De novo
o tema torna à tona e os “pardais” voltam a sobrevoar cabeças, mentes e
pensamentos como sendo uma panaceia ao busílis do trânsito no mundo, nas
américas, no Brasil e aqui nas plagas caetés de nossa querida Maceió, que sequer
dispõe de uma eficiente, eficaz, habilitada, capacitada e qualificada CET –
Central ou centro ou companhia de Engenharia de Tráfego e/ou trânsito – tal e
qual à da pauliceia desvairada aqui citada.
Ora, a
prevalecer tal e tais premissas e/ou princípios aqui abordados, citados e
trazidas à baila algumas estatísticas* e veementemente defendidos como adequados,
urbanos, civilizados e civilizatórios, é bem melhor, pois, que todos os
veículos automotivos saiam de fábricas com sua velocidade máxima aferida dentro
e muito aquém desses tais limites de
velocidade seguros e cidadãos – assim como não é arma que mata e sim quem a
usa, é-o com o automóvel e demais veículos automotivos!
Aliás,
já dissemos, repetimos e reiteramos, o dificílimo nó de Górdio ou busílis e quizila
ou imbróglio não está no “Pardal” ou
na “redução”
dessa ou daquela velocidade nessa ou noutra via, mas nos seus aleatórios,
indiscriminados e idiossincráticos propósitos, fins, desideratos, metas e
objetos ou objetivos de “proteção à vida humana”, os quais, no mais da vez, para
sua implantação, que não cumprem aos seus pressupostos legais e científicos,
como dito recentemente, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/02/os-pardais-sao-precisos-trafegar-nao-e.html
Ah!
Mais diriam ou dirão: há as estatísticas
aqui citadas, daí vale recordar o seguinte, a saber: “Alguns usam a estatística
como os bêbados usam postes: mais para apoio do que para iluminação.” ― Andrew Lang In http://kdfrases.com.
As mais de 45 mil
mortes anuais no Trânsito - nem todas foram por causa de excesso de velocidade ou falta de pardais -, ou as mais de 56 mil mortes anuais, nesses últimos catorze
anos, das vítimas de crimes violentos letais intencionais não foram produzidas só por armas de fogo, ou não?
Ademais, somem-se todas as taxas de mortalidade (mortes acidentais, naturais, por doenças
fatais, letais e acidentais ou decorrentes de pandemias, endemias, epidemias e decorrentes
doenças tropicais – aedes aegypti, chikungunya, zika, malária, dengue e etc. e
tal) o Brasil já teria um déficit demográfico assustador, nesses últimos
catorze anos; ou não?
Enfim,
se é a vida que mais vale e tem mais valia que todos os veículos saiam de fábrica
com motores potentes de até à velocidade mínima requerida ou exigida pelos
imperiosos, imperativos e imprescindíveis “pardais”, que nada rendem aos cofres públicos dos municípios preocupadíssimos com a vida humana de seus munícipes ou
cidadãos civilizados, né? Ah! E na mesma esteira: fechemos ou extingamos as
fábricas de armas ou mudemos sua linha produtiva; ou não?
Fosse
verossímil, de fato, na prática e realmente, a altruística preocupação com a
VIDA do ser humano, por cuidadosos, zelosos,
generosos, bondosos e samaritanos alcaides, teríamos todas as cidades, municípios,
distritos e povoados altamente saneados (com o imprescindível saneamento básico
mínimo adequado e com suas estações de tratamentos de redes de esgotos e
galerias pluviais tratadas), hospitais e unidades e postos de Saúde
suficientes, para pronto-atendimento de urgência e emergência, todas as ruas,
vias, estradas e logradouros públicos devidamente sinalizadas, pavimentadas e
sem os buracos ou crateras, iluminadas, limpas, urbanizadas e seguras e adequada
infraestrutura com transportes-coletivos públicos gratuitos, saudáveis,
salutares e seguros e uma mobilidade social e urbana no mínimo razoáveis ou
aplicariam os recursos dimanados das multas e infrações de trânsito na Educação,
Sinalização, conservação, manutenção e preservação e, sobretudo, na Segurança
do Trânsito, como determina o CTB! Ou não?
Fora
disso, é pura bravata, bazófias e ardil enganador ou arrecadador!
Temos
dito!
Nem todos habilitados e portadores de CNH
estão qualificados, capacitados e suficientemente preparados para conduzir suas
máquinas mortíferas acima da
velocidade média e em segurança, nas vias, estradas e rodovias, bem como nem
todo aquele que tem uma arma de fogo sabe usá-la com a precisão
devida e habilidade adequada à necessidade de sua defesa própria ou de
terceiros; melhor nem tê-la! Assim é-o com os veículos automotores; ou não?
É
lembrar que “dirigir é uma arte”,
onde nem todos os “artistas” são capazes de fazê-lo, conheci mentes
privilegiadas, homens cultos e poliglotas, médicos e professores que eram inabilitados,
nem dirigiam e muitos temiam e tremiam em dirigir. Portanto, se todos tivessem habilidade,
capacidade e qualidade técnica e conhecimento das regras de tráfego e de
trânsito suficientes, eficientes e eficazes não precisaríamos dos precisos pardais, nem sempre precisos assim, desde a sua implantação
à infração captada por eles!
Os quais, no mais da
vez, sequer seguem suas imprescindíveis e precisas
técnicas e estudos científicos e pressupostos ou requisitos legais, para
sua implantação nas vias, ruas, estradas e rodovias, onde rentáveis empresas
buscam “proteger as vidas humanas”,
tal e qual o sistema de segurança de câmeras ou de vídeo-monitoramento, que não
evita, nem impede nem prende o infrator, o delinquente, o criminoso, o meliante,
o assaltante ou o marginal que sequestre ou pratique o latrocínio, ainda que
registre, grave e filme o flagrante em vídeos e fotos, os quais são altamente
rentáveis às empresas instaladoras. Ou não?
Abr
*JG