Joilson Gouveia* |
Antes
de mais nada, sugiro, aos meus quase cem leitores e aos demais que a este
virem, a leitura de Hereges, uma dentre
tantas brilhantes obras de Gilbert Keith
Chesterton, na qual discorre sobre “A brandura da imprensa marrom”, a
ver:
- “Esse jornalismo não é apenas incapaz de exagerar a vida – ele positivamente a subestima; e tem de fazer isso porque se destina à recreação leve e lânguida de homens que a selvageria da vida moderna levou à exaustão. Essa não é, em absoluto, a imprensa marrom; é a imprensa banal”. (Sic.) – Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com/2019/06/curio-escarlate-tem-um-so-apenas-e.html.
Agora, para saber as razões do prólogo suso referido,
acessem aqui, a saber: https://eassim.net/sem-vitimismo-e-mimimi-por-favor/
- seria falta de pauta ou de lógica?
Explico: machismo x feminismo.
Ora, se o primeiro não presta nem serve por
ser “opressor, violento e tudo mais que
apregoam”, por que o segundo seria ideal, ótimo,
saudável, salutar, respeitoso, tolerante e benéfico às
oprimidas?
Ora, se houvesse, na verdade, de fato e realmente, a
abstrusa, abjeta e fantasiosa absurdidade e mitológica do asseverado, aduzido e
alegado aqui:
- “Porque num país onde o feminicídio é cultural (se não for minha não será de mais ninguém), as mulheres ainda ganham menos que os homens e é necessário reservar vagões de metrô apenas para mulheres por conta do assédio, o feminismo não é “cafona”, como costuma dizer a parlamentar”. (Sic.)
Primeiramente, por exemplo: MITO –
MULHERES SÃO AS MAIORES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - Em 2014, morreram 4754
mulheres, vítimas de crimes violentos letais intencionais – CVLI – de fato, um
número alarmante e inaceitável! E homens, quantos foram? Todas elas foram
vítimas de seus parceiros opressores machos?
Em 2014, foram mortos 54.870
homens, vítimas de crimes violentos letais intencionais, mas isso não importa,
seria vitimização machista! Ou não?
Segundo, por exemplo, se fosse verdade
que “as mulheres ganhassem menos que os homens”, o mercado de trabalho seria somente,
só e apenas de mulheres e das mulheres.
Reservar vagões de metrôs exclusivos
para mulheres é medida de esquerdistas de esquerda e à esquerda que não resolve,
não evita nem protege às “indefesas feministas” do “assédio”
dos machistas, que, segundo o escriba
aqui, seria exclusivo dos machos (as feministas não têm libido nem desejos), pois
que permite “machos inacabados” e até
transexuais compartilhem de seu vagão
exclusivo e banheiros públicos femininos! (?)
O desserviço aqui assestado não
assusta, apesar de mais desinformar que informar, pois que provém de um
jornalista escarlate ou “agente-de-transformação-social”, a
saber:
- Salvador Allende: “A objetividade não deveria existir no jornalismo, porque o dever supremo do jornalista de esquerda não é servir a verdade, e sim servir a revolução”. Em discurso no primeiro congresso nacional de jornalistas de esquerda. El Mercúrio, 9 de abril de 1971.
O que explica, e
muito, o fomento dessas açuladas lides, contendas, lutas, disputas e verdadeiras
batalhas entre os sexos, como se homens e mulheres não fossem iguais em
direitos e obrigações, conforme nossa Carta Cidadã parida por eLLes, e a todas
as censuras impostas! ;)
Enfim, o paladino
defensor das mulheres (feministas – as outras nem mulheres seriam) tece
injustas, indevidas, inadequadas e descabidas ácidas diatribes à parlamentar
por não ser uma mulher feminista e
ser uma retrógrada conservadora que
se “vitimiza”: a vitimização é uma exclusividade das feministas escarlates, segundo seu autor! Tolerância e respeito às mulheres
a gente vê por aqui, né? SQN!
Abr
*JG
Sempre um instigante e fantástico texto. Lúcido e rico em sua logicidade argumentativa...👀👍🏼👏👏👏👏👏👏👏👏 Esse caras da esquerda são absurdamente imbecis...
ResponderExcluirComentários de um vetusto veterano de briosa, postado por mim: JG*