Joilson Gouveia* |
- - Antes um parêntesis: (Sendo sempre CENSURADO fica quase
impossível rebater, rechaçar, repudiar, repelir e reprochar ou objurgar textos
e comentários aqui editados, mas fazer o quê? Sei que até este reclamo poderá
até ser editado, mas, ainda assim, arriscarei mais uma vez, a ver:
- – Nunca
se viu uma ditadura [com ditadores sazonais, alternados e temporários
escolhidos por representantes eleitos pelo povo, no Congresso Nacional, a cada
cinco anos] nem “torturadores” ineficientes que todas as suas supostas vítimas
sobreviveram e estão muito bem obrigado – a ver ao final deste.
- Por 21
anos, a “imprensa-canalha” [Millôr]
fez e faz aquilo que vaticinara Joseph Pulitzer: “com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corruPTa formará um público tão
vil como ela mesma”.
- É o que temos visto – ou melhor: não temos visto, lido ou ouvido – a imprensa-canalha, como definida por Millôr, sequer menciona, informa e discorre ou denega, rebate, repele, repudia ou critica senão encobre o criminoso “foro de São Paulo”, que urdiu o fim do Brasil, para ser a Pátria-Grande deLLes, seus manifestantes desfraldam e empunham bandeiras outras que não a do Brasil. - Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com/2018/09/o-vaticinio-do-general-presidente-do.html)
Por
oportuno, urge, pois, destacar que G.K. Chesterton
já tratou sobre a “imprensa banal”; Frank Sinatra a comparou “às prostitutas”
– e a elas (prostitutas) instou as devidas desculpas; Goebbels os ensinou a repetir
uma mentira por mil vezes, para se tornar “uma verdade”, e Salvador Allende os doutrinou sobre “seu dever supremo”:
- “A objetividade não deveria existir no jornalismo, porque “o dever supremo do jornalista de esquerda não é servir a verdade, e sim servir a revolução”. Em discurso no primeiro congresso nacional de jornalistas de esquerda. El Mercúrio, 9 de abril de 1971.
Aliás,
até o socialista inglês George Orwell
[Eric Arthur Blair] já lecionara e
admitira, in “A Revolução dos Bichos”:
- “(...) Mas aqui o principal atentado contra a liberdade de
pensamento e de expressão não é a interferência do ministério ou de
qualquer outro organismo oficial. (...) Neste país, a
covardia intelectual é o pior inimigo que um escritor ou jornalista precisa
enfrentar, e esse fato não me parece estar sendo tão discutido quanto mereceria.
(...)
- “A imprensa tem algumas queixas justificáveis, mas no geral o governo vem se comportando bem, demonstrando uma surpreendente tolerância em relação às opiniões minoritárias. O pior da censura literária... é que em grande parte ela é voluntária. (...)” – Adito eu: e pela própria “imprensa-livre” que tem fugido ao combate, debate, embate, rebate ou à política, urbana e civilizada dialética de ideias, ideais, pensamentos, doutrinas e ideologias, embora abra espaço ao leitor, mas sempre CENSURA sempre – sem redundâncias – mormente quando dos comentários adversos, distintos, díspares, neutros e contrários e/ou opostos: especialmente se de conservadores ou de “extremistas” de Direita – quem é a Direita, no Brasil?
Calar a voz, amordaçar, censurar obras, falas, escritos, textos, ideias, ideais, pensamentos e doutrinas ou ideologias ou cortar às línguas e/ou gargantas e pescoços dos adversários, oponentes, contrários e opositores são coisas típicas, próprias e autênticas ou características de “regimes democráticos escarlates” (ou dos “porcos Napoleão, Garganta e Bola-de-Neve”, da “Granja dos bichos”) – embora digam defender à coletividade, humanidade, igualdade, pluralidade e diversidades, etc.; ou não?
Entrementes, jamais deveriam
olvidar ao lapidar e luminar escólio de um famoso revolucionário francês
cognominado por Voltaire - François-Marie Arouet:
- a)“Posso não
concordar com nenhuma das palavras que você diz, mas defenderei até a morte seu
direito de dizê-las”.
- b)“Proclamo em voz alta a liberdade de pensamento e morra o que não pense como eu”.
Eis,
pois, o que já dissemos sobre o mister em liça, a saber:
- a)https://gouveiacel.blogspot.com/2021/01/o-paradoxo-intoleravel-e-tolerar-os.html,
e;
- b)https://gouveiacel.blogspot.com/2021/01/a-censura-e-uma-odiosa-destruicao-de.html.
Com efeito, pode-se inferir, depreender e deduzir dos escritos desses “jornazistas”, que só há “extremismo, extremistas radicais e reacionários ou violentos e virulentos” ou “antidemocráticos” do lado oposto e contrário ao dos “urbanos, organizados, civilizados, pacatos, ordeiros e pacíficos esquerdistas de esquerda e à esquerda”, que jamais invadem (“ocupam” próprios públicos e privados), não queimam nem incendeiam nem quebram ou depredam, não saqueiam nem agridem e não matam a seu ninguém”; né?
Leiam aqui o folgado regozijo ou glorioso júbilo à CENSURA: https://eassim.com.br/parler-o-twitter-dos-conservadores-tem-servidores-bloqueados-e-sai-do-ar/. Olvida, pois, o escarlate do link supra que até o próprio “órgão” CENSOR de Trump não comungou com outros colegas e “cumpanhêros” seus, a saber:
- “O Twitter decidiu suspender a postagem do
jornalista Ricardo Noblat, colunista da revista Veja, em que sugere ao
presidente Jair Bolsonaro recorrer ao suicídio antes de uma derrota nas urnas
em 2022. A administradora da rede social, porém, decidiu manter a conta da
jornalista ativa, não adotando o mesmo critério para casos semelhantes.
- Apesar de ter encontrado apoiadores,
como o ex-prefeito e ex-presidenciavel Fernando Haddad (PT), o jornalista foi
criticado até pela revista em que pública sua coluna, conforme postagem abaixo:
- “VEJA repudia com veemência a
declaração do colunista Ricardo Noblat, publicada em seu Twitter, de que o
presidente Jair Bolsonaro deveria “imitar” Donald Trump caso ele “opte pelo
suicídio”. Não achamos que esse tipo de opinião contribua em nada para a
análise política do país”. In https://maranhaohoje.com/twitter-suspende-postagem-de-ricardo-noblat-mas-mantem-dua-contra-ativa/
- "No último domingo (10), o jornalista Ruy Castro sugeriu em sua coluna publicada no jornal Folha de S.Paulo que o presidente norte-americano Donald Trump deveria se suicidar para que se torne "um herói, um mártir, um ícone eterno para seus seguidores idiotizados". Em seguida, o jornalista Ricardo Noblat acrescentou no Twitter: "Se Trump optar pelo suicídio, Bolsonaro deveria imitá-lo. Mas para que esperar pela derrota na eleição? Por que não fazer isso hoje, já, agora, neste momento? Para o bem do Brasil, nenhum minuto sem Bolsonaro será cedo demais".... - Veja mais em https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/01/11/por-que-o-suicidio-nao-deve-ser-sugerido-como-ocorreu-a-trump-e-bolsonaro.htm?cmpid=copiaecola
Lênin sempre presente: “acuse-o do que és e xingue-o do que praticas”; ora, quem tem buscado “mártires, heróis, ícones ou deuses” senão os mesmos encantados, fanáticos e ardorosos fãs do “asceta de prístinas virtudes” ou “inocentO e Alma mais ONESTA”, ora presidiário-condenado, solto pelo “amigo do amigo do meu pai”, os quais “têm como heroína a pobre coitada vereadora assassinada”?
Já o atual
Ministro da Justiça (?) – que apenas se limitou a postar, comentar ou avisar o seguinte:
- “Por isso, requisitarei a abertura de
Inquérito Policial para apurar ambas as condutas. As penas de até 2 anos de prisão
poderão ser duplicadas (§ 3º e 4º do art. 122 do Código Penal), sem prejuízo da
incidência de outros crimes”.
Apurar mais o quê? Presentes, patentes e flagrantes os seus crimes e os seus criminosos, comprovadas suficientes senão bastante as autorias dos emuladores, instigadores e açuladores apologéticos apologistas criminosos, por mim já deveriam ter sido autuados em FLAGRANTES DELITOS! Ou não? Enquanto o Oswaldo Eustáquio amarga pena pelo crime que jamais cometera! Onde o PGR e demais membros do Parquet?
Enfim, infelizmente, injustificada, ininteligível, incompreensível e inexplicavelmente, não há nenhuma lei substantiva, diploma legal ou “código de ética dos pseudos jornalistas”, a saber: https://gouveiacel.blogspot.com/2020/04/por-que-e-que-os-codigos-de-etica.html. E o "velho, arcaico e caduco Código Penal" só se presta ou somente é aplicado e aplicável aos pechados de “antidemocráticos”, né?
Louve-se
sempre, sempre e/ou para sempre o nosso brilhante e inolvidável Millôr Fernandes, que tão bem definiu à
imprensa e, sobretudo, assertou:
- “Democracia é quando eu mando em você, quando você manda em mim é ditadura” apud in https://gouveiacel.blogspot.com/2021/01/o-paradoxo-intoleravel-e-tolerar-os.html
Abr
*JG
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