Joilson Gouveia* |
Alguns
renomados
blogueiros (e outros nem tanto assim) que se dizem ou pensam que são jornalistas, com fulcro num “acordo de leniência”,
da Odebrecht, que deixaria transparecer que o “propinoduto”
ou “propinocracia” ou “cleptocracia”
ter-se-ia iniciado em 2001, e não em 2003, como fora assestado pela Força-Tarefa
da Operação Lava-Jato – que tem lavado a alma dos brasileiros e das
brasileiras decentes, honestos, honrados e de bem deste país (grafado assim em
minúsculo mesmo em face da conjuntura alcançada pelas desastrosas,
catastróficas, inescrupulosas e criminosas governanças esquedistoPATAS, desses
últimos seis lustros) e que, em assim sendo, não poder-se-ia responsabilizar aos
escarlates et caterva, ao ponto de comemorarem
que não foi o PT quem começou a corrupção em conluio com seus corruPTos e
corruPTores.
Risível senão patético!
O
que é verdade, sim. Não! Não começou com o PT; claro! Ela, a corrupção, é mais que “octogenária”, como bem o dissera eLLa,
aquela RÉ,
condenada e defenestrada do Poder, que sofreu uma “queda, sem coice”, como urdido, querido e
imposto pelo re(i)nan!
De
outro modo, outros iluminados escarlates dizem ser um fenômeno mundial ou que,
no Brasil, ter-se-ia iniciado com o escriba de Cabral ao retratar ao seu “El Rei”
sobre o “achado” da Terra de Vera Cruz: onde ter-se-ia “500 anos de corrupção”. Ou seja, excluiriam
os quase catorze anos deLLes!
Ora,
a tese de defesa é inócua, inerme, inóxia, pífia, inútil e debalde senão vã, esfarrapada,
desbragada e oprobriosa, mormente para quem desfraldara as bandeiras da ética,
da transparência, da probidade, da legalidade e da lisura na Política, como outrora
dissera esse mesmo “partido”, que é tido como a
maior ORCRIM de todos os tempos, na história da humanidade.
É
bem verdade que não seja o “criador”
dela (corrupção), mas, certamente,
óbvia, clara e evidentemente NADA fez para combater, coibir,
apurar ou evitá-la. Muito pelo contrário, otimizou-a, aperfeiçoou-a
e expandiu-a aos demais Poderes, Órgãos e Instituições republicanos de nossa
espoliada, aviltada e depenada ou depredada Nação Tupiniquim. Aparelharam o
Estado com seus apaniguados, séquitos e sequazes da súcia matula de escarlates!
Com
efeito, vivemos numa raquítica res publica de uma dissimulada democracia
cujo Poder é do impotente, ignaro,
incauto e pueril povo, que põe, mas não depõe,
num engodo sazonal, em forma de pleitos eleitorais, com compelidos sufrágios de
votos que nada decidem, mas quem os conta decide tudo, consoante assestara Stalin – E assim tem sido e assim ainda
será; infelizmente!
Notem bem: quantos, dos efetivamente processados,
julgados, condenados e presos, foram expulsos desse tal “partido”?
Todos os esforços são para defesa do “partido”
e de seu “dono”, o qual já figura como RÉU por
cinco vezes; ou não?
O
Brasil e os brasileiros e as brasileiras que se lixem, se explodam e se ferrem,
dês que se mantenham incólumes, imunes, intactos, inimputáveis e impunes, com
seus privilegiados foros por prerrogativas de função acobertados pela odiosa imunidade parlamentar, que deveria se
restringir às ideias, ideais, ideologias e falas, discursos, ações, posturas e
posições no púlpito parlamentar, nunca para servir-lhes de valhacouto, como soe
acontecido.
Enfim,
ad
argumentandum tantum, arvorar-se, fundar-se ou estribar-se nos crimes
anteriores aos seus, suposta ou concretamente cometidos por outros, não elide,
nem elimina, não apaga nem absolve-os dos seus. O crime do outro não elimina ao
seu! Apenas os tornam iguais e criminosamente idênticos; ou não?
Aliás,
se sabiam que assim procediam os sucedidos, seus sucessores são cúmplices por omissão
e/ou prevaricação. Ou não?
Abr
*JG