Joilson Gouveia* |
· A
democracia surgiu quando, devido ao fato de que todos são iguais em certo
sentido, acreditou-se que todos fossem absolutamente iguais entre si”. Aristóteles.
"O juiz não
é nomeado para fazer favores com a justiça, mas para julgar segundo as leis”.
Platão;
“A maior desgraça da democracia, é que ela
traz à tona a força numérica dos idiotas, que são a maioria da humanidade”.
Nelson Rodrigues.
Teria a frase acima, de Nelson Rodrigues, inspirado ao perene, permanente, vitalício ou eterno presidente do “natimorto inquérito-do-fim-do-mundo”, conforme Marco Aurélio de Mello, ex-ministro de “uma suprema corte totalmente acovardada” – LILS.; será?
Eis, pois, que o dito cujo iluminado ativista togado, que se acha, pensa e se vê, crê ou se enxerga como um ser supremo, assestou (com uma impostura imponente, nababesca, alçada ou arrogante empáfia, soberba e embófia ou uma pompa e/ou patranha enfatuada típica de useiros e vezeiros da verve escarlate, prestidigitadores, embusteiros ou de bravateiros) num solene evento de magistrados e juízes ou operadores do direito - olvidando Platão -, que a “Internet teria dado voz aos imbecis” (Sic.)
O mais triste, lamentável ou o que é pior: sem citar o autor da frase – o que seria ou é-o nada mais que um suposto, eventual e aparente, flagrante ou patente plágio (de obra) ou paródia e, no caso, de frase atribuída a Umberto Eco - ou aos “idiotas” (segundo Leandro Karnal) ao que adito eu: inclusive aos próprios – pois, graças à Internet, ficamos sabendo (nós todos, os imbecis) o que dizem os outros ou os mesmos: “liberdade de pensamento, de expressão, de opinião ou livre manifestação individual, pessoal e voluntária da vontade ou do pensamento” só os mesmos têm-nas; como vimos de ver e a saber:
a)“A Internet deu voz à uma
legião de imbecis... E eles descobriram que são maioria”. Daniel Rosa;
b)“A internet deu
voz a uma legião de imbecís” - Umberto Eco;
c)“A Internet deu
voz aos idiotas” - Leandro Karnal.
Ora, imbecis e idiotas – como nós – não podemos nem devemos ter voz na Internet (segundo os mesmos ou os próprios) pois, só e somente, tão-só, apenas, restrita, privativa e exclusivamente eLLes – que não são idiotas nem imbecis – é que poderiam ter, podem e têm voz, fala, opinião, aparência, espaço ou vez, oportunidade e visibilidade ou notoriedade e publicidade enquanto impávidos paladinos e ascetas prístinos ou iluminados senhores donos da verdade.
Aliás, já dissemos: a verdade é vermelha; a saber: https://gouveiacel.blogspot.com/2017/10/uma-cinica-apologia-censura-e-silencio.html Ao ensejo, urge relembrar a usual, contumaz, costumeira, corriqueira e rotineira ou ordinária verve escarlate leninista: “acuse-os do que és e xingue-os do que praticas” – Wladimir Lênin.
Enfim, podemos inferir, deduzir e
concluir que, segundo os mesmos, na Internet não pode nem deve haver
mais nenhum imbecil ou idiota que não os próprios ou os mesmos;
ou não?
Abr
JG*
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