Joilson Gouveia* |
Um “esclarecido”, inteligente e culto defensor do status
quo dominante e “ganhante”, que antes e durante fez uso do “outrora
versus agora”, da acirrada birra instigante ou açulada de xenofobia e
de falas odiosas às classes – sobretudo à MÉDIA, consoante falas amorosas de sua
culta Chauí – de contendas (“zelites” versus pobres) ou divisões apartadas ou regionalizadas
dessa nação, que somente foi dividida na retórica ululante. Agora, muda o tom para um mais ameno ou amistoso de “brasileiros;
uní-vos”!
Entrementes, do quadro infra e apresentado pelo “esclarecedor”
esclarecido, pode-se inferir que o substrato díspar do que está colacionado e
trazido ou editado à equiparação à conjuntura brasileira é bem díspar,
diferente e diversa das demais nações citadas, claro! Naquelas, as URNAS
ELETRÔNICAS não são invulneráveis, invioláveis e inseguras e frágeis como às
nossas, que já trazem resultados antes mesmo de serem abertas à votação.
Simples assim, não?
Lá nos EUA e Holanda (e até mesmo na Índia), os
processos eleitorais são atrasadíssimos, ainda conferem voto a voto e contando cédula
uma a uma, manualmente e nos dedos, portanto, digital, né? Aqui não! Aqui tudo é
tão moderno e tão rápido e tão avançado, tão eficiente e eficaz que, em apenas
dois minutos, se ALTERAM RESULTADOS, basta um simples clique; ou não?
Lá, eles usam e usaram toda infraestrutura da
máquina pública, das suas estatais e (Pasmem-se!) até dos Correios e coagiram aos
servidores, funcionários e empregados, sobretudo, aos necessitados, carentes e dependentes
ou beneficiários de seus programas sociais, assistenciais e beneméritos ou
samaritanos de manutenção e preservação em currais dos pobres, na pobreza, sem
perspectivas de labor, emprego e trabalho condignos e de ascensão, etc.
Cá, não! Aqui é bem diferente! Nenhum dependente,
necessitado, carente ou beneficiário sofreu a mínima coação, ameaça ou pressão e
foram alçados à CLASSE MÉDIA e saíram do “mapa mundi” famélico; não?
Aliás, aqui saiu tudo como previsto, planejado e querido
como o próprio dono do partido quis, e o povo todo está feliz, de cubanos a
venezuelanos bolivarianos! Já nós, os brasileiros de cada região, não!
É simples: dos mais 201 milhões de habitantes, residentes
e no exterior, e de seus mais de 142 milhões de leitores, apenas uma ínfima
minoria de mais de 88 milhões de eleitores foram e ainda são CONTRA e,
sobretudo, disseram-lhe um NÃO ALTO E
SONORO ao que aí está e que alguns
chamam de "governo"...
Democracia é o governo da maioria subsumido ao
Império da Lei, e nunca à vontade de seu “príncipe” ou aos déspotas, mas - destaque-se
-, eLLa sequer a teve dos seus eleitores (142 milhões) quanto mais de seu povo.
Onde que 54 milhões são mais e maioria de 142 milhões de eleitores? Não pode
nem deve ser mais ou maior que seus habitantes que totalizam 201 milhões.
Simples assim, né?
Como já dissemos antes, na “democracia tupiniquim”,
que é e está equivocada ou a história está muito MAL contada! Ou não?
Há muros sim! Há um muro entre os sérios, honrados,
honestos, probos, éticos e cidadãos trabalhadores contribuintes (que sustenta,
com seus impostos e suor e labor, aos mais de 47 milhões de beneficiários dos
tais bolsas) que abominam aos corruptos
e corruptores desse poder arraigado,
aparelhado, infiltrado nas Instituições e Órgãos Estatais Republicanas e
Democráticas, que espolia, avilta e assalta ao Erário e aos cofres públicos e
que tem como “zéróis” e “valentes” todos os seus terroristas, assaltantes, assassinos,
guerrilheiros, e como seus ícones e gurus, que afirmam que “todos os brasileiros somos corruptos”
igualmente a eLLes!
Não! Não somos iguais nem semelhantes a eLLes! Eis que
há um muro invisível entre eLLes e nós, os brasileiros e brasileiras de BEM
deste país – em minúsculo e do tamanho da moral deles, claro!
Abr
*JG