Joilson Gouveia* |
Ora, seria hilário senão fora amoral, anômalo, tragicômico e dantesco ou risível. De lembrar que, para os nobres parlamentares, magistrados e especialmente aos iluministros, do Olimpo, não houve nem há riscos nem limites aos constantes ou reiterados aumentos sazonais de seus parcos, pífios e irrisórios subsídios, inclusive o absurdo recrudescimento do tal fundão eleitoral, partidário e dos planos de saúde dos referidos personagens acima citados, do Olimpo e do Parlamento, em plena guerra pandêmica!
Note-se: eis que, em pleno domingo – há expediente no Olimpo, aos domingos? -, o profícuo, assíduo, dedicado e diligente ou preocupadíssimo monocrático perleúdo “suspendeu por sessenta dias os efeitos da lei em vigor” (?) - só para gerar pânico, tristeza, terror, revolta e contrariar ou causar celeumas, diatribes, quizilas senão aversão, repulsa ou repúdio ao PR, ao qual compete gestar, gerir, prever e prover os recursos para saneamento, cumprimento ou adimplemento dos referidos pisos dessas categorias, no âmbito federal, e repassar aos estados e municípios os recursos e verbas do SUS, via MS, como o fez e tem feito desde a famigerada pandemia - vejam Portal da Transparência.
O aveludado curador republicano, CENSOR e/ou FISCAL econômico, financeiro, social e trabalhista menoscaba do Senado e da Câmara, que têm os Poderes legítimos, legiferante e legífero competentes, ora outorgados pelo poderoso, soberano e supremo povo, na verdade, somente quer, anela, intenta e aposta na imediata indignação, insatisfação, rebelião ou revolta dessas categorias e no caos de uma eventual, possível e provável reação paredista - como seria mediana provável ou minimamente razoável, embora inaceitável, intolerável e prejudicial somente aos cidadãos e cidadãs carentes dependentes do SUS, inocentes, isentos ou alheios de culpa -, cuja apenas decorre direta, única e exclusivamente de um indivíduo ou sujeito não-sujeito, não-usuário nem dependente do Sistema de Saúde, e de sua maldade perversa, malvada, maligna, perniciosa e maquiavélica perversidade excessiva, arbitrária e abusiva in limine suspensiva de lei, adrede discutida, aprovada, promulgada por 513 deputados e 81 senadores, e sancionada pelo PR Jair Bolsonaro, óbvia, clara e evidentemente após cumprimento de seus pressupostos ou requisitos de constitucionalidade e legalidade legítimas imanentes, inerentes e próprias do Congresso Nacional, por competentes.
Estamos, pois, num inimaginável, inaceitável e intolerável parlamentarismo judicial dissimulado ou vivemos e já temos uma metamorfose de pseudo, mini ou semi-presidencialismo senão um aveludado autodeclarado desbragado imperador: escamoteado, disfarçado, travestido, togado ludibriado, imoral, falso, sonso, fingido ou supremamente superior aos 594 membros eleitos, do Parlamento, ao PR e às Leis e à própria CF88?
O "seu Luís" se acha L’Etat
c’est moi: “O Estado sou eu”;
é não, “seu luluzinho”, nem aqui é a França!
O povo, pois, saibas, não o autorizamos, não!
Fora, seu Luís!
Abr
JG*
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