Joilson Gouveia* |
Percebe-se que sempre usam do gerúndio, nas suas “imediatas”,
“céleres desculpas prontas” enquanto respostas, ações e atitudes e/ou
“soluções”: “estamos reduzindo”… “estamos tentando”… “fazendo”…
“providenciando” ou “resolvendo”; nada é no particípio passado ou finito,
deferido, acabado e definitivo, a despeito de inúmeras “reformas
administrativas” e “programações computadorizadas, planilhas planificadas
“otimizadoras”, internalizadas e interligadas ou sistematizadas por “redes de
internet e intranet”, “banco de dados”, “formatações” etc.”, que não passaram
de simples variação, troca ou mudança de nomes para abreviadas siglas pomposas
e da moda: trocaram administração por GESTÃO, SEADGRH, SEPLAG, SERPRO, SEINFRA,
SIAFE, SLUM, DRHP, SEDS, SAC’s, JÁ’s e quejandos que excedem naturais
“gestações” paquidérmica e anfíbia ou batráquia:
- “A Salamandra Alpina (“Salamandra atra”), anfíbio que vive no Alpes Suíços, precisa de cerca de 38 meses para que seus filhotes se desenvolvam completamente. Sua gestação de três anos e dois meses é superior à da elefanta asiática, de 22 meses, comumente citada como a espécie com a maior gestação do mundo animal”.
A lembrar a boa-vontade, gentileza e urbana disposição e
atenção dispensadas aos interessados postulantes que buscam a solução de seus
pleitos legais e legítimos…
Há, pois, empoeirados processos (de pleitos simples e
fundados e fundamentados em constituição e respectivas leis estatutárias) cuja
mora excede lustros e quinquênios, uma simples mudança de nível por especialização
e respectivos retroativos à data da protocolização, por exemplo, de assuntos
triviais, comuns, corriqueiros, ordinários e rotineiros, que peregrinam por
dezenas de seções, setores, assessorias, procuradorias e chefias, direções,
gerências e superintendências; sem falar que uma gama de processos novos “andam
ou correm mais que os mais velhos”, no mais da vez, por quê?
Onde a eficiência, probidade, diligência, eficácia e
imparcial impessoalidade?
Enfim, esses gestores são inteligentes em excelentes em desculpas:
“Pessoas que são boas em arranjar desculpas raramente são boas em qualquer
outra coisa”. Benjamim Franklin
Abr
*JG
P.S.: Nem se cogite tocar em PRECATÓRIOS!
*JG
P.S.: Nem se cogite tocar em PRECATÓRIOS!
Meus mais efusivos, serenos, singelos e sinceros encômios às
postagens de Maria Eduarda, Carlos, William Rogers e André, pelos coerentes,
procedentes, percucientes, inteligentes e contundentes comentários esposados,
malgrado desconcorde desse último, haja vista que os PRECATÓRIOS
ainda não foram liquidados, infelizmente, que aguardamos desde 2001, mormente
os dos servidores castrenses inativos, ativos, viúvas e pensionistas dos
desamparados castrenses.
Ademais, como bem observado pelo leitor Cláudio, acima
destacado, não basta estar na lei um elenco de “direitos” do servidor, que não
são respeitados, observados, cumpridos e efetivados ou implementados, como por
exemplo a progressão ou ascensão imediata, na carreira, porquanto enquanto
sendo Direito implica, acarreta e enseja Dever ex-officio, da Administração, para
com os mesmos administrados, não é favor, benesse tampouco bonomia nem
sinecuras e graçolas, como sói acontecido, mormente aos apaniguados, no mais da
vez.
Gestor que é gestor não se explica nem se desculpa tampouco
se justifica. Gestor soluciona, resolve, decide. Ou seja: defere ou indefere;
não posterga – “não empurra com a barriga”, não procrastina etecetera.
Gestão sem controle, coordenação, fiscalização, supervisão e,
sobretudo, avaliação de desempenho da execução só gera isso tudo: insatisfação;
reclamação; confusão; decepção e frustração; ou não?
Abr
*JG
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