Joilson Gouveia*
Eis que estamos vivendo a maior
das tragédias ou vergonhosa humilhação desportiva, pelo menos é o que mais se
comenta na mídia nacional e internacional e, sobretudo, nas redes sociais
virtuais: A COPA
DAS COPAS.
Mas muito foi especulado, alardeou,
propagou e, ainda, se especula e se especulará, pois é temerário e quase
impossível provar “certas coincidências”, nesses eventos mundiais de futebol,
que mais servem e mais tem servido para um pool de empresas e de empresários angariar
rios e mares ou oceanos de granas e enriquecimento dos apostadores do que medir
ou mensurar, competir ou praticar o tão divulgado Fair Play
– há mordidas, dentadas, cotoveladas, socos, pontapés, chutes, joelhadas e
cabeçadas ou APITADAS de árbitros, que CEGAM e nada veem, vezes há que até veem
o que ninguém viu, para que o jogo jogado seja e tenha resultado conforme
especulado ou acordado - ou mesmo para avaliar a competência ou capacidade ou
habilidades e estratégias e técnicas futebolística de seus integrantes ou
participantes ou dos povos do planeta terra nas suas arenas de padrão FIFA.
Entrementes, desde que entendo de
gente, há algumas indagações e fatos sobre os quais, a bem da verdade, não me faz
perder o sono ao ponto de incomodar ainda que não me agaste ou me tire do
sério, mas há certas questões inexplicáveis, vamos aos mais memoráveis e mais
questionados, a saber:
a) Antes de Sir Joseph Blatter (desde
1998 que preside a FIFA, mais de 16 anos), era presidente dessa entidade
privada mundial, o brasileiro João Havelange, presidente
da antiga e extinta CBD – Confederação Brasileira de Desportos -, que nela
esteve como presidente por mais de trinta anos, e naquela por 24 anos seguidos,
salvo lapso de memória. Qual a duração e os critérios de uma eleição para FIFA
ou CBF, e se há mesmo uma, pois o atual da FIFA herdou do anterior, que o
indicou. Foi mais que aclamação! Na CBD/CBF, o João legou ao
seu genro Ricardo Teixeira, como se fora seu patrimônio privado, que
foi afastado (e substituído) por José Maria Marins, que já fazia parte de seus
quadros e etc. em face de fortíssimas denúncias de corrupção, que nunca foram
totalmente esclarecidas. Ou não!
b) Copas foram ganhas com gols em
que bolas não entraram – 1966: Inglaterra campeã; - O Peru, inexplicavelmente,
em 1978, perde de goleada (6 x 0) para os donos da casa, alteraram o horário do
jogo do Brasil e anularam um gol legal de Zico aos 46 minutos – o Brasil foi eliminado invicto -, e sagrou-se campeã a Argentina,
que viria a ganhar outra Copa com “la
mana de dios”, em 1986, no México. O mundo viu e ficou e está por isso mesmo.
Ainda falam em ética e em
valores ou princípios morais ou Fair Play!
c) Em 1982, a canarinha encantou o
mundo, e tomou de 3 X 2, diante de uma Itália trôpega das pernas, classificando
por empates e vitórias minguadas e nos pênaltis, que sagrou-se campeã! O que
houve?
d) Em todas as
copas que a Holanda se destacou ou perdeu nas quartas ou nas semifinais. Como
uma Holanda mete 5 X 2, na atual campeã, e empata sem gols com uma pífia
Argentina?
e) Em 1994, uma Itália com o maior
jogador do mundo Roberto Baggio, bate um pênalti por cima da trave, e o Brasil sagrou-se
tetra (?) - Detalhe: Parreira era o treinador, e desde 1978 que integra à comissão
técnica, era auxiliar de Cláudio Coutinho. Zagalo, coordenador.
f) Já em 1998, vimos o penta ir
pelo ralo com o “fenômeno” vítima de outro fenômeno até hoje inexplicável ou pouco
esclarecido: vítima ou vilão? R Carlos, falou sobre convulsões que nunca foram
comprovadas: drogas? Over dose? Leonardo ou Edmundo quase abriram a boca;
vetou-se Romário, o cara de 1994! Zagalo, treinador, Parreira, coordenador!
Zico, supervisor!
g) 2006, foi o maior big brother da
canarinha, caímos para a França, mais uma vez, lembram que Roberto Carlos, foi
ajeitar as meias, e Henry faturou? Em 2010, a o “English Team” prova do veneno
de 1966: nulificaram um gol lícito! Treinador, Parreira. Era Dunga, e que era;
já era!
h) Em 2014 – a “copa
das copas” além de todos os escândalos e denúncias de desvios de verbas e de
ingressos e superfaturamentos, o Brasil parece ter sofrido o mesmo “fenômeno”
do Fenômeno, em França. O escrete canarinho, além de desfalcado de duas das maiores
estrelas: Neymar, no ataque, que sofreu o mais vil dos ataques traiçoeiros (nas
costas, pelas costas, por trás e à traição) já que a bola estava no ar e longe
dele, e o animal o agrediu deliberada e ostensivamente, e, nada deu para o
agressor e, na defesa, sem Thiago Silva, suspenso por uma falta que sequer
cometera. Já ao mordedor; deu!
O temido “maracanaço”
virou “mineiraço”; teria sido por causa
do desmoronamento do viaduto do PAC? Fato é que o time estava atônito, apático,
sem brio, sem sangue, alheio e ausente ao jogo! Sem comando, sem orientação,
sem rumo e sem norte, sem nenhuma motivação ou vontade! Garra? Nem pensar! Mistério?
Mais um mistério da copa, e este é um mistério dos mistérios já que é a “Copa das Copas”.
Espero que Zagalo abra o jogo
sobre 1998, se é que ele sabe de algo que ocorreu nos bastidores poderosos da privada
FIFA, naquele ano! O time estava nocauteado tanto
quanto o atual escrete canarinho, no Mineirão! Os olhos, que refletem a alma do
ser, de nossos atletas estavam sem o brilho vivo de quem quer vencer, pareciam
dispersos ou perdidos, no horizonte, ou envergonhados ou decepcionados tanto quanto
aos dos espanhóis em 2013, no Maracanã, na Copa das Confederações! Isso eu notei
no semblante de cada um deles!
Enfim, os brasileiros - como “abestados
que são”, como teria dito Daniel Alves,
conforme o citado de renomado blogueiro -, desfraldaram bandeiras e cores
símbolos de uma Nação, como se eles fossem seus representantes em campo e nos
jogos – e os são tanto quantos nossos parlamentares e políticos que representam
mais aos seus e a eles mesmos e em si e a si mesmos que ao povo que os elegeu –
o brasão ou escudo, na camisa deles, não é do Brasil, é da CBF, uma caixa preta
filiada à outra caixa tão preta e tão privada ou mais ainda e bem maior e
mundial: a FIFA! Eles escolhem quem eles querem, para a seleção, treinador e
comissão técnica, o abestado brasileiro sequer tem o direito de opinar ou
questionar ou mesmo ver seus melhores jogadores convocados, testados e escalados:
quem foi o artilheiro do brasileirão ou da Copa Brasil, para que escolher os
melhores desses campeonatos se de nada servem para a Seleção Canarinha?
No “escrete
brasileiro” uma constelação de estrelas internacionais contratadas por empresas
e empresários a peso de ouro!
Eles nunca lucraram tanto quanto
nessa COPA DAS COPAS. Ou não?
Abr
JG