Joilson Gouveia* |
I - PRÓLOGO - Peter
Schwartz, prefaciando à obra da brilhante intelectual, escritora e filósofa
Ayn Rand, in “O Retorno Ao Primitivo – A
Revolução Anti-industrial”, destacou que:
- “(...)
a estrada à frente estava vazia, sem
barricadas intelectuais à vista” e que “a
batalha deveria continuar”. Esta batalha, de fato continua.
- “Está sendo travada, hoje, por dois movimentos culturais virulentamente opostos aos avanços – materiais e intelectuais – criados pela civilização ocidental. Um deles é o ambientalismo; o outro, o multiculturalismo. Ambos buscam consagrar um novo primitivismo”.
Bem
por isso, Ayn Rand, apresenta profícua,
proficiente, procedente e percuciente “oposição
ideológica”, e nos leciona o seguinte, a saber:
- “Como em qualquer movimento,
há, obviamente, uma mistura de motivos envolvidos: há os pequenos charlatões intelectuais, que encontraram na
filosofia moderna uma mina de ouro, que se deliciam com o argumento pelo
argumento e em atordoar os adversários com paradoxos à mão; existem os pequenos atores, que em seu imaginário são heróis e
que gostam do desafio pelo desafio; há os niilistas, que, movidos por um ódio profundo, buscam nada mais que a destruição pela destruição;
há os incorrigíveis dependentes, que procuram “pertencer”
a qualquer multidão que os aceite; e há os baderneiros comuns, que estão sempre
ali, rodeando qualquer ação da turba que cheire a problemas”. (Sic.) P.30. – Destaquei em
vermelho.
II – OBNUBILADO ÓDIO PROFUNDO - O introito é imprescindível,
essencial, substancial senão supino, forçoso e imperativo, pois, para entender a
todo o obnubilado “ódio profundo”, que uns atoleimados
arautos ou resistentes carpideiras escarlates derrotadas nutrem ao nosso PR Jair Messias Bolsonaro, pelo que
insto aos meus quase cem leitores e aos demais que a este virem, para acessarem
e lerem aos seguintes textos deLLes, a saber:
- a)https://eassim.com.br/transformaram-o-estupro-em-virtude-e-a-caridade-em-pecado/,
e;
- b)https://eassim.com.br/novo-normal-da-sociedade-espanca-mulheres-e-confunde-liberdade-com-brutalidade/.
Leram? Agora, urge indagar-lhes: objetiva, franca e sinceramente falando, o que é que têm a ver, todos os casos narrados por eLLes, com o nosso PR Bolsonaro?
Voltando
à Rand:
- “Nem um homem nem uma nação podem existir sem alguma
forma de filosofia. Um homem tem o livre-arbítrio de pensar ou não; se não pensa,
ele pega o que obtém. O livre-arbítrio de uma nação são seus intelectuais, o
resto do país aceita o que eles oferecem; eles estabelecem os termos, os
valores, o curso, o objetivo”. Mais: “Ideias não podem ser
combatidas, a não ser por ideias melhores. A batalha consiste não em
opor-se, mas expor-se, não em denunciar, mas em refutar; não em
fugir, mas proclamar, corajosamente, uma alternativa completa, consistente e
radical” P. 49/53. Op. cit. in loci citato.
A
fortiori senão
bem por isso, temos dito, repetido, reiterado, replicado, repelido, repudiado,
contestado, refutado e objurgado, a saber:
- a)http://gouveiacel.blogspot.com/2020/10/mitomanos-mitomaniacos-versus.html;
- b)http://gouveiacel.blogspot.com/2020/09/o-xingam-de-tudo-genocida-racista.html;
- c)http://gouveiacel.blogspot.com/2020/10/esquerdistas-padecem-do-complexo-de.html,
dentre outros mais no nosso modesto blog!
III- EPÍLOGO. Enfim, é ou não é: um “ódio
profundo”? Ou seria falta de pauta ou mera, trivial ou curial senão
gratuita desonestidade intelectual dessa “mídia mainstream” – imprensa 3D
- e “despropositado”
desapego ou descompromisso à objetividade
– conforme o escólio de Salvador Allende
- e à realidade dos fatos?
A
ver:
- “A objetividade não deveria existir no jornalismo, porque “o dever supremo do jornalista de esquerda não é servir a verdade, e sim servir a revolução”. Em discurso no primeiro congresso nacional de jornalistas de esquerda. El Mercúrio, 9 de abril de 1971.
Abr
*JG
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