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Joilson Gouveia* |
Eleição
é muito mais que escolha ou preferência ou torcida, por esse ou aquele
candidato ou partido ou ideologia – até por que todos, existentes nestas plagas
tupiniquins, os são de matizes escarlate
esquerdistoPATA, surrada, carcomida, puída, ultrapassada e retrógrada,
mas com seus discursos de defensores da “democracia’,
as “constituição” (que foram contra e não a assinaram,
na promulgação), dos
“direitos”, “progressistas”
e “pensadores preocupados com o povo”, mormente
os “mais pobres e desvalidos ou excluídos”: Cuba que nos diga, de tão evoluídos que são, e os evolvidos Bolívia,
Equador, Venezuela etc. etc. e o nosso Brasil, nesses últimos catorze anos – eleição
é peneira (filtração) é seleção dos melhores entre os bons, os melhores!
Afinal,
o escolhido nada mais nada menos é (e sempre será, numa res publica) que um servidor público, que deve ser probo, eficiente,
diligente, assíduo, competente, urbano, cordato e dedicado ou abnegado prestador
de seus serviços: um funcionário público a serviço
do público, da comunidade, da sociedade e do povo!
Selecionar
os melhores dentre aqueles bons, que têm no seu perfil não uma face sorridente,
alegre e “bonitinha” (graças aos filtros e efeitos de fotos/shop e
maquiagens de seu marqueteiro/prestidigitadores), mas que tenha, no
mínimo, um currículo, ciência, inteligência, competência, ética, moral, saber,
conduta, caráter e reputação idôneas, ilibadas, bons antecedentes sociais e criminais
e conhecimento de causa, além de, no mínimo, apresentar seus programas,
projetos, ideias e soluções para os problemas que nos afligem a todos, na rua,
bairro, distrito, município, capital, estado e país. Quantos desses
candidatos têm tudo isso ou a mínima parte disso ou folha corrida limpa?
Ademais,
voto compelido, obrigatório, coarcto, compulsório e, sobretudo digital ou não
físico, não dá certeza, convicção e garantia de que seu voto sufragado foi para
o seu candidato escolhido – até pode aparecer, na telinha da
“urna
eletrônica”, “sorridente” ou sorrindo de você – mas, se não há como nem tem meios, modos e maneiras como aferir,
atestar e comprovar, pairará sempre dúvidas e
incertezas no ar; ou não?
De
mais a mais, compelir esse ou aquele candidato, revestido ou desprovido desses
pressupostos e requisitos acima expostos, ao elenco de partidos existentes, condicionando sua eleição à adrede inscrição e registro nos mesmos,
é sufocar, restringir, menoscabar e alijar o cidadão de
uma eleição livre e de sua própria liberdade de, também, se lançar como uma
nova opção ao eleitor incauto, ignaro ou “politizado”
à semelhança dos
vários tipos e níveis destacados pelo “Peninha” e seus leitores; ou não?
Bem
por isso, tem-se sempre os mesmos candidatos de sempre, permanentes e perenes
(ou seus herdeiros/sucessores) nas sazonais eleições, ora por um “partido”, ora por outro, para os mais diversos
cargos eletivos, nas três esferas administrativas do Poder Público.
A
escolha, seleção e eleição, para ser livre, democrática, republicana, pública,
transparente, limpa, escorreita, diversificada e plural, deveria permitir a
voluntária, espontânea, de sua própria vontade, alvitre, nuto e livre iniciativa
a qualquer cidadão se inscrever nos TRE’s, registrando seus programas, projetos,
propostas, ideias e soluções, posto que sua adrede “filiação
obrigatória” ao partido já o subjuga aos seus caciques e o
tornará refém de mandatários ou “velhos coronéis da
política” e dos profissionais de carteirinha, na defesa permanente
de seus interesses umbilicais, pessoais e familiares ou de sua parentela e aliados,
num jogo de cartas-marcadas. Ou não?
Enfim,
por quê e para que tantos parlamentares e legisladores se já temos mais de 12
milhões de leis, decretos, resoluções, portarias e normas que, no mais da vez,
são descumpridas, desrespeitadas quando não desconhecidas da imensa maioria do
povo que sequer conhece a nossa Constituição Federal, que mais se parece com
uma colcha de retalhos de tanto emendada?
Urge
uma reforma política ampla, geral e irrestrita! Temos 27 Estados, bastam 2
senadores para cada um, bem como apenas cinco deputados federais por estado, o
que reduziriam gastos, despesas e desperdícios supérfluos e desnecessários ou
perdulários, ao invés de 81 senadores, teríamos 54 mais 1 do DF; total: 55!
Deputados federais, ao invés de 513, teríamos apenas 135, mais 2 do DF, num
total de 137! Teríamos um Congresso enxuto, limpo, livre e muito mais leve,
célere e eficiente de apenas 192 parlamentares!
Nos
Estados-membros e municípios, reforma semelhante e extinção de alcaides e edis
nos municípios sustentados pelos Estados e União ou não autossustentáveis,
mormente aqueles de população menor que cem mil habitantes! Teríamos uma
economia de magnitude salutar às finanças, erário e tesouro brasileiros; ou
não?
Abr
*JG