Joilson
Gouveia*
No
nosso querido, amado e adorado Brasil é assim mesmo: só lembram de
quem fez ou faz o gol; nunca ou quase nunca de quem assistiu ao
"matador" para marcação do tento, pelo menos no futebol!
E não raro esquecem do treinador campeão ou, contrario sensu, a
este enaltecem em detrimento dos atletas vencedores.
Na
vida pública, à semelhança da futebolística ou desportiva, também
acontece assim: poucos se recordam que, o "cabeça branca"
fora por duas vezes o "técnico" do “time da segurança
pública caetés”, nos idos de outrora, mas não sem suas equipes;
ele compôs duas equipes distintas nas duas oportunidades em que
esteve à frente da SSP/AL. Eis a grande verdade!
Rol
de alguns abnegados, destemidos e destacados oficiais, a saber:
Cícero Argolo; Gérson Argolo; Floriano Guedes; Gouveia*; Pereira;
Estevam Rego; Cícero Xavier Sobrinho; Sebastião Ribeiro; Gerdvan,
Souto; Theodomiro; Leite, Sebastião André e os irmãos Ramalho; os
irmãos Evaristo e dentre outros tantos e inumeráveis neste momento;
Mais:
destaque-se, pois, nesse período de outrora, que todas as delegacias
regionais, municipais e distritais, em sua imensa maioria, mormente
nalgumas especializadas, eram ocupadas, dirigidas e comandadas por
diligentes, probos, dedicados, disciplinados, destemidos, honestos e
abnegados oficiais e praças da
briosa caetés!
Ah!
As subdelegacias de bairro ou de distritais, também, eram ocupadas
por disciplinados, destemidos e dedicados praças da briosa,
no mais da vez inativos, cujos pressupostos, para ocupação desses
referidos cargos, tinham fulcro na vida funcional pregressa de
ilibada conduta moral, profissional e em seu funcional comportamento
excepcional, ótimo ou bom.
Aos
que duvidam, pesquisem e verão nomes de briosos destacados no
noticiário local e nacional em casos solucionados por oficiais de
nossa querida briosa, hoje desdenhada, espezinhada, desprezada e
enxovalhada por seu principal comandante em chefe,
triste, infeliz e lastimavelmente!
Ademais:
ressalte-se ainda, também, que os comandantes da briosa de então
brigavam, lutavam e defendiam com unhas e dentes aos seus comandados,
mormente quando agiam no estrito cumprimento do dever legal ou no
exercício regular de seus deveres e direitos ou em legítima defesa
própria ou de terceiros ou mesmo em estado de necessidade. Houve um
deles que dissera ao governador que não comandaria uma tropa de
farrapos humanos esfomeados e exigiu um aumento condizente e adequado
à tropa!
Bem
por isso, reitere-se, urge sejam impetradas adequadas, devidas e
competentes Ações Judiciais sobre os nossos constitucionais,
legais, devido, justos e lídimos DIREITOS aos REAJUSTES ANUAIS
desdenhados, desprezados e olvidados (NÃO PAGOS E
PROCRASTINADOS)por esse senhor que se diz o governador do Estado.
Por
que se deve impetrar Ações Judiciais? Simples: os nossos direitos
estão fundados nas Leis e Constituições, que ele insiste em
descumprir, espezinhar, desdenhar e desrespeitar – para
mim trata-se de CRIME DE RESPONSABLIDADE e não somente por essa
questão salarial -, mas,
sobretudo e mormente, pelo descaso, desdém, leniência, indolência
e OMISSÃO quanto ao DEVER-PODER de prestar, protagonizar, garantir,
assegurar e prestar ORDEM e SEGURANÇA PÚBLICAS a todos os
administrados, enquanto
comandante em chefe das polícias estaduais.
Será
que não caberia uma Ação Civil Pública por este descaso?
Descumprir aos deveres, leis e constituições referentes às
atribuições de sua órbita ou alçada não constituiriam crimes de
responsabilidades?
Onde
os demais Poderes e Instituições republicanas e democráticas, para
o devido impeachment?
Breve,
em muito em breve, ele deverá se afastar do cargo que acha que ocupa
– de governador*
-e deixará ao outro seu sucessor e suserano igual – aquele que
disse que “Alagoas não precisa de mais policiais” e que se “um
soldado ganhar 3 mil” ele até seria um brioso;
lembram?
*Governar
não é nada disso que ele pensa que faz, daí e por isso somos
hexacampeões em violência e detentores dos piores índices sociais
– Ah! Somente nas vinhetinhas Alagoas está bem, né Seton?
Sou
contra, avesso e abomino a violência e até não concordo com o
jargão: “bandido bom é bandido morto”; bem sabes
disso, meu dileto literata do noticiário caetés e tupiniquins, e,
justamente por não conseguir distinguir, diferençar ou ver de modo
díspar, diverso ou diferente o ladrãozinho de pé-de-chinelos ou
bandido de m... do esnobe, nobre e distinto taturana ou mensários ou
de colarinhos branco (estes até acho muito mais danoso, pernicioso,
maléfico, perverso, perigoso e abominável que aquele) este mais
execrável que aquele, mas, também, principalmente e sobretudo, não
posso admitir, anuir, consentir, aceitar ou concordar com o bordão
contrário, a saber: “cidadão bom é cidadão morto”;
que os bandidinhos de m... ou não tem imposto ao
cidadão, imolado ao policial e ceifado aos homens e mulheres de DE BEM de nosso
Estado. Há imposição da pena de morte, da pena capital, cruel e de morte banal por eles
aos cidadãos DO BEM, por meros objetos de ínfimo valor ante ao
maior bem do homem: VIDA!
É
preciso sim, e URGE UM BASTA, uma RESPOSTA imediata, incontinenti e
já, por parte do Estado, para COIBIR, COMBATER e, sobretudo,
REPRIMIR, PRENDER, PROCESSAR, JULGAR e CONDENAR QUAISQUER BANDIDOS,
seja ele de m... ou de colarinhos brancos, rosas, vermelhos ou de qualquer cor
que seja, e, para isso, é imprescindível termos efetivos bastante para
este fim. Todos sabem do absenteísmo cruel, criminoso, omissivo e
irresponsável por quem tem o DEVER de preencher, inteirar, integrar
e completar os efetivos policiais, mormente de briosos castrense para
agirem, atuarem e operarem na precípua, essencial e fundamental
ATIVIDADE DE PRESERVAÇÃO DA ORDEM E SEGURANÇA PÚBLICAS, através
de sua inibidora, persuasiva e dissuasiva ATIVIDADE DE POLÍCIA
OSTENSIVA, óbvia, clara, transparente e evidentemente uniformizada,
vigilante, atenta e presente nas ruas, logradouros e praças públicas
de todo o nosso Estado.
Estamos
ou não num Estado Democrático e Humanitário de Direito cujo
império é a Lei e lei para todos sem distinção alguma?
Abr
JG
N.A.: Gouveia* - este se não foi o mais destacado, abnegado, dedicado, honrado, honesto e destemido dos oficiais "delegados", para os cargos de delegados especiais, regionais, municipais e, inclusive, de Diretor do DEPIN - Departamento de Policiamento do Interior - ao menos resolveu um dos mais intrincados casos: O DESAPARECIMENTO MISTERIOSO DAS DUAS BIÓLOGAS PAULISTAS; dentre outros tantos casos registrados pela imprensa e mídia de então sendo destaque na revista eletrônica dominical, FANTÁSTICO.