Joilson
Gouveia*
Meu
preclaro, percuciente, procedente, perleúdo, profundo e preferido
literata do noticiário caetés e tupiniquins, não sei se estás
surpreso, triste, decepcionado, revoltado, indignado ou enojado ou
contrariado com tudo isso? Mas não te agastes, pois, outros virão,
certamente!
O
que faz-me recordar do seu texto anterior sobre as suas (dele) “dores
e delícias" de ser quem o é: um rei, não?
Ao que postei o seguinte, a saber:
http://gouveiacel.blogspot.com.br/2013/11/dores-e-delicias-caetes.html;
lembras?
Dores
inexistem; já o disse e aqui reitero! Ao contrário, haja delícias
– e muito prazerosas – tanto que se arvora de navegar
sempre ou flutuar acima da lei e de todos os demais mortais; ou não?
A
reincidência é primogênita preferida (e, talvez, sua filha única)
da IMPUNIDADE - sem
castigo nunca haverá correção ou correição e, muito menos ainda,
EDUCAÇÃO - tanto ele quanto sua nobre casta isenta de
quaisquer limites, liames ou normas ou dogmas coativos, coercitivos
que os compilam trilhar nos preceitos retores, devidos, adequados,
democráticos e legítimos Princípios
Constitucionais da Administração Pública:
legalidade,
impessoalidade, moralidade/probidade, publicidade e eficiência,
dentre outros.
Uns
dirão: mas ele devolveu ou pagou as despesas da “viagem
anterior” - aquela do casório baiano -, como se
isto o tornasse primário ou isento ou perdoado do “erro” e não
o fosse um contumaz transgressor ou um reconhecido incorrigível
convicto de que NÃO será sequer
censurado, nem criticado por seus pares ou impedido de repetir como o
fez e o fará; ou não? Cassação nunca,
jamais e em tempo algum!
O
solene decoro do cargo, que deveria servir de exemplo, mormente de
sua ilibada conduta, digna atitude e proba postura distinta, díspar
e diversa ou diferente dos demais pares, para que o tornasse digno de
respeito, parece passar ao largo ou in albis, para si e
aos demais pares ou parceiros ou iguais ou semelhantes usufrutuários
da mais que sesquicentenária IMUNIDADE
PARLAMENTAR, que nada
mais é que IMPUNIDADE.
É
o suprassumo do supremo superior ou maior que todos: eu sou; eu
posso; eu faço; eu ato e desato; mando e desmando! O que torna
transparente, atual, verdadeiro e corretíssimo que Montesquieu
sempre esteve com a razão: “Todo poder corrompe e o poder
absoluto corrompe absolutamente!
Mais
recente, o General, também francês, Charles De Gaulle: “O
Brasil não é um país sério!
Somos
uma res publica similibus res nullium est; ou não?
Ainda
somos os mesmos e vivemos como na antiga ARISTODEMOCRACIA
(ARISTODEMOCRATURA) – vide
http://gouveiacel.blogspot.com.br/2011/06/aristodemocracia.html
Na
república tupiniquins a coisa está a cada dia e a cada vez mais
ruim!
Abr
JG