Joilson Gouveia* |
Há liberdade sem democracia? Há democracia sem liberdade? Somos uma democracia livre, independente, autônoma e soberana? Por que teimam, insistem, resistem e não desistem em aceitar o lídimo, democrático, legítimo e legal resultado do último pleito eleitoral, no qual a maioria dos eleitores inscritos, cadastrados, qualificados, capacitados e habilitados preferiram, escolheram e elegeram o nosso PR Jair Messias Bolsonaro?
“A liberdade não se perde de uma vez, mas em fatias, como se corta salames” – Friedrich von Rayek.
Liberdade: bem maior do ser humano, indivíduo, sujeito, pessoa e/ou cidadão, depois de sua vida; claro! No entanto, desde essa tal “pandemência pandemônica do vírus sino”, eLLes (os derrotados, defenestrados e expurgados aparelhados ainda arraigados nos três escalões dos Três Poderes, Órgãos e Instituições – agências reguladoras, principalmente) nos têm “cortado em fatias”, nossa liberdade e nossos inalienáveis, intransponíveis, intransigentes e sacrossantos Direitos-Garantias Fundamentais, mormente após “a quebra do pacto federativo” monocrática e idiossincrática do “amigo do amigo do meu pai”, sob pretexto de outorgar plenos poderes e autonomias aos “gestores suseranos e alcaides estaduais e municipais” quanto ao efetivo controle, combate, mitigação e tratamento dos efeitos do vírus sino, que “só matava os velhinhos”; daí suspenderam, suprimiram, cercearam e até vetaram nossos direitos de ir-e-vir, locomoção, expressão, opinião, lazer e até labor – nessa esteira, perdemos o direitos aos festejos juninos, natalinos e de momo, aos jogos de futebol, praça e praia nos FDS – congraçar, abraçar e/ou festejar “passou a ser crime de aglomeração”. Pior: “denunciados por vizinhos e vacinados”; lembram disso?
Ora, há 199 anos idos, às margens do riacho Ipiranga, deu-se o brado retumbante da garganta de nosso Imperador, Pedro:http://gouveiacel.blogspot.com/2021/09/independencia-ou-morte-assim-ecoou-o.html; aquilo que já anelava e rogava três décadas antes, desde 1792, o Alferes Joaquim José da Silva Xavier, nosso Tiradentes: “libertas quae sera tamem” – liberdade ainda que tardia!
E, ontem dia 7 de setembro, O Fator Real De Poder [Ferdinand
Lassale] de quaisquer democracias esteve presente nas ruas, praças e logradouros
(“A
praça é do povo como o céu é do condor” – Castro Alves) não apenas para comemorar à data magna de nossa quase
bicentenária emancipação, autonomia, independência e liberdade, mas, sobretudo,
para demonstrar o que anela, deseja, quer e exige de seu maior representante preferido,
escolhido e eleito enquanto o servidor
público número um do país:
- a)Restauração incontinenti
e imediata de seus Direitos-Garantias Fundamentais Constitucionais, mormente os direitos
de lazer, labor, locomoção e livre expressão do seu pensamento e opinião,
sobretudo de “não ser preso senão em flagrante delito e por ordem de autoridade
judiciária competente”: http://gouveiacel.blogspot.com/2021/09/a-prisao-e-excecao-nao-regra-prisao.html;
o que vem sendo olvidado, abusado, aviltado e vilipendiado justamente por quem
deveria zelar, cumprir e fazer cumprir: “os guardiões da carta cidadã”; famigerados
e malsinados usurpadores de deveres e funções doutros poderes e sobretudo do
Parquet;
- b)Lisura, transparência e
publicidade ou probidade da apuração e computação dos votos sufragados, nas
eleições bianuais, o que somente é conferível, factível, exequível e possível ou
auditável se, e/ou com o concreto voto válido e impresso, até por que já há lei
nesse sentido, desde 2002 e 2015, a ver: http://gouveiacel.blogspot.com/2021/07/voto-impresso-e-dispar-distinto.html
e http://gouveiacel.blogspot.com/2021/07/sem-voto-impresso-auditavel-os-demais.html;
- c)Saneamento, limpeza, faxina
e oxigenação ou restauração do vilipendiado Pacto Federativo, dos Poderes, Órgãos
e Instituições democrática republicanas, para que voltem a servir ao povo e não
se servirem delas e do povo, mormente que exerçam aos seus papéis
constitucionais e legais nos exatos liames já adrede definidos desde 1988 –
caso contrário, uma nova constituinte; se for o caso;
- d)In ultima ratio, a imediata intervenção federal marcial castrense localizada, regional ou generalizada; se for o caso e já não tardia.
No entanto, vejam aqui o que tentam desservir, desinformar, desvirtuar e desconstruir ou destruir à realidade e verdade dos fatos; a ver: https://eassim.com.br/com-pautas-conservadoras-bolsonaristas-desfilam-na-orla-de-maceio/.
Entrementes, a mídia mainstream – aquela tradicional, convencional ou de antanho mantida por verbas, recursos e finanças e/ou jabás: dinheiro, mas muito dinheiro, do Erário; – e seus “aparelhos ideológicos escarlates” de uma “imprensa-3D”, repleta de arautos, blogueiros, “agentes-de-transformação-social” ou de pífios, tíbios e falsos “formadores de opinião”, que se dizem jornalistas, comentaristas, analistas e especialistas ou “cientistas-políticos” (os mesmos que, em 2018, esbaforidos, vociferaram e bramiram que “o MITO não decolaria e sequer chegaria ao segundo turno” – quebraram a cara e passaram “uma vergonha alheia” sem precedentes...) recalcitrante, teimosa e persistente ou insana rebeldia de uns ditos “resistentes à democracia” e opositores tal e qual partidos políticos, faz vistas grossas, míope ou cega ante à realidade dos fatos: o povo poderoso, soberano e supremo tem ido, foi e irá por sua livre, espontânea e voluntária senão gratuita individual vontade; não foi convocado nem atendeu ao chamado do MITO; este é que atendeu aos reclamos dos seus mais de 57.797.847 milhões de dignos, decentes, decorosos, democráticos, disciplinados, ordeiros, patriotas laboriosos e familiares e urbanos ou pacatos cidadãos brasileiros seus eleitores ou “apoiadores”, “antidemocráticos” e “ameaçadores ao estado de direito e à democracia” (mas sem balbúrdias, badernas, vandalismo, depredações, agressões ou/e violências) como somos pechados, apelidados e alcunhados ou enxovalhados por essa mesma mídia. Eis a verdade!
Enfim,
é autoevidente que vivem numa bolha e sequer veem o que as próprias imagens de
suas câmeras registram: miríades e miríades de povo pacífico, nos logradouros
públicos, avenidas, ruas, praias e praças, mas exigindo respeito à escolha do
MITO, aos seus direitos-garantias fundamentais constitucionais e, sobretudo, à essencial
e fundamental liberdade conquistada com suor, lágrimas e sangue de nossos protomártires
e heróis, há quase ou mais de duzentos anos: Salve Tiradentes! Salve Pedro!
Salve Capitão!
Abr
*JG
Nenhum comentário:
Postar um comentário