Joilson Gouveia* |
Onde
a lógica de se tentar imputar ao eleitor (pessoa,
sujeito, indivíduo: seja ele consciente, culto, cidadão, politizado, diligente,
ignaro, pobre, preto, branco, rico ou da “amada classe média” - sempre alcunhada pejorativamente
de burguesia -
alfabetizado ou analfabeto) por todas as mazelas, malefícios, estigmas
perniciosos, inescrupulosos e criminosos de parlamentares corruPTos e corruPTores
filiados ou integrantes de partidos?
Por
acaso, esses tais “partidos”, que são verdadeiros tentáculos
de um sistema político-eleitoral inexpugnável, indefectível, invulnerável,
inviolável e imaculado, no qual e do qual é impossível contestar, comprovar,
averiguar, mensurar, computar e aferir ou atestar ou até impugnar aos seus
resultados computados porquanto não se ter a convicção, a certeza e a garantia de
que seu voto,
que é único, individual, secreto, pessoal, democrático, geral, universal e de
todos, ainda que não seja um Direito posto que obrigatório, forçado, coagido ou
compelido (sob pena de sanções, multas e restrições de direitos)
a “escolher” aos adrede indicados ou “escolhidos pelos partidos”, os quais são
sustentados, mantidos e preservados e até “criados”
com recursos governamentais, através de fundos partidários? – Sobre este tema ver ao que
dissertamos, discorremos e assestamos, oportuna, adequada e adredemente, a
saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/06/por-que-sempre-sobra-para-o.html
Ademais,
quantos maus-políticos são defenestrados
dos “briosos quadros” desses
tais “partidos”,
mormente aqueles já indiciados, processados e condenados judicialmente, após
devido julgamento?
Os
objetivos desses “partidos” são consentâneos,
condignos, inerentes e coerentes ou similares, semelhantes e iguais aos Objetivos Nacionais Permanentes
de nossa Nação e País ou com o nosso Estado-Brasileiro?
Imputar
ao Povo a culpa pela
“escolha” de maus políticos
é responsabilizar a ninguém ou imputar a sujeitos indeterminados, indivíduos
anônimos, cidadãos ocultos, sigilosos e secretos, ainda que individuados e identificados
biometricamente, onde sua simples digital serviria para comprovar que cumprira
com seu papel
(dever-direito de votar, mais dever que direito), ou não?
Aliás,
o eleitor quando sufraga seu voto, no escrutínio universal sazonal em comento,
não dá carta-branca ou outorga-lhes procuração com plenos poderes, para malversarem,
desviarem, achacarem ou espoliarem ao Erário, e sim para serem dignos,
diligentes, probos, éticos e assíduos defensores dos interesses do povo e não somente aos de
seus eleitores ou dos ditos “representantes”, apaniguados e parentela ou dos “filiados”; ou não? – Vejam o que dissemos, a
saber:
Ademais,
até a própria lei da Ficha-Limpa, parece ser inócua, inóxia ou inerme aos
seus fins pretendidos, consoante o neo entendimento da mais “alta
corte totalmente acovardada”, como fora aduzido pelo indigitado “virtuoso” Luís 51!
Enfim,
imputar ao povo é o mesmo culpar a polícia, que investiga a causa mortis e
autoria do crime ao achar o cadáver e indiciar o criminoso ou à imprensa que
noticia o delito ou o achado, como insinuam alguns escarlates!
É, no mínimo, tergiversar!
Abr
*JG
P.S.: sem subterfúgios, qual “partido”
defende aos interesses do Povo
ou da Pátria? – “Pior que um governo corruPTo é um cidadão honesto
que o defende”!