim de não se prejudicarem a si próprios. Tampouco procura discernir se há super-homens disponíveis para exercer tal proteção.
  • Sob o capitalismo, o homem comum desfruta de vantagens que, em épocas passadas, eram desconhecidas e portanto inacessíveis até mesmo aos mais ricos. Mas, com certeza, automóveis, televisões e geladeiras não fazem o homem feliz. No momento em que os adquire, ele pode sentir-se mais feliz do que antes. Porém, à medida que alguns desejos são satisfeitos, surgem novos. Assim é natureza”. (Sic.) in loco citato! – Sem destaques no original.
Enfim, esperando edição do breve texto acima transcrito, para enriquecimento do debate dialético democrático e científico e ciência de todo cidadão e cidadã, ainda que como contraponto à maioria dos comentários contrários às privatizações.
  • A principal característica do homem é de ele nunca desistir de aumentar seu bem-estar através de atividades intencionais”. – Ludwig von Mises. O bem que o Estado pode fazer é limitado; o mal, infinito. O que ele nos pode dar é sempre menos do que nos pode tirar”. Roberto Campos 😉
Enfim, quanto MAIOR o Estado… 😀
Abr
*JG

quarta-feira, 13 de junho de 2018

MAIS DE DOIS QUINTOS DO INFERNO JÁ NÃO SE LHES BASTAM



Joilson Gouveia*


Uma contribuição proficiente, profícua, efetiva, maior, melhor e segura, para a nossa “democracia tabajara”, seria o digno cidadão e cidadã de bem, consciente, decente, honesto, honrado e trabalhador OPTAR na sua pugnacidade pelo VOTO IMPRESSO (como determina a LEI) ou pela material, concreta e física CÉDULA ELEITORAL, haja vista dispor de mais de três meses para apuração, computação, totalização e constatação ou contestação pública, ostensiva, clara e transparente do resultado sufragado no pleito eleitoral - já que o STF alegou INCONSTITUCIONALIDADE do voto impresso, nessas "seguras, invioláveis, invulneráveis e imaculadas urnas digitais-eletrônicas, da venezuelana Smartmatic, de George Soros", cujas são válidas e usadas apenas nas “democracias cubana, venezuelana e tabajara”-, essa seria a mais eficaz, melhor e maior contribuição do cidadão/eleitor!
A lembrar que há os Fundos Eleitoral e Partidário, nos quais o “Governo” investe o que arrecada do cidadão-contribuinte [pagador-de-impostos, tributos, taxas, contribuições e serviços] e do “poço sem fundo”, da aviltada, espoliada e achacada Petrobrás [“(...) que não é uma caixa-preta... é branca e transparente... mas nem tanto assim (...)”], a ver:
"A empresa já chegou a investir R$ 232 milhões, em 2006, e era disparado o maior investidor da Rouanet. Hoje, a Petrobras é apenas a quinta entre as estatais na Rouanet. Também pedi para a Ancine os dados sobre investimento em cinema, via Lei do Audiovisual". (Sic.) In http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/patrocinio-cultural-respostas-ao-globo.htm
Na minirreforma eleitoral aprovada pelo Congresso neste ano, os parlamentares criaram um fundo com recursos públicos para financiar as campanhas eleitorais. Pela divisão desses recursos, que já vale na próxima eleição, cada voto para deputado federal vai valer R$ 17,63, determinando quanto cada partido vai receber. Como o total de deputados federais de cada partido tem grande peso na divisão dos R$ 1,716 bilhão do fundo, também já é possível estimar quando vale um deputado eleito: R$ 2,7 milhões a seu partido, em dinheiro do Orçamento da União.
R$ 1,71 bilhão é a quantia em dinheiro destinado ao fundo eleitoral em 2018. A quantidade que os dez maiores partidos receberão é discrepante em relação aos demais. Veja como esse dinheiro será dividido: Ver quadro abaixo ao final do texto. – Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com/2018/05/direitos-de-locomocao-reivindicacao.html
Com efeito, nada obsta que o eleitor filiado, militante ou simpático DOE sua contribuição, nos limites estipulados na LEI, conforme sua ideologia, ideia ou ideal, mas os recursos provenientes da arrecadação dos extorsivos, escorchantes e aviltantes impostos e da exorbitante, excessiva e excedente carga tributária acima de “dois-quintos-do-inferno”, aí já é demais. A saber:
O governo é necessário apenas para fazer valer essas regras abstratas e, por meio delas, proteger o indivíduo contra a coerção, ou a invasão da sua esfera de liberdade, por outros. Enquanto a obediência imposta a fins concretos comuns é equivalente à escravidão, a obediência a regras abstratas comuns (por mais opressivas que ainda assim pareçam) fornece o campo para a mais extraordinária liberdade e diversidade”. In “OS ERROS FATAIS DO SOCIALISMO”. P.88, Friedrich A. von Hayek. – Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com/2018/06/leis-soberanas-ninguem-delas-reclama.html
Encerro como antes tenho encerrado! Aliás, sobre os tais “quintos dos infernos” e “reformas e mais reformas”, insto aos leitores acessarem aqui, a saber:
Enfim, em nossas plagas, como sói acontecido, além errarmos mais de duzentas vezes, ainda anelam reeleger declarados “fichas-sujas”, condenados e réus de vasta folha-corrida criminal e processual pelos mesmos idiotas de que trata Nelson Rodrigues:A maior desgraça da democracia, é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas, que são a maioria da humanidade”.
Abr
*JG









terça-feira, 12 de junho de 2018

LEIS SOBERANAS NINGUÉM DELAS RECLAMA

Joilson Gouveia*

Tratando-se de leis soberanas todos respeitarão e ninguém será contra; claro!

Eis, pois, abaixo transcritos, alguns excertos do escólio do grande pensador e filósofo Aristóteles, sobre “Política”, que bem definem, explicam e caem como luvas à atual conjuntura caetés, onde o suserano descumpre leis e constituições – DESCUMPRE PRECEITOS FUNDAMENTAIS, que enseja o devido processo de impedimento ou Impeachment -, mormente sua palavra empenhada quanto aos compromissos, juras e promessas assumidos, antes de alçar ao Poder, a saber:
  • Há quem acredite que, embora o despotismo seja a pior das injustiças, o simples exercício de um governo constitucional sobre os cidadãos, ainda que justo, é um grande impedimento para o bem-estar do indivíduo. Outros têm a visão oposta; eles acreditam que a verdadeira vida do homem é a vida prática e política, e que todas as virtudes podem ser praticadas tão bem pelos políticos e governantes quanto pelos indivíduos. Há também aqueles que são da opinião que um governo arbitrário e tirânico é a única forma de se alcançar a felicidade; de fato, em algumas Cidades o objetivo de todas as leis e da constituição é dar a alguns homens o poder despótico sobre seus vizinhos”. (...)
  • E em todas as nações que são capazes de gratificar as suas próprias ambições militares, o poder militar é muito estimado, por exemplos, entre os citas, os persas, os trácios e os celtas”. (...)
  • Como pode a atividade de um estadista ou legislador resumir-se em uma prática que prescinde de legalidade? É certo que governar sem levar a justiça em consideração é um ato ilegalidade, pois se apela ao poder esquecendo-se do direito”. (Sic.) - Sem grifos no original – [Aristóteles, in Política, p. 236/237]
Urge relembrar que as Cidades eram Estados, nesses idos áureos e virtuosos tempos! Há mais, ainda, senão vejamos! - Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2018/04/o-discernimento-e-muito-mais-que-bom.htmlEntrementes, o “influenciador” parece insinuar ou tenta esquecer o seguinte:
  • Quando as leis não são soberanas, então surgem os demagogos, pois o povo torna-se uma espécie de rei múltiplo, uma espécie de unidade composta por muitos cidadãos; a maioria tem o poder em suas mãos, não como indivíduos, mas coletivamente”.
A retórica demagógica divide-nos, “e divisão é uma fonte de fraqueza” – Aristóteles: é aquela litania de “nós contra eLLes”! - “Ricos versus pobres”; “brancos & pretos”; “gordos x magros”; “altos x baixos”; “sindicalizados contra os sem-sindicatos etc. e tal”. Complementando com o escólio lapidar de Friedrich A. von Hayek:
  • “Esta suposição aparece na perspectiva atribuída a Voltaire de que ‘quand je peux faire ce que je veux, voilá la liberté’: quando posso fazer o que quero, eis a liberdade, na declaração de Bentham de que ‘toda lei é má, pois toda lei é uma infração à liberdade’ (1789/1887), na definição de Bertrand Russel de liberdade como a ‘ausência de obstáculo para a realização dos nossos desejos’ (1940:251) e em incontáveis outras fontes. A liberdade geral neste sentido é impossível, pois a liberdade de cada um submergiria pela liberdade ilimitada, ou seja, a falta de limites, de todos os outros.
  • A questão, pois, é como garantir a maior liberdade possível a todos. Isto pode ser feito restringindo uniformemente a liberdade de todos por meios de regras abstratas que evitem a coerção arbitrária ou discriminatória de ou por outras pessoas e impedem cada um de invadir a esfera de liberdade de qualquer outro (ver Hayek 1960 e 1973, e capítulo 2). Em suma, fins concretos comuns são substituídos por regras abstratas comuns. O governo é necessário apenas para fazer valer essas regras abstratas e, por meio delas, proteger o indivíduo contra a coerção, ou a invasão da sua esfera de liberdade, por outros. Enquanto a obediência imposta a fins concretos comuns é equivalente à escravidão, a obediência a regras abstratas comuns (por mais opressivas que ainda assim pareçam) fornece o campo para a mais extraordinária liberdade e diversidade”. In “OS ERROS FATAIS DO SOCIALISMO”. P.88, Friedrich A. von Hayek.
Enfim, quando governos não fazem valer essas regras abstratas e, muito pior ainda, descumprem-nas, desdenham-nas, espezinham-nas e olvidam-nas, urge, pois, o seu impedimento imediato; claro! A lembrar: “quando os que mandam (governam) perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito” – Georg C. Lichtenberg.
Abr
*JG
Adendo Post Scriptum:
Simples: Leon Tolstoi: “Mas a verdade é que não só nos países autocráticos como naqueles supostamente livres – como a Inglaterra, a América, a França e outros – as leis não foram feitas para atender à vontade da maioria, mas sim à vontade daqueles que detêm o poder”.
Abr 🙂 😉
*JG