Joilson Gouveia* |
O cidadão ou cidadã, cinicamente
chamados de contribuintes ou pagadores de impostos, tributos, taxas e
“contribuições” ou até mesmo de empáticos, fraternos, solidários, samaritanos
ou beneméritos benfeitores ou colaboradores de “filantrópicas doações” jamais saberão dos fins colimados; não há
como saber se investiram, aplicaram e gastaram referidos recursos arrecadados
nos fins aos quais se prestaram, prestariam ou que se dizem prestar – não é à
toa nem por acaso muito menos coincidência que tem-se milhares de entidades
desse jaez; cujas são nominadas no mais de vez de Organizações Não-Governamentais ou casas de apoio ou ajuda, caridade e filantropias mil, sem descurar
de confederações, federações, conselhos, comitês, sindicatos, centros, templos,
igrejas e quejandos: quem os fiscaliza e
a quem prestam as contas devidas ou devidas contas? Eu não sei; vocês sabem?
Aliás,
ao ensejo, cumpre-me indagar: quantos desses tais estiveram colaborando no
enfretamento do assassino vírus que não é sino se não ofende ao republicano e
democrático governo vermelho – conforme nossa mídia mainstream – ou não?
Ora, enquanto ao Estado (in caso, governos
federal, estadual e municipal) for assegurado, garantido e dado ou “doado plenos poderes”
ou permitido a usar de (situações- estados) emergências,
para suspender, suprimir e sustar ou tolher, cercear, requisitar, confiscar e
até esbulhar e desbulhar de bens, direitos, garantias e liberdades individuais
e coletivas ditas fundamentais ou cláusulas
pétreas não faltarão tal e tais situações emergenciais: sem fisco ou
fiscais, sem fiscalização, sem leis e sem constituição e, sobretudo, sem as justas,
devidas, adequadas, imprescindíveis ou obrigatórias, límpidas e transparentes PRESTAÇÕES
DE CONTAS E DAS CONTAS ou, especialmente, sobre o “quantum debeatur do Erário”: dinheiros; verbas e recursos da
chamada res publica ou res nullium – “coisas de todos ou coisas de ninguém”
- como se vê, se ouve e se sabe e é de todos sabido!
Estamos à mercê do ignorante – agnóstico
e desconhecedor – e do incauto, ignaro, isento, neutro e alheio ou ausente
senão ineficiente, ineficaz, desidioso e omisso controle, e, também, de informes
e informações, ciência e saber ou conhecimento do que é feito – se é que
fizeram e fazem ou farão – dos rios e rios (de dinheiros, recursos e verbas
públicas) repassados pela União e Governo federal aos estados e municípios nos quais os seus
empáticos gestores decretaram tal e tais situações
emergenciais e estados de calamidade pública.
No caso em liça, por graves ameaças,
riscos e perigos de ordem ou medida sanitária
– nunca antes se viu tantos empáticos gestores preocupadíssimos com o bem-comum,
bem-estar ou com a Saúde de todos de seu povo, população e comunidade [é que jamais tivemos agonizantes
pacientes moribundos amontoados em filas e corredores de hospitais, nosocômios
e “unidades de saúde” – diga-se de doença – de saúde
seria ou teríamos todos se houvesse redes de tratamentos de água e esgotos
sanitários ou saneamento-básico (ainda que minimamente) e nosocômios
preventivos ou proativos e não escassos prontos-socorros reativos ou sanativos
e curativos].
Tanto é assim que construíram, na “científica quarentena” (interminável senão
duradoura e permanente) os “hospitais-de-campanha ou de emergência” com o fito
ou premissa precípua e primordial de “não colapsar o
sistema” – malgrado quase nunca ou bem pouco utilizados,
subutilizados ou inutilizados e inativados e desmontados sem serem usados, na
sua esmagadora maioria dos casos – mas até “criaram 21 mil novas UTI’s” (embora tenham fechado ou desativado três mil delas, entre julho
dezembro de 2020) – o assassino
vírus sino tirou onda e deu um tempo “às seguras eleições” ou para preparar sua “segunda onda” ou “criar novas e agressivas cepas que ameaçam à
saúde sanitária mundial”, desde Manaus, coincidentemente, “onde surgiram os primeiros
estudos científicos sobre os letais, danoso e gravosos efeitos colaterais dos venenos venenosos”, mas que
salvaram e recuperaram, por exemplo, David
Uip (infecto-virologista que se automedicou, prescreveu até recomendou seu
uso ao L.H.Mandetta, ministro da Saúde de antanho, como assestado por João
Agripino) e Roberto Kalil, o
próprio Presidente e tantos outros que admitiram ter sido salvos e recuperados
– mais recentemente Janaína Paschoal,
que confessou quase ter morrido por seguir à “çienssia
deLLes”; ou não?
Temos, hoje, 13,3 milhões de recuperados dentre os 15mi de infectados e 417 mil mortos!
Com efeito, no “país das maravilhas, as Alice, coelhos e rainhas de todos os naipes”
(dessa nossa mídia mainstream) que
vibraram com os mais de doze hospitais padrão-FIFA – “ninguém faz copas com hospitais”; “o SUS é de dar
inveja no Obama” ou “ainda bem que a natureza criou esse monstro chamado
corona-vírus” e quejandos) fica horrorizada, indignada, assustada e
ressentida ou ofendida e resistida – “são os resistentes” à democracia (dos outros) –
com algumas frases, falas, tratativas e recomendações ou eventuais defesas
desses venenos venenosos e profilaxias iniciais de tratamentos precoces – mas com essa científica recomendação “só vá ao hospital se sentir falta de ar”;
não (?) como fora dito por quem “nunca abandona o paciente” – porém não o trata nem
o cura nem o salva haja vista que o interna e/ou o intuba numa UTI, cuja diária o próprio majorou de R$ 800,00 para R$ 1.600,00,
cujos repasses obrigatórios antecipados trimestralmente são os suficientes motivos
bastantes para manutenção e mantença desses distanciamentos,
isolamentos e lockdows perenes ou de situações emergenciais: quanto mais pacientes internados; mais
repasses trimestrais obrigatórios; ou não?
Conjurados, conluiados e mancomunados
num concertado ardiloso meio, modo ou maneira de aviltar, assacar e espoliar o
Erário à semelhança do “Mais Médicos, má
saúde” – lembram disso?
Por conseguinte, em breve, muito em
breve ou brevissimamente, ter-se-á os novos tipos penais: “cumprimentar, abraçar ou congraçar, festejar e aglomerar ou passear,
andar e correr” (até mesmo ou
principalmente sem “as seguríssimas e
científicas máscaras duplas e/ou
triplas” – será crime de desobediência e de insurreição, insubmissão ou
indisciplina à “çiênssia deLLes”),
não portar carteirinha-de-vacinados (“os
vacinados estão e serão ameaçados pelos não-vacinados” (?) já que picados e injetados não estarão
imunizados – para que serve a
vacina?
Ah! Logo, logo trabalhar, estudar,
professar e até folgar com o prazer e lazer serão criminalizados, hediondamente:
o Estado-deus nos manterá com adjutórios emergenciais, óbolos e migalhas racionadas,
fracionadas, divididas, cotadas e anotadas nas cartilhas-de-alimentação (alguém
lembrou Cuba ou Venezuela e Argentina?) ou de ração ao gado humano, como nos pecham a todos os extremistas
aglomerados e apoiadores antidemocráticos de Bolsonaro: nós, os bolsonaristas e
bolsonarianos ou usuários de camisas da CBF, que ousam e ousamos manifestar,
declarar e dispor, gozar, fruir e usufruir de nossos direitos e garantias
fundamentais constitucionais – os iluminados ativistas togados e paladinos da
probidade membros da CPI, que buscam cabelos em ovos e chifres em cabeças de
cavalos (dos outros – não se veem assim ante o espelho) querem criminalizar os
venenos venenosos “sem estudos científicos” tantos ou quantos os “comprobatórios existentes” sobre as mais
diversas e variadas vacinas salvadoras, valiosíssimas por sinal, mas não garantidoras
nem imunizadoras!
Porém, nem tudo são horrores
fúnebres, funestos, nefastos ou mórbidos: ao menos ninguém mais morre doutros
males que não por causa do mais camarada, sabido, variante e mutante vírus-sino
- que só infectava e imolava os velhinhos e velhinhas – mas que ao menos matou
os mosquitos da dengue, da zika, da chikungunya, malária ou todas as demais
comorbidades e doenças letais preexistentes, crônicas e agudas ou súbitas!
“Vacina sim” – dizem eLLes – danem-se os
estudos científicos! -, e não só aos senis debilitados, decrépitos e
alquebrados ou velhos cidadãos e cidadãs que teimam em viver, sobreviver e
estar vivos e não querem morrer por prazos de validade vencidos – eLLes são essenciais; nós não! E nunca
seremos, pois, nem mesmo a Carta Cidadã assegura nem garante!
Enfim, dirão que o
decreto-presidencial é ilegal, inconstitucional, autoritário, abusivo e
arbitrário ou despótico: onde já se viu tentar ou querer assegurar, garantir e
prestar ou protagonizar os direitos fundamentais aos decentes, dignos, decorosos e laboriosos cidadãos e cidadãs, consoante insculpidos na Constituição Federal: é um ditador fascista ou tirano!?
Os estados e
municípios já têm seus "preocupadíssimos, diligentes, competentes,
ilibados e empáticos" gestores, que nem prestam
contas nem nos dão satisfações sobre os bilhões e bilhões repassados do Erário,
nem serão questionados, molestados ou investigados por isso pelos intrépidos,
impávidos e impolutos paladinos profícuos, proficientes e probos membros da
CPI: "respiradores, ventiladores, testes, luvas, aprestos, petrechos,
equipamentos, medicamentos e pessoal técnico, qualificado e capacitado
contratado para os hospitais-de-campanha e especialistas
socorristas/intensivistas de UTI’s", não estão nem aí nem querem saber! Ou não?
Abr
*JG
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