Joilson Gouveia* |
É,
pois, por demais ignominioso, reprovável, deplorável, deprimente e degradante
senão infenso, ofensivo e contrário aos princípios disciplinares norteadores e
regradores das atividades de polícia ostensiva da briosa castrense caetés, que
prima pelo respeito à disciplina e hierarquia perenes da corporação, mormente à
legalidade legítima, bem por isso que merece objurgação, reproche e reprimenda
à altura de suas reponsabilidades e transgressões havidas, no caso sub
examine.
Ao que
se nos antolha do indigitado fato narrado, gravado, filmado e “discutido” nas
redes sociais, faltou bom senso, diálogo respeitoso senão açodado acirramento
entre `às partes: uma no estrito, rígido e rigoroso cumprimento do dever-poder
legal e outros no equivocado uso de suas abusivas “autoridades”!
Ademais,
se incorreu em erro o superior hierárquico, ainda assim, não poderia nem
deveria deixar de ser observados e/ou descumpridos os respeitosos tratamentos
de sã camaradagem e espírito de corpo existentes na Corporação, ainda que
inabilitado para condução de um veículo oficial, é, pois, dever de todos se conhecerem
mutuamente, sobretudo por parte dos subordinados aos seus superiores
hierárquicos e destes acatarem às ordens e sinais de abordagens de veículos em
atitudes suspeitas; claro!
Ademais,
punir aos subordinados sem a devida apuração dos fatos, denota descumprimento da
legalidade, impessoalidade e imparcialidade ou açodado compadrio entre o “transgressor”,
que firmou a comunicação dizendo-se desrespeitado e hostilizado ou ameaçado por
regulares e preventivas atitudes de técnicas de patrulhamento e de policiamento
ensinadas pela própria Corporação, que adrede o socorreu ou o atendeu punindo-os
sem o devido processo legal administrativo e disciplinar, com o contraditório e
ampla defesa, como todos os meios e recursos que se lhes são inerentes!
Oxalá!
O comandante geral da corporação, a corregedoria ou até mesmo o Conseg
cumpram com seus deveres-poderes legais, regulamentares e disciplinares que o
caso está a exigir, para preservação dos pilares da hierarquia e disciplina! O
limite, liame e esquadro legais e disciplinares sejam o norte e solução do imbróglio,
mixórdia e celeuma que macula, suja e enodoa a imagem corporativa caetés!
Forçoso
admitir que o affair que “viralizou” e “bombou” nas redes sociais, na
linguagem adotada por seus usuários, episódio gravado em vídeo por um dos
policiais de serviço, a serviço e em serviço, ao abordarem um veículo oficial,
para uso exclusivo em serviço, de serviço e a serviço e expediente de ofício da
corporação, no momento conduzido por pessoa estranha aos seus quadros de
efetivo e contingente institucional ou por oficial à paisana ou não devidamente
uniformizado ou sem farda: o uniforme da briosa representa a majestade da lei e autoridade do
governo – temos dito! Assim, pode-se inferir do caso, que um
erro não justifica o outro, bem como também dois erros não dão um acerto
jamais!
Enfim,
o “uso exclusivo em serviço” de
veículos oficiais não se presta ao uso privado, pessoal, particular, individual
e inadequado, inapropriado e ilegítimo por useiros vezeiros fora de seus fins,
finalidades e objetos oficiais e de ofício, sob pena de uso ilegal ou desvio de
finalidade! Ou não?
Reitere-se:
o uniforme da briosa representa a autoridade do governo e a imperiosa e imperativa
majestade da lei, pelo que não pode nem deve ser espezinhado, desdenhado ou
menoscabado por nenhum cidadão, cidadã e, sobretudo, por nenhuma “autoridade”!
A ver:
"O
comandante-geral da Polícia Militar de Alagoas, coronel Marcos Sampaio,
informou através de nota que vai apurar as denúncias envolvendo uma abordagem
no Litoral Sul de alagoas, onde um dos coronéis que pertence à corporação teria
supostamente abusado de autoridade.
O caso gerou grande repercussão nas redes sociais depois que três militares foram presos após uma abordagem
a um veículo de um coronel da mesma corporação, na última quarta-feira, 22,
no Trevo do Gunga.
A ação foi questionada por
entidades que lançaram neste domingo, 26, uma nota de repúdio.
Marcos Sampaio reiterou que “não compactua com desvio de
conduta ou abuso de autoridade, seja quem for os envolvidos, e afirma que todos
os fatos serão averiguados por meio de procedimento administrativo”.
Veja a nota na íntegra:
O comandante-geral da
Polícia Militar de Alagoas, coronel Marcos Sampaio, vem a público informar que
vai apurar, com rigor, todas as denúncias referentes a abordagem realizada por
uma guarnição do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRp), durante a última
quinta-feira (23), na Barra de São Miguel, na qual, envolveu um coronel da
Corporação.
Marcos Sampaio não
compactua com desvio de conduta ou abuso de autoridade, seja quem for os
envolvidos, e afirma que todos os fatos serão averiguados por meio de
procedimento administrativo.
Em relação às
transferências dos policiais militares, o coronel ouvirá o chefe do Estado
Maior Geral (EMG), que respondia pelo comando da Corporação, no momento em que
o fato ocorreu". (Sic.) In http://www.tnh1.com.br/noticias/noticias-detalhe/geral/comando-geral-da-pmal-vai-apurar-denuncias-de-suposto-abuso-de-autoridade-de-coronel/?cHash=235b36c14e6b54891818e8d75943bd1c
Abr
*JG