Joilson Gouveia* |
Meu
preclaro, predileto, proficiente e profícuo literata caetés e tupiniquim “Peninha”,
em seu blog http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2017/04/28/o-que-a-bancada-de-alagoas-aprendeu-com-as-manifestacoes-desta-sexta-feira/
traz-nos alguns questionamentos e alertas aos nossos “representantes
parlamentares” – que mais representam a si mesmos, como todos sabemos e já
replicamos – mas tentaremos desconcordar de alguns questionados pontos ainda
que anua com outros abaixo transcritos, a saber:
· “A greve geral desta sexta-feira não parou o
Brasil, mas foi um passo fundamental para que os congressistas sintam a
preocupação e a
repulsa da maioria dos brasileiros – os que dependem dos salários e
da Previdência social para viver com alguma dignidade – aos projetos de reforma da dupla
Temer-Meirelles.” (Sic.) – destaquei.
Desconcordando, relembre-se
que, nem foi tampouco o é “a maioria”
do povo e os indigitados projetos remontam ao fabianismo anterior às “gestões
do criador e de sua criatura”, inclusive defendida por eLLe, e
contida na mesma PEC/241, de Joaquim Levy e Nelson Barbosa = Henrique
Meirelles – vide nosso blog in
http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/04/o-fiasco-de-uma-debacle-greve-geral-de.html
-, o qual fizera parte dos governos
desde então.
·Os números sobre a
Previdência, fartamente divulgados – sem contraditórios – pelo governo na
chamada grande imprensa precisam ser considerados, sim, mas com reservas.
· Por que, de repente,
um país que gasta 47% do orçamento da União com pagamento da dívida pública, descobriu que são
os assalariados e aposentados os culpados pela crise? E se todos
precisam fazer um esforço, dar ainda mais – mesmo que não tenha -, como
explicar os recordes de lucros das instituições financeiras?” (Sic.) – sem grifos
no original.
Em verdade, de fato e na
prática, desconfio que haja “crises” senão pretextos aos seus nefastos, nefandos e
funestos subterfúgios de intentos ardilosos, escamoteados e dissimulados de “investirem, doarem e desviarem” mais
grana brasileira aos países de bandeiras escarlates e demais tiranias mundo
afora: “o socialismo só
funciona com grana brasileira - Olavo de Carvalho” – ver mais aqui, a saber:
a) http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/01/o-fundamental-e-sua-saida-por-renuncia.html;
b) http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/10/crise-de-energia-ou-mais-um-engodo.html;
c) http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/01/ella-e-propria-crise.html,
e; d) http://gouveiacel.blogspot.com.br/2015/07/crise-e-invencao-da-situacao-ou.html.
Inclusive,
cite-se não só os investimentos noutros países de matizes
escarlates, sobretudo os generosos perdões
de dívidas ou doações e novos empréstimos aos caloteiros de sempre, bem
como ardiloso repasse à paradisíaca ilhota cubana, escabrosa terceirização da saúde brasileira pelo tal “programa MAUS
médicos, MÁ saúde”: a) http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/04/dias-melhores-virao-hao-de-vir-sim-bom.html
e b) http://gouveiacel.blogspot.com.br/2013/07/um-programa-que-e-de-tirar-o-chapeu-mas.html,
dentre outros mais no Blog.
· “As mobilizações que, repito, não pararam o país,
servirão de alerta para os as bancadas federais – inclusive aqui de Alagoas,
com nove deputados e três senadores. Eles não podem simplesmente seguir a
vontade do governo que, num momento de revelação do sobrenatural, descobriu
quem são os responsáveis pelo buraco nas contas públicas.
· O que aconteceu, e
deve acontecer mais ainda, vai além da visão da CUT, Força Sindical, partidos
ditos à esquerda. É uma questão de interesse nacional, da maioria do povo
brasileiro. O
maniqueísmo cega, e cegos ficamos a ponto de não enxergar o Brasil
real. A oitava economia do mundo, ocupando – segundo a ONU – a 79º posição no
ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): um dos dez países
socialmente mais desiguais do planeta.
· Culpa de quem, cara pálida?” (Sic.) – sem destaques no original.
Sinceramente: tens certeza
de que ignora, duvidas ou não sabes mesmo de quem é a culpa? A resposta é muito
simples: a redemocratização fracassou e deu-se o
vaticinado por Ernesto Geisel e João
Batista de Oliveira Figueiredo, confessado, inclusive, por Emílio
(Odebrecht) – ver no meu Blog: a) http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/10/redemocratizacao-fracassada-direita.html
e b) http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/11/eramos-felizes-ah-como-eramos-felizes.html.
·“Temer não teme sua impopularidade, que só faz crescer, mas é de se perguntar se os nossos deputados federais e senadores
também estão se lixando para os eleitores alagoanos.
·E se houve algum exagero, barbarismo, nas
manifestações desta sexta-feira, será
que o nosso modelo de Civilização é Marcelo Odebrecht?”
De
lembrar que nem o atual, que fora o VICE “ideal,
perfeito, preferido, proficiente e profícuo (escolhido a nove dedos, por duas vezes consecutivas), nem a criatura se importam com popularidade – só as celebridades dão valor a isso: aliás, aquelas mesmas
mantidas pela Lei Rouanet, dentre outros intelectuais sinistros.
Ah!
Para encerrar, trago a colação alguns excertos de Olavo de Carvalho sobre um paralelo que ele
faz entre as matanças perpetradas pela PETA
– People for the Ethic Treatment of
Animals, que teria sacrificado 14.400 animais – vide in www.petakillsanimals.com - com as
atrocidades havidas no Camboja, no massacre de três milhões de civis mortos,
mais de três vezes o total de vítimas da guerra (Leia-se a história completa em
Triumph Forsaken. The Vietnam War,
1954-1965, de Mark Moyar – Cambridge University Press, 2006.
Diz-nos
o mestre Olavo, a saber:
·
O paralelo entre a
matança de animais e a de seres humanos não é fortuito: em ambos os casos um
discurso atraente, condensado em slogans
de grande impacto repetidos ad nauseam
pela mídia, recobriu com o manto do prestígio moral uma gangue de sociopatas
assassinos, criminalizando os que se opunham a seus panos macabros e
transformando cidadãos inocentes em cúmplices daquilo que existe de pior no
mundo. O fundo ideológico, nas duas ocasiões, é o mesmo: a inversão revolucionária
dos sentimentos morais, a imposição do mal em nome do
bem.
·
Educado nos princípios
do relativismo, que entrou na moda quando eu era adolescente (embora os adolescentes
de hoje acreditem ser os primeiros a tomar conhecimento dele), demorei muito para
descobrir por experiência – e tive enorme dificuldade de admitir – que no mundo
há pessoas muito boas e pessoas muito más, separadas por abismo irredutível.
Hoje em dia, quem quer que proclame em voz alta a existência dessa diferença,
que salta aos olhos na vida diária, é imediatamente acusado de ‘maniqueísmo’.
·
Mas isso não senão uma
inversão a mais, pois o maniqueísmo, historicamente, consiste
em equalizar o bem e o mal como princípio, neutralizando a diferença de valor
que os separa. E eu não sou covarde o bastante para me abster de
dizer as coisas como as vejo, só por medo de uma rotulação pejorativa cuja
falsidade já se revela na própria semântica do termo.” (Sic.) – se grifos no
original. – Vide p. 148/149, em “O mínimo que
você precisa saber para não ser um idiota”.
Enfim,
sobre o maniqueísmo assestado, faço de
suas as minhas palavras, pois somente os bobos
sinceros não enxergam ou não sabem ou fingem nem saber que todo o mal que há provém desses
desgovernos escarlates, desde a debacle redemocratização,
quando éramos felizes, e como fomos
felizes!
A barbárie
é uma constância típica e própria dos regimes socialistas!
Onde o socialismo prosperou (ou prospera), meu caro literata?
–
Ah! Não vale citar os livros do MEC, da “pátria educadora”,
combinado?
Temos
dito, repetido, reiterado e replicado!
Abr
*JG