domingo, 2 de outubro de 2016

NEM TODOS OS MORTOS FORAM PELAS ELEIÇÕES E PELA DEMOCRACIA

Joilson Gouveia*

Houve quem dissesse que a “história é escrita pelos vencedores”, uma frase impactante de um desconhecido “jornalista, escritor” e, também – digo eu -, “humorista” inglês Eric Arthur Blair”, que se tornou famigerado no pseudônimo de George Orwell, e não somente com e por esta assertiva, cuja frase desdenha, despreza e menoscaba que a “história também é contada pelos perdedores”, no mais da vez, a priori, até desconstruindo, destruindo, desconstituindo ou dissimulando, escamoteando, mascarando e encobrindo com seu verniz escarlate e verve própria a “real história dos vencedores”, como sói acontecido, nesses últimos dez lustros.

As primícias se justificam, pois, para repelir, rechaçar, reprochar e até objurgar à máxima de Orwell, e, também, adrede serena, urbana, científica e dialeticamente, objurgar ao arguto, astuto, sagaz e satírico literata caetés e tupiniquins, senão vejamos seu dito, a saber:

  • A primeira vez em que votei para prefeito de Maceió, eu já tinha 27 anos de idade. Nascido e criado aqui na capital de Alagoas, só então, em 1985, pude escolher aquele que iria administrar a cidade a que dedico sentimentos tão contraditórios.
  • Mas que fique claro: eu não votei antes, numa eleição municipal, porque não pude. A ditadura militar não permitia, assim como nos proibira de cantar “Apesar de você”, de Chico Buarque de Hollanda, ou “Caminhando”, de Geraldo Vandré.  E até nos impedira de assistir ao quase inocente “Je vos salue, Marie”, filme de Godard – inexplicavelmente proibido.
  • Coisa de gente estúpida. Assim como negar o direito ao voto aos cidadãos.
- Urge destacar, pois, à época, os vencedores do “Golpe Militar, de 1964” – na verdade um oportuno contragolpe nos vermelhos, que mais uma vez intentaram impor a “ditadura do proletariado” porquanto jamais lutaram pela “odiada democracia”, ainda que seja “a pior forma de governo, salvo as demais” – voluntárias e espontâneas verdades confessadas pelos sobreviventes “torturados vencidos”: Fernando Gabeira, Eduardo Jorge, Miriam Dutra e etc. etc. Fatos incontestes!

Aliás, o direito ao voto e de ser votado era assegurado apenas para os maiores de dezoito anos, ainda que nalgumas capitais fosse biônica a escolha do alcaide, caso de Maceió, à época, onde somente sufragou, em 1985, mas havia eleições parlamentares e governos estaduais, sim.

A era do eclodido slogan “é proibido proibir”, desde 1968, em Sorbonne, na França, ou de “a liberdade começa com uma proibição”, “se Deus existisse, seria preciso matá-lo” e “nem Deus, nem mestre” conduzia-nos ao abismo anárquico dos instintos contaminando aos jovens de então, os tais ditos Cult’s. Era Cult opor-se à “ordem e ao progresso” – deu-se, pois, o "abyssus abyssum invocat", i.e., o abismo gera o abismo, os vencidos optaram pela luta armada, usando dos inocentes úteis de sempre: estudantes universitários.
Deu no que deu: 21 anos; sem eleições nalgumas capitais.
  • “De lá pra cá, já votei vezes sem conta em candidatos a prefeito – bons ou ruins. Já tive vontade de anular o voto, mas nunca o fiz, porque sempre entendi que o voto é uma conquista da liberdade, fruto da luta de várias gerações, de gente que morreu por uma causa, um objetivo de vida. O que, aliás, falta a tantos nestes tempos de desesperança.” – Sem grifos no original.
- Morreram? Muitos foram mortos ou “justiçados” pelos próprios camaradas ou “cumpanhêros” de outrora, como Celso Daniel, Toninho do PT, Eduardo Campos e etc. etc. A estrábica, zarolha, caolha e míope CNV – comissão nacional da verdade – contabilizou "434 vítimas da ditadura", em 21 anos. Na hodierna democracia, somente nos desgovernos escarlates, foram assassinados mais de 700 mil pessoas, em média de 55/56 ou 60 mil mortos/ano.

  • Reclama-se até da democracia, que, assim como disse Winston Churchill, estadista e bebum inglês, “é a pior forma de governo, salvo todas as demais”. Precisamos, sim, aprofundá-la, radicalizar a democracia, não dando descanso nunca aos eleitos. Para que possamos, no futuro, derrubar presidentes, governadores, prefeitos, legisladores em todos os níveis, sempre que eles traírem os compromissos assumidos. Que ao modelo velho substitua um novo, mais legítimo, atual e representativo”.
- E não somente no futuro, mormente no presente, como havido recentemente o Processo de Impedimento, a despeito somente da “queda”, sem o devido “coice”, como querido pelo benquisto, dos brasileiros indignados! Ou não?
  • “Ninguém há de sair por aí saltitante e feliz, cantando loas às eleições, mas negá-las, simplesmente, é um erro. Quanto à desesperança, ela só leva à inação, ao fazer nada, a reclamar, ao desencanto.
  • Ter esperança não é ser tolo, sonhador, mas ser empurrado a agir e/ou reagir.
  • Vale lembrar, aqui, a frase do pensador católico Santo Agostinho: “A esperança tem duas filhas lindas, a indignação e a coragem; a indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las.
- Que não saiamos saltitantes, cantantes e felizes com elas (as eleições) que nunca decidiram nada de nada, “quem conta os votos decide tudo” – Stalin. Mas, também, não façamos delas a panaceia de todos os nossos males, problemas e busílis urbanos, rurais e sociais, nem delas nem da Democracia, tão espoliada, aviltada, depenada e desviada ou doada às tiranias de tiranetes que se mantém com nossa grana fácil, descuidada, desguardada e descontrolada, como nesses últimos catorze anos, ou até mesmo desde os idos de 1985.

Não é deveras estranho que, num país onde quase nada que é público ou dos governos funcione a contento, tenhamos eleições em urnas eletrônicas digitaisseguras, invulneráveis, invioláveis e imaculadas”? E, noutros países de primeiro mundo e mais civilizados e avançados não as usem, porquê?

Ao que se pode dizer, aqui, na terra da aristodemocracia, a esperançagerou filhas” sem pai, mormente “nessepaiz” de ordeiros, urbanos, pacatos, civilizados e acomodados ou de “altas cortes totalmente acovardadas”, que mais tem sido contra que a favor daquele que está desmoronando o “império da jararaca asquerosa, venenosa e matreira”; hoje mais insone, chorosa, medrosa e pavorosa.

Ainda somos mais acomodados do que indignados e muito mais covardes ou “bonzinhos” para com os covardes e patifes traidores do Brasil, mormente com aqueles que foram presos na ditadura e, atualmente, investigados, processados, denunciados, julgados e presos também na Democracia. Ou não?

Enfim, aqui os vencedores não contaram nem escreveram a história que foi deturpada pelos vencidos, que “ganharam, mas não venceram”! E muito menos ainda, convenceram! Pelo menos, não a mim! Aliás, e que são vivos até demais!
É que nem todos morreram por eleições e democracia!
Abr
*JG

P.S.: Maxima data vênia, que fique claro, também, isso! Ou não?

sábado, 1 de outubro de 2016

SUA EXCELÊNCIA, O CANDIDATO!

Joilson Gouveia*

Indaga-nos a todos, em seu Blog, o perspicaz, satírico, astuto, arguto e sagaz literata caetés e tupiniquins: “Até que ponto somos melhores que os candidatos postos?”
A priori, ao invés de indagar deveria responder-nos, acaso haja respostas ao questionamento por ele posto, mas, ainda que não sejamos melhores, certamente não somos piores que os tais “candidatos”, haja vista que somos todos seres humanos iguais em direitos e obrigações, consoante premissa legal constitucional: ISONOMIA: “todos são iguais perante a Lei” – mas, infelizmente, a lei ainda não é igualmente aplicada, posta e imposta a todos igualmente, indistintamente, numa equidade equânime e equitativa senão para todos ao menos para os fatos semelhantes, similares, símiles e simétricos, mormente quando insertos na Jurisprudência acordada, pacífica e mansa! Ou não?
Segundo, uma vez eleitos tais “candidatos”, já se acham, pensam ou se tornam diferentes daqueles que “o outorgaram a procuração de seus representantes” pelo voto sufragado – esquecendo que nada mais são e serão (pelo menos deveriam sê-los) que meros servidores públicos e empregados do povo que o “escolheu” e, também, dos que não o escolheram – haja vista que, enquanto POVO somos seus patrões, ainda que se sintam excelências em nada e de nada excelentes, excepcionais ou extraordinários.
Terceiro, uma vez eleitos, diplomados e nomeados para seus cargos, no mais da vez, ocupam outros distintos daqueles a que foram “selecionados” pelo povo, daí os “empregados” ou servidores públicos “contratados” pelo povo já não mais presta-lhes contas de seus serviços, se arvoram de uma empáfia arrogante soberba deixando de ser excelências para exercerem suas insolências, estribados numa odiosa prerrogativa de foro por exercício de função pública, eis, pois, o grande nó górdio ou busílis da nossa jovem democracia tupiniquins: pomos; mas não depomos!
Quarto, se é o povo que outorga deveria ser o mesmo a destituir, defenestrar, expurgar e CASSAR a outorga, nunca os seus pares – seus pares são parelhas e parceiros demais da conta; ou não?
Enfim, ainda que “jabutis não subam em árvores” ou postes, posto que postos lá por alguém, por óbvio, claro e certamente, é imprescindível que possamos dispor de meios, modos, maneiras, mecanismos e remédios para tirá-los de lá; ou não?
Urge, pois, o quanto antes e definitivamente dar cabo, termo e fim de tais benesses, privilégios, prerrogativas ou mordomias desses ditos “jabutis” - http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/09/precisamos-acabar-e-com-o-foro.html
Abr

*JG

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

O SAUDOSO JOELMIR BETING ALERTOU, AVISOU E VATICINOU, MAS...

Joilson Gouveia*

Há, pois, nas chamadas redes sociais, verdadeiros avisos, anúncios, alertas, conselhos ou aforismos, que refletem ou reproduzem aos antigos ensinamentos populares tal qual aquela máxima “Vox Populi; Vox Dei”!
Hoje reproduzidos em forma de memes; num deles explicita que “Votar no PT é o mesmo que agradecer ao ladrão ou ao assaltante após o roubo ou assalto”, dentre outros do gênero! – “Pior que um governo corruPTo é ver um cidadão que se diz digno, correto, honesto, honrado e decente defendê-lo”! Isso é, convenhamos, deveras gravoso, danoso e lastimável!
Aliás, num deles, até comentei o seguinte, a saber:
É muito mais que isso - e não somente isso - votar neLLes é fazer apologia ao crime, sobretudo aos criminosos ou, no mínimo, ser cúmplices e coautores dos crimes de Lesa-Pátria, Evasão de Divisas e Desvios de riquezas, tesouro e de Erário! Ou não?
Digo mais ainda: E não tão-só, apenas e somente votar neLLes, mas, também, em todos os seus sequazes, séquitos e asseclas ou aparelhados, apaniguados, arraigados e incrustados nas tetas da “viúva”, enquanto comissionados ou integrantes das chamadas centrais sindicais ou sindicados de todos os gêneros, matizes e cores escarlates, são mais 15.000, em todo o país, mormente daqueles “aliados” que integraram à “coalização vitoriosa” e vencedora daquilo que fora (e ainda é-o) o maior, mais vil, escabrosos, oprobrioso, inescrupuloso e criminoso ESTELIONATO ELEITORAL, nunca antes visto, registrado e perpetrado numa Democracia!
Entrementes, o mais deplorável, degradante, deprimente e humilhante é ver o cidadão de bem, decente, honesto, digno e honrado CRER nessas eleições em “seguras, invioláveis e invulneráveis urnas eletrônicas digitais” e VOTAR na esperança de eleger seus dignos representantes, seja para eleger seja para reeleger aos que nada fizeram, nada fazem nem nada farão senão manter seu status quo ante!
Ainda assim, há, pois, alguns breves momentos risíveis ou ridículos mesmos, por nada haver de alegre, hilário e jocoso nas impertinentes, improcedentes e renitentes lamúrias, lamentos e perorações atoleimadas das carpideiras escarlates desconexas, débeis, debiloides, dementes, inóxias, inanes e inocentes úteis de sempre e da linha-de-frente vociferando “diretas, já” ou “Fora, Temer” como se não fora eLLes quem votaram e os elegeram: tanto à RÉ – a condenada pela metade, numa “queda; sem coices”, graças ao urdido conluio ardiloso de dois “presidentes” - ora CASSADA, e de seu imediato substituto eventual legal e constitucional VICE, ora efetivado e efetivo Presidente do Brasil!
É, pois, quase um inenarrável, indescritível e imensurável prazer ver, ler e ouvir as latomias, cantilenas, ladainhas e ledanias enfadonhas, esfarrapadas e chorosas lamentações de quem perdeu o osso ou as tetas fartas que os alimentavam, por pura incompetência e na espúria convicção de que o crime compensa!
Enfim, acabou! Joelmir Beting foi fabuloso em seu vaticínio: “o PT, de fato, é mesmo um partido interessante, começou com presos políticos e vai terminar com políticos presos”!
– Quase toda a pula escarlate investigada, processada, denunciada, julgada, condenada e presa, e, ainda assim, há cidadãos e cidadãs de “bem” que os defendem! – Pasme! Expulso mesmo só o Delcídio Amaral!
Temos dito: o “tchau, querida” será um definitivo “adeus, queridos”!
Abr
*JG
P.S.: Mais de três “ex” tesoureiros e três ex-ministros PRESOS; já se pode pedir música, no Fantástico! Uma ex-presidentA RÉ e CASSADA, eLLe RÉU em dois processos (por enquanto) e mais um casal RÉU, por assaltar aos coitados dos consignados!
Louve-se à “república de Curitiba”!


quarta-feira, 28 de setembro de 2016

A CLEPTOCRACIA NÃO COMBINA COM A DEMOCRACIA, NÃO MESMO!

Joilson Gouveia*

Bem, por acaso os conhece? Conhece-os?
- Se sim, informe aos PF's e à Força-Tarefa ou aos magistrados; colabores com a assepsia; não encubras, nem amoites, nem camufles ou acoites, como fizeram nesses últimos catorze anos os escarlates, né?
- E, se não, deixe de conjecturas, elucubrações ou fantasias levianas e insanas insinuações, infames e caluniosas quando não inescrupulosas, oprobriosas e criminosas!
Ora, ora, pois, pois, o sexteto desses apelidos todos: “o Careca, o Santo, o Estrela, o Brasileiro, o Corintiano e o Bragança"; pelos menos os quatro internos caem-lhe muito bem e como luvas às mãos deLLe, haja vista que se diz (segundo eLLe mesmo) ser um verdadeiro imaculado "santo", o “mais onesto dessepaiz”, um autêntico "brasileiro", que “nem precisa vestir verde e amarelo”; um fanático ferrenho torcedor "corintiano" e todo mundo tá "careca" de saber que eLLe  se acha a própria "estrela" brilhante de seu partido - uma que nunca brilhou; claro! Mas como ludibriou; não? – ou até mesmo todos esses alcunhas bem que poderiam ser-lhes devidos em face à inventiva capacidade criativa, afinal seu maior apelido, incorporado ao seu patronímico civil oficial ou público, nada mais é que o de um molusco invertebrado e descerebrado, mas bastante esperto e exímio em fugas, ardis dissimulações e escamoteados engodos e dribles aos seus vorazes predadores aquáticos no mundo submerso e de águas turvas. Ou não? Esqueceram?
Notem bem: sequer buscam explicar o inexplicável, defender o indefensável ou justificar o injustificável; mas, o tempo todo senão todo o tempo, tentam denegrir, desconstituir e desconstruir ou tergiversar, camuflar, escamotear, ludibriar e adulterar os fatos, realidade e conjuntura quando não tentam denegrir, enxovalhar, assacar e desmerecer os Poderes, Órgãos e Instituições republicanas democráticas, “dessepaiz”! É típico: a culpa é sempre dos outros! Ou: “os outros também fizeram igual”; como se os crimes dos outros os livrassem dos seus (deLLes)! É patético!
Há, pois, aforismos populares que bem denotam as induvidosas certezas, insofismáveis convicções e inquestionáveis, irreprocháveis, incontestáveis robustas provas, a saber: “quem fala a verdade não precisa de advogado, quem fala meia verdade precisa de um, quem mente inteiro é bom ter dois”. – Vide, pois, em nosso modesto, singelo e simples Blog, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/09/quem-fala-verdade-nao-precisa-de.html.
Ressabido, consabido, público e notório que há, pois, uma legião ou uma centúria de mais de vinte experientes causídicos, espertos juristas e exímios adevogados na debalde, pífia e tíbia defesa deLLe, o icnêumone está desesperado, insone e sem saídas. É fato: já é réu em dois das dezenas de processos que advirão, de certo!
Aliás, temos dito, repetido e reiterado, a saber:

Bem por isso, temos dito, repetido e reiterado: acabou! Destruiu-se a si mesmo e por si mesmo! E olhe que – confesso-me envergonhado, arrependido, frustrado ou bastante magoado de um dia ter crido no “lulalá”, e no “brilho de uma estrela” – até vesti preto e arrisquei-me perder as minhas estrelas, mas como bem dizia o próprio Nietzsche: “Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te”! Simples!
O “tchau, querida” será um definitivo “adeus, queridos” escarlates!
Fez do público o privado e será privado daquele! Sua vida pública está na privada, literalmente! A saída é a descarga! A estrela não brilhou; ludibriou! –
Fim!
Abr

*JG

domingo, 25 de setembro de 2016

TERCEIRIZAR A PRÓPRIA CIDADANIA É UM VÍCIO (?)

Joilson Gouveia*

O renomado, destacado, inteligente, sagaz, culto e douto literata caetés e tupiniquins nos propõe, sugere e insta uma esmerada reflexão às eventuais “injustas diatribes” sobre um mero expediente ou curial ATO DE OFÍCIO e próprio do mundo forense e bem comum ao Judiciário, para se fazer Justiça, quando do prenunciado, esperado ou antevisto, por Mota, “pedido-de-vistas” de um dos desembargadores-julgadores do “caso taturanas”.
De lembrar, pois, ao ensejo, o qual, além de lerdo, moroso e lentíssimo, jazia inerme mofado senão dormitava esquecido numas prateleiras empoeiradas dalguma sala do imponente Palácio do Judiciário, posto que a Justiça em nenhum palácio reside, nem o habita.
Sendo que destaca: “um processo com quase treze mil folhas, com todas as complexidades que se pode esperar de uma sentença que alcança dez condenados – alguns “menos” culpados do que outros. Imaginar um impacto na eleição maior do que o voto do relator, o discreto e sereno desembargador Domingos Lima Neto, é desconhecer o que já ganhou o mundo”. – Há mesmo isso: “alguns menos culpados do que outros”? – “Não há anjos nem santos”, na ALE! Ou não?
E disse mais, senão vejamos o assestado em seu pleiteado texto, a saber:
  • A nossa desesperança, usando a expressão que está num texto abaixo, não há de ser curada com este julgamento, especificamente. As instituições avançarão na medida em que nós assumirmos, também, as nossas responsabilidades históricas, políticas e sociais.
  • Além disto, já estamos na idade de decidir sobre o futuro de Maceió, considerando o momento de proximidade com a eleição, fazendo uso daquilo a que podemos chamar de consciência.
  • Terceirizar a própria cidadania é um vício que só nós mesmos podemos tratar – sem grifos no original!

Em verdade, a rigor e na prática, a desesperançada Sociedade não quer ser “curada”, mas sim que sejam julgados não só por seus malfeitos, desvios, malversação do Erário ou improbidade dentre outros tantos delitos inescrupulosos e tão criminosos, mas, sobretudo, que julguem os tais “menos culpados do que outros”, mas a todos culpados sim, pelos que têm a capacidade, o dever-poder e o múnus de ofício para tal, haja vista suas condenações no juízo a quo; ou não?
Não nos compete, enquanto Sociedade, indivíduo, sujeito (Ser Social) e cidadão, tal responsabilidade, nem mesmo no julgamento nas ou das URNAS – não nessas urnas “seguras, invioláveis e invulneráveis” de cômputos e resultados nada aferíveis, auditáveis, comprováveis e/ou contestáveis; não!
Ademais, no meu parco entender, modesto sentir e singela análise ou simples refletir, sem “desconhecer o que já ganhou o mundo, o impacto imensurável de mais de 300 milhões já deva ser bem mais que uns tantos bilhões, de cujos prejuízos somos os terceirizados ou seus fiéis fidejussórios e/ou credores diretos tanto quanto nos tais “precatórios”; ou não? – A propósito, concito-os lerem aqui, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/06/por-que-sempre-sobra-para-o.html
Inolvidável, portanto, o assestado por Rui Barbosa: “A justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta - “justiça tardia; é injustiça”!
Enfim, só mesmo um MORO para acabar com a MORA; morou?
Abr

*JG

sábado, 24 de setembro de 2016

POR FALAR EM TROUXAS E IDIOTAS...

Joilson Gouveia*

Já nos vaticinara o inolvidável Nelson Rodrigues, em seus aforismos, a saber: “toda unanimidade é burra e “toda ignorância é atrevida”, mas quero crer que haja exceções posto que regra – ainda buscam uma hegemonia e persistem na renitência defesa do indefensável, ainda que mediante vitimadas lamúrias de carpideiras escarlates!
Houve até quem dissesse haver "trouxas" ou "idiotas" - e como os há; não?
Ainda não me esqueci daqueles que colaboraram na "vaquinha" do "zérói" Dirceu (condenado e preso no mensalão – que muitos juram nunca ter existido - e, também, no PTrolão), para pagar seu "adevogado", doutra “vaquinha” para eLLa poder viajar pelo Brasil bradando: é gópi, é gópi; e de uma celebridade que fez campanha nas redes sociais para doação de alimentos para a presidentA-afastada, depois RÉ/CASSADA, que estaria isolada e passando necessidades, no Alvorada!
Ah! Não são "idiotas", nem "trouxas" ou mesmo imbecis aqueles que defendem o "mais onesto dessepaiz" (RÉU em dois processos, por enquanto), que nunca mais "proferiu" nenhuma palestra e que nunca voa em voos regulares ou comerciais, mas tão-só, apenas e somente só em "jatinhos" de amigos seus, tal e qual o Tríplex e o Sítio, tudo de amigos seus, que só se hospeda em pousadas de cinco ou seis estrelas
Eh! De fato, somos mesmos, de fato, os "trouxas" ou os "idiotas", como dizem os cultos, espertos, inteligentes e sabidos entelequituais "inteligentíssimos"!
Houve quem dissesse que "era a voz dos excluídos" - catorze anos no "puder" e ainda há "excluídos"? Ainda há os SEM? Ainda há pobres, miseráveis e pobreza, que estranho, não?
Pasmem! Há, pois, sindicatos propondo "greves gerais e paralizações do país" em "defesa" dos mais de 12 milhões de desempregados, né?
Enfim, outros vibraram quando aquela meia-dúzia de "países democráticos" saiu em "protesto" à oratória do atual presidente do Brasil, num português escorreito, articulado, claro, preciso, conciso, digno e à altura de um cargo dessa monta, valor e estatura, na ONU!
Realmente, somos os "trouxas"! Iremos perder o apoio desses "progressistas" ou dessas "desenvolvidas potências mundiais"!
Os tais representantes, das “progressistas democracias”, não passam de trasvestidas tiranias escarlates sustentadas pela farta grana brasileira, que perceberam, viram e sabem que não mais serão sustentados, e mais, que serão cobrados todos os seus débitos, para com o Brasil e com seus brasileiros e as brasileiras, todas as dívidas de seus “investimentos”!
Inclusive, a “saída delles fez uma falta que que acabou a reunião”! Não foi?
Abr
*JG

P.S.: Um outro fez uso da projeção, por ser da área freudiana!

A ENCRUZILHADA PADRÃO

Joilson Gouveia*

A bela, brilhante, culta, competente, coerente e inteligente jornalista e apresentadora Ana Paula Padrão, mulher padrão e padrão de mulher até no nome, se diz na “encruzilhada” quanto aos “conceitos” sobre feminismo versus machismo – uma “coisa” arcaica, obsoleta, superada e ultrapassada, que somente existe nos neófitos esquerdoPATAS aprendizes daquilo que nunca deu certo em nenhum rincão desse planeta por ser completamente errado e um ERRO: comunismo/socialismo.

São os inocentes úteis da linha de frente, de Lênin. Massa de manobra amorfa, acéfala, ignara, agnóstica e seguidora de um líder mendaz, loquaz e mordaz cujo “mérito” é mentir, lograr, enganar, dissimular, escamotear e ludibriar a todos com suas infâmias, calúnias e injúrias! A culpa é sempre dos outros! Típico!

As Mulheres alçaram, no Brasil, ao mesmo patamar de igualdade em direitos e obrigações aos dos Homens, desde os idos de 1988, com nossa Carta Cidadã.

A tal ideologia de gênero olvida ao próprio gênero humano do “Sujeito de Direitos” albergado na Constituição Cidadã, porquanto cidadão de cidadania plena, conquanto revestido de um arcabouço jurídico-positivo que assegura, garante, proporciona e protagoniza a todos os seus Direito-Garantias, indistintamente e independentemente de seu gênero, sexo, credo, cor ou preferência político-partidária-ideológica, nos exatos liames legais: “todos são iguais perante a lei que é e deve ser igual para todos dentro de seus exatos parâmetros e limites”. E a isso se denomina ISONOMIA, numa Democracia!

Portanto, não há razão para que uns busquem mais direitos individuais subjetivos superlativos, supervenientes ou supra axiológicos aos já postos, expostos e reconhecidos ao cidadão sujeito de direitos e deveres que é-o, nem mais nem menos.

No mais, faltam lógica, inteligência e intelecto, além de coerência, decência, sensatez e bom senso nessas exposições de uma juventude, que se diz e pretende ser dona de seu corpo e dele faz muito mau uso, mormente quando defeca, urina, cospe, xinga e agride aos que pensam de modo diverso de sua bandeira, decretando uma ANOMIA senão ANARQUIA de uma rebeldia sem causa, nexo, sexo e plexo, e por puro complexo, seja de inferioridade seja de superioridade, esquecendo seu gênero humano enquanto Ser, e um Ser-Pensante, mas para sê-lo urge ter cérebro! Isso parece faltar-lhes!

Dizem-se donos do corpo sem distinguir seus gêneros e seus cromossomas humanos; ou não? Corpo sem cérebro é igual bonecas, bonecos ou manequins de vitrine que se assemelham aos humanos sem sê-los, ainda que vivam expostos aos passantes, transeuntes e visitantes das lojas nos shoppings da vida!

Enfim, eis o legado da “pátria educadora” desses quase três lustros de desgovernos destruidores da família e de seus membros integrantes que semeou uma igualdade que é distinta, díspar e diversa desses maravilhosos, fantásticos e fenomenais seres do gênero humano enquanto Homem e Mulher, Macho e Fêmea, bem por isso que dissemos PAR não é CASAL e CASAL não é PAR! 
- http://gouveiacel.blogspot.com.br/2015/06/estado-laico-versus-status-quo-ante-ou.html

Um PAR não pari, não gera e não frutifica, ainda que viva como tal; um CASAL sim, pari, gera e frutifica para que a vida, a espécie e o gênero humano se perpetue, na Humanidade! Uma lei inderrogável, irrevogável e inexorável!
Abr
*JG