Joilson Gouveia* |
Poucas
nações ou países, sobretudo democracias legítimas e, portanto, autênticas dão-se
ao luxo ou privilégio de prescindirem às forças bélicas ou armadas ou
exércitos, mas nenhuma, por mais, culta, civilizada, urbana e pacata que seja
pode prescindir das imprescindíveis polícias (guardiães da Polis e Urbes e, acima de tudo, protetoras dos cidadãos e cidadãs honestos, honrados, decentes e de bem
de sua Sociedade), inclusive o grande pensador positivista-administrativo-legalista
francês Honoré de Balzac já assestara, a saber: “os governos passam, as sociedades morrem, mas as polícias
são eternas”.
Onde houver e enquanto houver povo, nação, sociedade, comunidade ou grupo
social existirá uma polícia;
digo eu!
De
há muito, desde os idos das décadas de oitenta e noventa, do século e milênios
idos, que tentam EXTINGUIR às nossas briosas castrenses, por vezes recomendadas
por organismos internacionais de mais de cinquenta tons escarlates, cujos matizes
vicejam viçosos e florescem ou até ascenderam ao poder,
depois de intentarem pela luta ou guerra
de guerrilhas rural e urbana, desde 1930/32 até 1964, quando optaram pegar
em armas, sublevados por subliteratas subversivos insubmissos e subverteram a
ordem em atentados a bombas e explosivos, sequestros, assaltos, roubos e assassinatos
ou “justiçamentos” dos “desaparecidos” que desistiam ou temiam
seguir em frente, “na luta pela ditadura o proletariado”;
eis a verdade dura, nua e crua, veraz, franca, histórica e verdadeira!
Hodiernamente,
até a ONU e centenas de ONG’s (sustentadas por des governos escarlates) e “instituições”
e “direitos dos manos” pugnam diuturna, tenaz, paulatina, dissimulada e
sorrateiramente para acabarem de vez e para sempre com nossas organizadas,
disciplinadas, ostensivamente fardadas e hierarquizadas polícias militares: já
tentaram unificação, municipalização, fusão, federalização e extinção, vias proposta
de Emenda Constitucional - PEC 37, 51 e etc., até “criaram” mediante decreto
ilegal, inconstitucional, esdrúxulo, anômalo, imoral e amoral uma Força Nacional
e Segurança – que é constituída de briosos estaduais “voluntários” dos mais diversos
estados-membros, todos carentes, ilegítimos e desprovidos de Poderes de Polícia e Pa polícia, para
atuarem noutros estados que não nos de suas origens, exclusivamente – em troca
de polpudas diárias, o que os tornam mercenários institucionalizados, sob
comando de alguns militares federais, com a condescendência, leniência e
omissão dos membros do Parquet,
promotores e demais Procuradorias da república, federais e militares. Ou não?
Os
episódios sangrentos, sanguinários e de criminalidade violenta letal, no Estado
ES-Vitória, são somente a “ponta do iceberg”, e poderão se alastrar aos demais
estados-membros da Federação, mormente por desídia, incúria e descumprimento às
Leis e Constituições, que seus atuais gestores juraram cumprir e fazer cumprir,
solenemente, especialmente quanto aos reajustes anuais olvidados e negados!
Ademais,
os desgovernos estaduais do ES e RJ, que espoliaram, aviltaram e depenaram o
Erário, como se infere e se vê do noticiário diário televisivo, desviaram os
recursos e verbas carimbadas, mormente do Fundo Nacional de Segurança Pública, “do piso nacional dos castrenses e das polícias civis do
Brasil” (?) e até da ardilosa PEC/300 – usada para ganhar a
eleição de 2010, que ninguém mais parece lembrar; ou não?
Machado
de Assis e Olavo Bilac nos ensinaram: “A
ocasião, ao contrário do que se pensa, faz o roubo; não faz o ladrão. Este já
nasce pronto e acabado”. É o que
se antevê e se deve concluir, inferir, deduzir e conferir ou comprovar dos eventos,
no ES e RJ, que refletem à índole malévola, perigosa, perniciosa de uma ínfima parte
da população desses estados, no mais da vez, emulada, açulada, incitada e
incentivada pela impunidade
aos bandidos de colarinho-branco (que roubaram milhões ou bilhões, e quase ninguém
sofreu as devidas sanções e cominações penais devidas), sobretudo os incólumes
alarifes finórios escarlates: “o criador e sua
criatura” et caterva mais seus aliados da “coalizão
vitoriosa”; ou não?
O
sujeito ignaro, ignoto, incauto, inculto ou pouco e quase nada orientado, educado
e instruído por essa “pátria educadora” se arvora do mesmo “direito” dos políticos do mensalão
e PTrolão, e passa a delinquir também, por puro reflexo instintivo
animal e bárbaro desejo ou espúria vontade, principalmente quando na multidão
ou turba e arrastões, que nunca antes existiram “nessepaiz”
até a “debacle
redemocratização”; tenho dito e escrito!
Respeitem-nos!
E cumpram seus juramentos!
“Somos soldados leais”
Abr
*JG