domingo, 19 de março de 2017

MAIS DE TRÊS LUSTROS ESPERANDO OS PRECATÓRIOS

Joilson Gouveia*

O caro leitor Petrucio, em seu lúcido, pertinente, coerente e contundente comentário, no qual refere e questiona sobre os nossos sacrossantos olvidados PRECATÓRIOS, especialmente dos servidores castrenses estaduais de nossa briosa caetés, ativos, inativos e pensionistas, que amargam, pelejam, sonham e sofrem alimentando a esperança de que algum governador honre suas calças e paguem-nos, ainda que uma boa parte de “sortudos” o tenham recebido, com ou sem “ágio”, inclusive editamos, repetimos e reiteramos alguns textos cobrando de cada governo, desde então, senão vejamos, a saber:

· PRECATÓRIO JUDICIAL, DESCUMPRIMENTO É CRIME DE RESPONSABILIDADE?

·        Diz o douto Kioshi[1], “Precatório judicial significa requisição de pagamento feito pelo Presidente do Tribunal, que proferiu a decisão exeqüenda contra Fazenda Pública (União, Estados, DF e Municípios), por conta da dotação consignada ao Poder Judiciário.
·        É a forma de execução por quantia certa contra a Fazenda Pública, regulada pelo art. 730 do CPC. Funciona como sucedâneo de penhora, em virtude do princípio da impenhorabilidade de bens públicos.
·     É dívida judicial. Aliás, na CF (Art. 100), e Carta Caetés trata deles: Art. 129 (...), os pagamentos devidos pela Fazenda Estadual ou Municipal, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, (...).§1º É obrigatório a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos constantes de precatórios judiciários, (...), fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte.§2º As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados ao Poder Judiciário, (...), cabendo ao Presidente do Tribunal determinar o pagamento, segundo as possibilidades do depósito, e autorizar, a requerimento do credor e exclusivamente para o caso de preterição de seu direito de precedência, o seqüestro da quantia necessária à satisfação do débito.
·      Logo, é ordem de pagamento dada pelo Presidente do Tribunal, “que proferiu a decisão exeqüenda, por conta de dotação consignada ao Poder Judiciário, isto é, por conta de verba que não pertence ao Executivo, nem ao Legislativo ou ao MP, mas tão somente ao Judiciário. Não existe, data vênia, nem pode existir precatório sem decisão judicial, munida de força coativa.”
·       As verbas ordenadas ao Judiciário, para precatórios, têm o mesmo caráter das do Legislativo e Judiciário e ao MP, cujas deverão ser-lhes pagos até dia 20 de cada mês, conforme art. 168, da CF, iguais aos duodécimos desses Poderes. Tem-se que seu descumprimento já se incorporou definitivamente na cultura das instituições públicas do País, nas 3 esferas políticas, mormente, nas estaduais e municipais, cujos insensíveis governantes disputam entre si o privilégio de bater o Record cada vez maior no que se refere a insubmissão à ordem regularmente emanada dos Tribunais, com vistas à obtenção de novo calote constitucional, por meio de emendas espúrias.”
·      Aos que implorem “bater as portas do Judiciário para ver reconhecido o seu direito violado pelo Estado, terão que enfrentar um processo lento, complexo, caro e dispendioso. Findo esse angustiante processo judicial, que soa como escárnio ao usuário da justiça, segue-se a burocracia do precatório judicial, cujo pagamento se arrasta por décadas, mais por falta de vontade política, e menos por falta de recursos financeiros, se levada em conta o princípio da gestão responsável, inserto na LRF.”
·      O desprezo às leis orçamentárias do País já é tradição. “A violação contínua e sistemática de suas normas já se incorporou na rotina dos governantes, como se fosse uma qualidade, que dignifica a Adm Pública. É preciso livrar a nossa sociedade dessa cultura, que atinge e afronta a cidadania,...”
·       Pena não seja lido pelos governantes, para inclusão nas suas LDOs e, por conseguinte, quitação dos precatórios judiciais, por dever e lisura de Bom-Gestor, os quais juraram cumprir às Leis e Constituições, que “perde a validade quando deixa de ser eficaz.”[2]
·         Editado em O Jornal, de 10.12.2008.
Eis os demais textos-rememorações, a saber:
Enfim, que fim levou ou que fim deram em nosso PRECATÓRIOS?
Abr

*JG

À NOITE TODOS OS GATOS SÃO PARDOS, MAS O DIA SEMPRE VEM!

Joilson Gouveia*

Traz-nos o literata caetés e tupiniquim, Ricardo Mota, em seu renomado Blog, in http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2017/03/17/renan-calheiros-aposta-na-ampliacao-da-lista-de-janot-em-alagoas/ um brevíssimo texto sobre a “grande aposta” do famigerado teimoso, renitente e recalcitrante “rei-do-gado-dourado” caetés, a saber:
·         “O senador Renan pai acusou o golpe da nova lista de Janot.
·         Não por ele, é verdade, que já esperava estar na relação de possíveis investigados – a se confirmar pelo STF – decorrente das delações premiadas da tal Odebrecht.
·         Mas a preocupação de Calheiros acontece por causa da inclusão do nome do governador Renan Filho na lista, que ele sabe que aconteceu por culpa dele (se é que o senador consegue fazer uma autocrítica neste nível).
·         A grande aposta do líder do PMDB é no aparecimento de novos nomes locais na Lista de Janot, o que ele tem dito a seus interlocutores, mesmo que não sejam de operadores, gente que trabalhava a soldo para a Odebrecht.
·         O raciocínio é: “Somos todos iguais nesta noite. (Sic.) – Sem destaques no original.
Ora, como assim: G.O.L.P.E.? A mesma ladainha, cantilena e litania ou latomia de sempre, tal e qual os aliados escarlates comunapetralhistas esbravejaram, vociferaram e bramiram antes, durante e depois do Impeachment [da defenestrada “inocentA” que sofreu uma “queda, sem coice”: tecida, tramada e urdida num conluio deLLes; “perde-se os anéis nunca os dedos!], do qual tanto usaram, pugnaram e postularam de 1990 a 2002!
Aliás, se “já esperava estar na relação” não há surpresas tampouco golpe, “a se confirmar pelo STF” (dependendo deste que existiria somente para Soltar Todos Finórios; estará livre, leve e solto!), pois que ciente, cioso e convicto do que fizera; claro! – Não há anjos nem santos, ainda que nem todos sejam demônios!
Preocupação é coisa de quem tem escrúpulo, serenidade, sobriedade, sensatez, seriedade, honorabilidade, honestidade, honradez e a mais mínima decência como virtudes e valores éticos e morais, coisas raríssima de se ver, ouvir e saber de uns “trezentos picaretas”, segundo esbravejado por aquele “asceta de prístinas virtudes”, que se diz anistiado (?) – Aliás, sobre mea culpa e falibilidade, já dissemos:
·         A falibilidade é inerente ao ser-humano, e MORO, a despeito de ser tido como o verdadeiro herói nacional, é mais que humano, de carne, osso e de coração, ao suspender o seu próprio decreto!
·         O que não ocorre jamais com os comunapteralhistas que sempre culpam aos outros por seus desatinos, desmandos, erros, falhas e crimes, conforme se lhes são imputados! Ou não? A culpa é sempre dos outros! DeLLes nunca, jamais e em tempo algum! Ou dizem: “os outros também fizeram antes” – como se os crimes dos outros os absolvessem dos seus! – In http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/09/dialeticas-ponderacoes-ou-objurgacoes.html
Malgrado todos os demais políticos/parlamentares/adversários ou correligionários e/ou aliados “partidários” implicados, envolvidos ou imersos no lodaçal pantanoso fétido e infectocontagioso e contagiante dos mesmos, ainda assim, tal hipótese – bem provável, por sinal – em nada aliviará, remirá ou o inocentará, bem como também dos “respingos” legados ao seu sucessor, e fruto da mesma árvore! Ou não? Tal ilação ou “aposta” apenas os tornam iguais na mesma lama, ainda que encoberta pelas sombrias noites, que fazem de todos os gatos pardos!
Entrementes, após a escuridão noturna sempre brilhará a luz do sol da verdade que faz a distinção de todos os “gatos” – chega de gatos por lebres!
Enfim, sua maior “aposta” e esperança de todos os finórios é a bazófia, bravata e prosápia do fanfarrão que se diz “jararaca” ao esbravejar, a saber: “O Poder Judiciário não vale nada. O que vale são as relações entre as pessoas.” – ver abaixo, em nosso Blog, in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/03/mens-legis-versus-mens-legislatoris.html.
Em verdade, espero que a Ministra e Presidente do STF, Cármem Lúcia não olvide suas próprias palavras e esteja convicta, ciosa e correta http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/01/o-crime-nao-vencera-justica-nem-os.html e derrua ao aforismo de “o crime compensa”, ainda que tenha recompensado e, sobretudo, recompensado com polpudas indenizações aos condenados reclusos e sentenciados pela própria Justiça, mas ateste, prove e comprove que nossas mais altas cortes não estão “totalmente acovardadas”!
Abr

*JG


NEM TODO ELEITOR É CÚMPLICE DESSES RENOMADOS VESTAIS

Joilson Gouveia*

Pueril pensar ou agnóstico, ignaro e ignoto senão equívoco grosseiro, maior e bem mais ainda tentar imputar ao eleitor todas culpas e (ir) responsabilidades pela incúria, desídia e ímproba ignomínia indecorosa, inescrupulosa e criminosa de ignominiosos políticos/parlamentares, mormente daqueles que têm “O Príncipe”, de Niccolo Machiavelli, o Nicolau Maquiavel, como livro de cabeceira, os quais olvidam ao escólio de um Abraham Lincoln, a saber:
a)       Nenhum mentiroso tem uma memória suficientemente boa para ser um mentiroso de êxito”;
b)       Podeis enganar toda a gente durante certo tempo; podeis mesmo enganar algumas pessoas todo o tempo; mas não vos será possível enganar sempre toda a gente”, e;
c)       Não poderás ajudar aos homens de maneira permanente se fizeres por eles aquilo que eles podem e devem fazer por si próprios”.
Ademais, nesse sentido, lapidar e inolvidável o cruel escólio de Stalin: “Voto nada decide; quem conta os voto decide tudo”!
·         Ao ensejo trago mais duas breves máximas, em forma de aforismo: “O homem que se vende recebe sempre mais do que vale”, atribuída ao “Barão de Itararé”, e “Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão”, da lavra de Eça de Queiroz.
·         No entanto, no nosso querido Brasil e, sobretudo, nas plagas Caetés, os nossos políticos ou “nossos representantes”, além de se venderem pelo que realmente “valem” tanto quanto o conteúdo das fraldas, descobriram nas “invioláveis, invulneráveis e imaculáveis URNAS ELETRÔNICAS DIGITAIS, da “Smartmatic venezuelana”, como instrumento, forma, meio e segura garantia de não serem mudados, como sugeridos por Eça de Queiroz.
·         De outro lado, já nos iludem, enganam e ludibriam com as eleições sazonais nas tais urnas incontestáveis, inauferíveis, incontroláveis e (in)auditáveis, “onde quem conta os votos decide tudo” (como bem dissera Stalin) para dar uma aparência de democracia ou de legalidade, transparência, publicidade, serenidade, seriedade, honestidade e lisura nessa aristodemocracia -http://gouveiacel.blogspot.com.br/2011/06/aristodemocracia.html - em que vivemos (ou sobrevivemos) neste aviltado, espoliado, depenado, achacado, assaltado, “desviado e doado” Brasil, principalmente na pós-ditadura-militar: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/12/sempre-seremos-os-viloes-e-elles-os.html, mormente com a debacle redemocratização: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/10/redemocratizacao-fracassada-direita.html. – In http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/02/tudo-que-tem-preco-nao-tem-valor.html.
Por que é que, nos EUA e nos demais países de primeiro-mundo, suas eleições não se processam mediante urnas eletrônicas digitais? Eis o que dissemos, a saber:
·         O que o povo precisa e deve saber (e jamais esquecer) é que o atual “governo”, o qual fora o VICE ideal deLLa, por duas vezes consecutivas, é uma mera, simples e curial ou trivial continuidade daqueles governos anteriores e não só dos desastrosos desgovernos comunapetralhistas – mas daqueles mesmos esquerdistaPATAS que alçaram ao “Poder” pelo VOTO, estribados “nas seguras, invioláveis e invulneráveis urnas eletrônicas” (Engraçado: nada ou nenhum órgão, instituição, secretaria ou ministério desses governos funciona a contento, condignamente e em prol do bem-comum ou bem-estar-social da nação e progresso do país, exceptio as eleições – onde os mesmos de sempre são “eleitos” por mais de seis lustros) legitimando o engodo sazonal eleitoral, que é de uma eficiência e eficácia inimagináveis, incontestáveis e improváveis, conquanto indiscutíveis ou jamais auferíveis – “o voto nada decide; quem conta os votos decide tudo” – Stalin. Daí se pensar que vivemos numa democracia! – In http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/12/sempre-seremos-os-viloes-e-elles-os.html
Alto lá, caras-pálidas! Sou eleitor, ainda que obrigatoriamente, mas não somos cúmplices! Portanto, imputar, responsabilizar e culpar ao povo ou ao cidadão/eleitor é mero equívoco brutal senão idiotice* ou a mais fácil maneira, meio e modo de escamotear, dissimular e ludibriar ou encobrir ou até mesmo inocentar e remir os ignominiosos, indecorosos, inescrupulosos e criminosos políticos/parlamentares, especialmente os envolvidos no lodaçal pantanoso em que se encontram; ou não?
·         Idiotice – “Em grego, idios quer dizer o mesmo”. Idiotes, de onde veio o nosso termo ‘idiota’, é o sujeito que nada enxerga além dele mesmo, que julga tudo pela sua própria pequenez.” Loco citato, In Olavo de Carvalho, na obra “O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota”.
Enfim, o eleitor ao “escolher” seu “candidato” não o outorga carta-branca para a improbidade indecorosa, inescrupulosa e criminosa, apenas é iludido pelas “eleições-democráticas” sazonais porquanto imposta por eLLes: tudo se resolve mediante eleições-gerias; já notaram? Põe; mas não os depõem! Pôr sem depor é não dispor de nenhum Poder, a saber:
·         Eleitor; antes do pleito eleitoral, bastante disputado, visitado, abraçado, "valorizado" e assediado, depois dela seu valor é de um bagaço da laranja chupada! Temos PODER de PÔR, mas nunca para DEPOR! Somos Eleitor-cidadão pela metade! Outorga; mas não expurga! Tem poder de botar, mas nunca de tirar. É obrigado a ser eleitor, como pode se dizer que há o DIREITO DE LIVRE ESCOLHA quando a soma, dos votos nulos, brancos e abstenções ou faltas às eleições, foi BEM maior do que os VOTOS obtidos pela presidenta? Essa democracia está errada, a imensa maioria disse não ao que aí está e, portanto, pela regra democrática esse “governo” não me representa. – in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2014/05/democracia-ou-ditadura-de-uma-minoria.html
Abr

*JG

sábado, 18 de março de 2017

OS VESTAIS ESTÃO DESNUDOS E SUJOS DEMAIS; OU NÃO?

Joilson Gouveia*

Dissemos em nosso breve comentário anterior, num simples questionamento, a saber: “O que dá o coqueiro senão cocos, enquanto frutos dele, ainda que suas palhas cubram e protejam alguns!?” – Um outro leitor, destacou sua indignada indagação, a saber: “Pergunta: Um pé de laranja pode dá abacaxi?” – ambas denotam meras dúvidas ou questionamentos simples sobre os “inusitados fatos” trazidos à baila por quem, certamente, ignora, olvida ou desconhece o recém-divulgado “fato”, abordado sobre alguém que detém mais de uma dúzia de imputações, denúncias, queixas, inquéritos, processos e citações noutros depoimentos contidos nas mais diversas declarações colacionadas noutras tantas declarações-premiadas ou de várias “gravações”, que corroboraram participações ou envolvimentos nos mais diversos desbragados, escabrosos, oprobriosos, inescrupulosos e até mesmo criminosos episódios narrados e divulgados pela mídia sobre os nossos impolutos, probos e vestalinos imaculados representantes parlamentares, inclusive já se foi dito que há 100%, no caso dos caetés! Ou não? Onde a surpresa ou alegada e aduzida indignação ou mesmo contemporizada e ponderada “injustiça”? Como alegado pelo nobre “Peninha”, a saber:
·         Não acho justo transferir sentença, mesmo que de pai para Filho.
·         Não se trata de desvinculá-los na atuação política.
·         Mas também não se pode dizer que o submundo das articulações políticas seja uma ação inerente, inevitavelmente, à atividade política.
·         Se o dinheiro que abasteceu, via PMDB (presidido por Renan pai), a campanha de Renan Filho é sujo, que isso seja analisado dentro dos limites da lei.
·         Apontar Filho, neste momento, como operador de um esquema criminoso, que vem sangrando os cofres da Nação há décadas – já disse em juízo Emílio Odebrecht -, seria injusto, assim me parece.
·         Mas é inevitável também que Renan pai contamine a imagem do Filho, que vem fazendo um governo bem avaliado, com pontos positivos, e num momento de profunda dificuldade para o setor público.
·         Ninguém pode se chamar Renan Calheiros Filho, no atual cenário político nacional, impunemente.
·         Mas, repito: não se deve transferir a pena moral e política de um para outro.
·         O histórico de Renan pai é longo e tortuoso, e com a ajuda do tal foro privilegiado ele nunca, nem ao menos, chegou a ser julgado pelo caso Mendes Júnior, de 2007.
·         O problema é que os fatos em que ele é citado – e não como um virtuoso do Congresso Nacional – acabam por respingar em Renan Filho.” (Sic.) – Sem grifos no original!
É cediço de que lá, no Congresso Nacional, “não há santos nem anjos”, ainda que nem todos sejam vestais tampouco estejam na mesma vala, sarjeta e lodaçal, há exceções sim, mas que não alcançam-no; é fato! Nem ao próprio nem aos demais senadores alagoanos tampouco todos ou quase todos nossos “parlamentares”, infelizmente! Ou não? – Numa única verdade, o “asceta de prístinas virtudes” assim vociferou sobre o Congresso Nacional: “lá há uns trezentos picaretas”; acertou na qualidade, errou na quantidade; ou não?
Data vênia, meu perlustrado literata caetés e tupiniquim, mas dinheiro não dá árvores, nem coqueiros ou em pés-de-laranjas tampouco há “jantar-de-graça”, mormente quando se trata desses vestais “políticos”; ou não?
Bem por isso, tíbias, pífias e frágeis essas aduzidas e expostas teorias discorridas pelo nobre, lúcido, culto, inteligente e coerente “Peninha”, a saber:
·         Exemplo: Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, diz que deu R$ 1 milhão a Renan pai para a abastecer a campanha de Filho, em 2014.
·         Em troca, Calheiros intercederia por ele no negócio bilionário de Angra 3. Ou seja: a se confirmar a delação de Pessoa, seria mais dinheiro sujo na campanha de governador.
·         Quem arranjou a grana?
·         Que page por isto, se confirmadas as denúncias, o negociador.
·         A esta altura, por óbvio, o governador já está pagando, em sua imagem, pelos laços de sangue e políticos.” (Sic.) – Sem grifo no original!
Enfim, não apenas respinga nem somente macula, mas, sobretudo, inquina-a, enodoa-a e desveste-a de toda eiva de ilegalidade absoluta tanto quanto no maior Estelionato Eleitoral/2014, que deu a vitória à coalizão vencedora, quando “fizeram o diabo para não perder as eleições”: ganharam; mas não venceram!
Abr
*JG

terça-feira, 14 de março de 2017

HOJE É REFLEXO DO ONTEM COMO AMANHÃ REFLETIRÁ O HOJE – QUEM SOBREVIVER VERÁ!

Joilson Gouveia*

Já averbáramos, em nosso modesto Blog, que o hoje é reflexo do ontem: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/01/o-hoje-e-mero-reflexo-do-ontem-ou-nao.html ; assim como o amanhã refletirá o hoje! É mais que induvidoso, insofismável e inegável porquanto inexorável!
Ademais, é inegável, indiscutível e irreprochável de que “éramos felizes”, muito felizes (http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/11/eramos-felizes-ah-como-eramos-felizes.html), isso outrora, muito antes ou até antes da malfadada, anelada, pugnada, guerreada, renitente, persistente, porém debacle e redemocratização: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/10/redemocratizacao-fracassada-direita.html; notadamente até o advento do primoroso ECA, do famigerado ED (estatuto do desarmamento) e da samaritana e atoleimada Lei-antidrogas, que mais tutela, protege e propicia o comiserado status de coitadinho ou dependente químico ao principal, fundamental e essencial móvel do tráfico: o usuário – chamado de dependente químico, a saber:
Adite-se a estes a leniência, conivência, omissão e covardia dos últimos desgovernos escarlates que, ainda, recalcitram, teimam e desdenham da esmagadora vontade da imensa maioria do povo brasileiro sobre a imprescindível redução da maioridade penal, haja vista que a chorosa samaritana “Maria-do-rosário-da-vida”, a santa-protetora dos delinquentes infanto-juvenis (assassinos, assaltantes, ladrões e estupradores) que podem de tudo, e até devem permanecer inimputáveis até os dezoitos anos, acaso sejam apreendidos e nunca PRESOS: essas “criancinhas e adolescentes podem tudo e de tudo, menos ser obrigados a estudar e trabalhar. Senão vejamos, a saber:
Nesse ínterim, consoante tecido, tramado e urdido no pernicioso, inescrupuloso e criminoso “foro de São Paulo, de 1990”, os desgovernos escarlates se aliaram às FARC’s, dando seguimento aos programas, projetos e planos tenazes, sorrateiros, paulatinos, dissimulados e subliminares programas, projetos e planos de dominação gramsciana, na busca da tão sonhada PÁTRIA-GRANDE, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/01/os-planos-projetos-e-programas.html; inclusive, urge relembrar ao leitor, que foram “criadas” nesse mesmo período, pela esquerda caviar as duas maiores facções-criminosas dentro de cadeias, presídios e penitenciárias, as quais germinaram outras “famílias” noutros rincões brasileiros. A urtiga prolifera!
Urge destacar, também, ainda e acima de tudo, que “criou-se”, mediante decreto-autônomo-presidencial/2003, a esdrúxula, anômala, pretoriana, ilegal e inconstitucional Força Nacional de Segurança, desprovida dos mais mínimos legítimos Poderes de Polícia e da Polícia, constituída de briosos estaduais, para atuarem noutros estados, mormente quando as locais decidiam, in ultima ratio et extremis ratio, por movimentos paredistas reivindicatórios de seus mais lídimos direitos legais e constitucionais quanto aos reajustes anuais, nos mesmos índices e datas dos demais servidores públicos e acima dos índices inflacionários oficiais do governo – no mais da vez, olvidado, espezinhado, desdenhado e menoscabado por “seu Cabral”, do RJ (CBERJ) et caterva, noutros estados-membros.
Desde seu FHC, que fora avençado um único piso nacional aos castrenses, e nada! Depois, inventaram a tal PEC/300, e nada vezes nada, até a eclosão mais recente, no Espírito Santo – Inclusive, até “criaram” uma tal SENASP, do MJ, que mais serve para cabide de empregos de apaniguados escarlates: Lembram do Plano de Segurança caetés, onde estouraram mais de 300 milhões de reais, e o resultado?
Urge destacar, também, que, desde os idos de 1989, que tentam acabar com as briosas (unificação das polícias), como sempre recomendado pela zelosa ONU, bem por isso “os-agentes-de-transformação-social”, da antiga “imprensa-livre”, sempre numa contumaz, diuturna e exacerbada diatribe ao trabalho e às ações policiais, por meio de intelectuais, “especialistas” e “ólogos” de todos os matizes (http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/03/a-excessiva-glamorizacao-fanatica-aos.html) – a polícia é a “Geni”, daquele grande-gênio dependente da Lei Rouanet! – num coro uníssono da mesma cantilena dos “direitos-dos-manos”: com sua recomendação de “não-reação aos excluídos sociais pois que coitadas vítimas da sociedade”! - “Eles têm direito a uma segunda chance”! “A sociedade precisa dar-lhe uma nova chance”! Coisa que suas vítimas imoladas jamais terão!Ah! Até há projetos para desarmarem nossas briosas!
Enfim, vivemos (ou sobrevivemos) numa nefasta, nefanda e funesta guerra-civil não-convencional ou não-declarada ou não-admitida pelos desgovernos, a despeito de todos os índices de violência letal indicarem, comprovarem e atestarem que sim: cuja média de assassinatos é de mais 58 mil vítimas/ano, por CVLIcrimes violentos letais intencionais, como gostam de chamar aos homicídios os doutos estudiosos especialistas! Tem-se mais de 700 mil mortos, nos últimos 13 anos. Coincidências? Lógico que não! Meros reflexos do ontem!
Afora da canção, de Geraldo Vandré: “Prá não dizer que não falei das flores” (onde muitos “acreditam nas flores vencendo canhões”; ainda – como até cri um dia, enquanto idiotice* de um idiota que fui; claro!), desconheço vitórias de lutas, batalhas e guerras sem um combate intenso, eficiente e efetivo, mormente sem um determinado, motivado, forte, poderoso, equipado, preparado, adestrado, capacitado, valorizado e vocacionado contingente de efetivos-combatentes à altura da força-estranha, contrária, adversa e inimiga!
·   Idiotice – “Em grego, idios quer dizer ‘o mesmo”. Idiotes, de onde veio o nosso termo ‘idiota’, é o sujeito que nada enxerga além dele mesmo, que julga tudo pela sua própria pequenez.” Loco citato, In Olavo de Carvalho, na obra “O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota”.
Há mais de cinco lustros o efetivo da briosa caetés está aquém do mínimo ideal para evitar o criminoso absenteísmo e se fazer presente nesse diuturno, efetivo e hercúleo combate: vide mais in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/03/mudancas-na-in-seguranca-publica.html, recém editado!
Abr
*JG
P.S.: as premissas, de desgovernos passados, foram por mais conselhos, conselheiros e um “exército-de-cargos-comissionados”, além de bramirem: “Alagoas não precisa de mais policiais”! Ledo engano: Alagoas precisa, e muito! E não só ela: o Brasil inteiro precisa de muito mais polícias, em especial de briosas!