Joilson Gouveia* |
“Existe uma enorme
diferença entre tratar as pessoas igualmente e tentar torná-las iguais” – F.A. Hayek.
- LIII - ninguém será processado nem sentenciado
senão pela autoridade competente;
- LV - aos litigantes, em processo judicial ou
administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório
e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
- LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas
obtidas por meios ilícitos;
- LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;
Sôfregos desavisados fazem pantomimas senão estardalhaços ou
tecem diatribes descabidas, estribados em noticiosas narrativas de exímios “jornazistas” (aqueles da outrora e quase extinta
imprensa-livre) metamorfoseados,
transmutados e transformados em energúmenos pusilânimes “agentes-de-transformação-social” sempre a serviço do Establishment, os quais sequer sabem das abissais,
descomunais e díspares diferenças e distinções entre “investigado, indiciado, denunciado, processado, julgado e condenado”.
Ou, doutra banda, contrario
sensu, sabem-nas, mas, à falta de pauta, preferem à narrativa do escólio de
Salvador Allende: “A objetividade não deveria existir no jornalismo, porque o dever supremo do jornalista de esquerda não é servir
a verdade, e sim servir a revolução” (Em discurso no
primeiro congresso nacional de jornalistas de esquerda. El Mercúrio, 9 de abril
de 1971) combinada com as lições de Paul
Joseph Goebbels (uma mentira repetida
mil vezes torna-se verdade) que nos dá ensanchas, espeque, esteio, estribo
e azo às indefectíveis verdades de Joseph
Pulitzer: “com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corruPTa formará um público tão vil
como ela mesma”.
É, pois,
justamente o que temos visto – ou melhor: não temos visto, lido ou ouvido – a imprensa-canalha, como fora definida por
Millôr, sequer menciona, informa e
discorre ou denega, rebate, repele, repudia ou critica senão encobre o
criminoso “foro de São Paulo”, que urdiu o
fim do Brasil, para ser a Pátria-Grande deLLes, onde seus manifestantes desfraldam e
empunham bandeiras outras que não a do Brasil. - Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com/2018/09/o-vaticinio-do-general-presidente-do.html.
Ao
ensejo, é de bom alvitre trazer à colação as “lições”, da cartilha escarlate de
Antonio Gramsci: “Os jornais são aparelhos ideológicos cuja
função é transformar uma verdade de classe num senso comum, assimilado pelas
demais classes como verdade coletiva – isto é, exerce um papel cultural e
propagador de ideologia. Ela embute uma ética, mas também a ética não é inocente
ela é uma ética de classe”.
Daí, bem por isso, ardilosamente, intentam e tentam a todo
custo, todo o tempo e o tempo todo, embutir tal e tais “verdades”, na cabecinha de incautos, desavisados, distraídos e
ignaros analfabetos políticos e funcionais dentre seus leitores de todos os
gêneros, os quais, inocentemente ou não, passam a propagar, disseminar e até cobrar
aquilo que sequer sabem ser verdade!
- Destaque-se: “O propósito da mídia não é o de informar o
que acontece; mas sim de moldar a opinião pública de acordo com a vontade do
poder corporativo dominante” – desconheço sua autoria. Bem por isso,
desconfie (e não confie) do “jornazista” que mais “opina” que noticia o fato.
A
calhar: “Meu pai dizia uma coisa, que só anos
mais tarde fui entender. “Não quero saber a opinião do jornalista. Quero a
Notícia. A opinião é minha”. Fernando
Cabral @fernadocabral
- Mais: “Hoje em dia usar a Globo como fonte de informação
é o mesmo que usar o Lula como referência de honestidade”. Mr.Lincoln @Mestredestra1
- Lembrando: a) “A imprensa é muito séria, se você pagar eles até publicam a verdade”. Juca Chaves; b) “Desconfiem sempre do que noticia a imprensa escrita e falada. A caneta de um mau jornalista pode fazer tanto mal quanto ao bisturi de um mau médico”. Enéas Carneiro; c) ver muito mais sobre o tema: imprensa marrom e imprensa banal, aqui: https://gouveiacel.blogspot.com/2019/06/o-respeito-ha-quando-ha-ou-se-da-o.html.
Enfim,
pôr na mesma vala, sarjeta e lodaçal ou patamar um sujeito investigado, indiciado,
denunciado, processado, julgado e condenado em várias instâncias é tentar
igualar desiguais ou forçar e amalgamar tíbia, pífia, debacle, vã e debalde
tentativa de macular, enodoar e manchar a quem nada tem a ver com os casos: a) um líder parlamentar é uma escolha
partidária e não executiva; b) assim
como um ministro não é o Executivo e c)
um soldado não é o seu Exército; o Bebiano
foi defenestrado por ser o informante
global que vazava os assuntos (áudios) enquanto o ministro do turismo, ainda que investigado, indiciado e denunciado,
não pode nem deve (ainda não) sofrer a pecha de condenado, para ser expurgado. Salvo,
se instar sua exoneração. Afinal, todos são inocentes até prova em contrário.
Já
dissemos: o Presidente e nosso Mito não tem um partido para chamar de seu nem é
dono de um como é-o deca réu, o qual, a despeito de condenado
em todas as Instâncias, ainda é-o uma “alma mais ONESTA”
e “presidente-de-honra”;
embora Rui Falcão tenha dito que
expulsaria qualquer integrante se fosse condenado, mas só Delcídio e Palocci, sem o
devido processo legal, foram expurgados!
-
Vejam aqui as diferenças de traição e condenação:
- a) https://gouveiacel.blogspot.com/2019/08/bolsonaro-nao-tem-nenhum-partido-nem-e.html, e;
- b) https://gouveiacel.blogspot.com/2019/02/quem-enviou-audios-privados-imprensa.html.
-
“Uma mentira dá
uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se
vestir”. Winston Churchill.
Abr
*JG
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