Joilson Gouveia* |
A
grande verdade é que, pelo Estatuto do Desarmamento, sancionado no primeiro (des)
governo escarlate, a regra é a proibição
do porte, cuja posse de armas é a
exceção – Art. 6°, da Lei 10826, de 22, de dezembro de 2003 - ED.
A
proibição alcança até aos que a própria lei excepciona portar armas, quando em
serviço, exclusivamente em serviço, de serviço e a serviço de segurança, fora
disso o porte de arma é vetado, ilegal e proibido.
Ou
seja, todo cidadão pode possuir armas,
desde que preencha os pressupostos legais do ED, mas nenhum cidadão DEVERÁ
portá-la, i.e., tê-la consigo e ao seu dispor e alcance, para uso
imediato, quando e se preciso for. Eis, pois, o “nó de Górdio”: poderá tê-la,
mas não deverá portá-la ou usá-la quando preciso!
Doutro
giro, enquanto os meliantes, marginais, delinquentes e criminosos
infanto-juvenis, desprovidos de registro, cadastro e de porte-legal, portam
suas armas (de uso permitido e até de uso restrito) e de grosso calibre e,
livremente, ao seu livre-nuto, alvedrio e bel-prazer, ceifam as vidas de
cidadãos (com ou sem posse de armas), “institucionalizando
a pena-de-morte” aos homens e mulheres de bem, honrados, honestos e
decentes “dessepaiz”.
Os
“excluídos sociais” ou denominados “vítimas da sociedade”, mormente
infanto-juvenis (crianças e adolescentes) podem tudo, menos estudar e
trabalhar, “nessepaiz”. Eis a cruel, crua, dura e nua verdade!
Entrementes,
contudo, ainda que esteja coberto de razões procedentes, pertinentes e contundentes
do autor do texto em liça, esposado e questionado por Bene Barbosa, urge
destacar que não basta ter, possuir e portar uma arma para defesa, é preciso
ser preciso no seu uso, manuseio e capacidade, habilidade, técnica, e,
sobretudo, coragem para usar, se preciso for! Pois, não sendo preciso em seu uso, seu erro poderá ser-lhe perigoso, danoso, gravoso e fatal para si próprio
ou aos seus entes queridos – sem seu uso preciso, exato, indispensável, certo e
correto, a vítima poderá ser o usuário impreciso, imprudente, imperito ou
negligente. Ter sem saber usar é o mesmo que não ter!
Já
dissemos isso anteriormente, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2012/12/tragedia-do-realengo.html;
“Não sou contra
ao direito de defesa do
cidadão, mas sou CONTRA ao comércio "legal" de armas (sem contar
o ilegal - que rende muito mais aos "comerciantes"), para se exercer
o sacrossanto e inalienável direito de autodefesa urge que o cidadão saiba USAR
essa defesa, seja uma ARMA DE FOGO ou não.
Ter uma
ARMA sem saber usar é o mesmo que ter veículo automotor ou automóvel e não
saber dirigir ou CONDUZÍ-LO, conforme
o CTB, daí os altos índices de mortes no trânsito: por INABILIDOSOS IMPRUDENTES
habilitados aliados às más SINALIZAÇÕES DAS VIAS MALFEITAS E MÁS
CONSERVADAS, para não dizer estreitas, esburacadas, inseguras e
escorregadias.
O atual ED
veta esse direito, o direito de portar uma arma, a despeito de o plebiscito ter
sido favorável ao DIREITO de TER, possuir e dispor de uma ARMA, para sua
autodefesa e de sua família, mas o ED, ainda assim, VETOU seu PORTE, seu USO, sua
CONDUÇÃO, seu TRASLADO - de
que adianta TER uma e NÃO PODER dispor de seu uso, NÂO PODER PORTAR? É ter um veículo e NÃO USÁ-LO, para
sua locomoção.O ED é contra ao PORTE, não
ao POSSUIR, ao TER.
Mas, também,
deixou LIVRE, LEVE e SOLTO seu "comércio" legal e ILEGAL, daí o
excessivo número de armas fora do CONTROLE do Estado e de seus ÓRGÃOS
policiais, e, por conseguinte, o excessivo índice de assassinatos, de homicidas. Há mais
homicidas que cidadãos?
De que adianta PROIBIR o COMÉRCIO,
o USO e PORTE de ARMAS se não há a fiscalização, supervisão, policiamento e o
CONTROLE dessa proibição? O ED passa a ser INÓCUO sem esse CONTROLE.
É LETRA MORTA E SEM VIDA.
O Reino Unido sofreu tragédia
semelhante, aprendeu com a DOR e quase ACABOU com todas as armas da Bretanha...
É hora de aprendermos com a DOR
dessas famílias dilaceradas e ACABAR de vez com o livre comércio de armas ou
IMPLEMENTAR RÍGIDO, RIGOROSO, IMPLACÁVEL e EFETIVO CONTROLE delas!
Já o disse antes, a saber:
“O Brasil é, essencial,
histórica e constitucionalmente, uma Nação PACIFISTA e anti-beligerante, então
como justificar a existência de mais de quatro fábricas de armas de fogo ou
indústrias afins, no nosso País? Vão-se fechar essas fábricas e causar um
problema social aos seus trabalhadores, empresários e respectivos familiares?
Não, lógico que não!” ...Leiam lá! :D
Sou contra ao
LIVRE comércio de armas e ao uso indiscriminado dela, como
o já disse antes.
Abr
*JG
PS: O
cidadão, com sua ARMA em casa, está a SALVO de assaltos? Ele terá coragem de
enfrentar e atirar nos assaltantes ou saberá como fazê-lo?
Para que cada CIDADÃO tenha a
sua arma urge que SAIBA atirar e ter a CORAGEM de MATAR ou MORRER, mas sem
sacrificar sua família!