Joilson Gouveia* |
Olvidaram e/ou olvidam aquilo que fora sentenciado por Thomas
Jefferson: "Onde a imprensa é livre e todo homem é capaz de ler, tudo está a salvo"!
Instando
as devidas escusas e imprescindíveis anuências, aos meus quase cem leitores e
aos demais que a este virem, para transcrever do site Espaço Vital o testemunho
de um de seus mais lúcidos e autênticos jornalistas (censurado pela própria revista “Veja”),
o qual assim se expressa, a saber:
“Caros
amigos
Desde quarta-feira, 15/10/19, não sou mais colaborador da
revista “Veja”, na qual entrei em 1968, quando da sua fundação, e onde mantinha
uma coluna quinzenal desde fevereiro de 2008. A primeira foi publicada na
edição de 13/02/2008. A partir daí a coluna não deixou de sair em nenhuma das
quinzenas para as quais estava programada.
Na última edição, com data de 16/10/19, a revista decidiu
não publicar a coluna que eu havia escrito. O artigo era sobre o STF, e
sustentava, como ponto central, que só o calendário poderia melhorar a
qualidade do tribunal — já que, com a passagem do tempo, cada um dos 11
ministros completaria os 75 anos de idade e teria de ir para casa. Supondo-se
que será impossível nomear ministros piores que os destinados a sair nos
próximos três ou quatro anos, a coluna chegava à conclusão que o STF tende a
melhorar.
A liberdade de
imprensa tem duas mãos. Em uma delas, qualquer cidadão é livre para escrever o
que quiser. Na outra, nenhum veículo tem a obrigação de publicar o que não quer. Ao recusar a
publicação da coluna mencionada acima,
“Veja” exerceu o seu direito de não levar a
público algo que não quer ver impresso em suas páginas. A partir daí, em todo caso, o prosseguimento da
colaboração ficou inviável.
Ouvimos, desde crianças, que não há bem que sempre dure, nem
mal que nunca se acabe. Espero que esta coluna tenha sido um bem que não durou,
e não um mal que enfim acabou. Muito obrigado.” In
https://www.espacovital.com.br/noticia-37373-veja-demite-jornalista-que-tentava-criticar-stf
Ora, que o vetusto
jornalista foi e está censurado não há a mais mínima dúvida, resta saber se o
foi pelos editores ou se estes cederam às pressões de uma policialesca “corte suprema” que deveria assegurar,
garantir e protagonizar senão prestar a imprescindível liberdade de imprensa e da livre manifestação do pensamento não
tão-somente do jornalista, mas, sobretudo, de todo e qualquer cidadão que o
exerça, sem o inescrupuloso, oprobrioso, pecaminoso, odioso e criminoso anonimato,
tal e qual como insculpido na “Carta Cidadã”, do “senhor diretas, já”, Ulisses
Guimarães, que até hoje ninguém sabe de seu paradeiro e de sua esposa;
lembram?
- A sobredita revista
é a maior prova de que jamais existiu odiosa censura ou mesmo a indigitada “ditadura-militar”
haja vista sua criação e existência desde os idos dos aduzidos, alegados e imputados
“anos sombrios” ou “anos de chumbo” – assim pechados por aqueles que se diziam “lutar
pela democracia” e “contra à ditadura-militar”, para implantar a deLLes
própria, os mesmos autos-evadidos que se diziam exilados, ora mantidos pela
Bolsa-Ditadura, após anistiados!
Inobstante de o Establishment,
Nomenclatura e Intelligentsia escarlates terem sofrido humilhante,
acachapante e fragorosa derrota nas eleições de 2018, continuam incrustados,
vívidos e vivificados nas hostes dos Três Poderes aparelhados que foram por
suas chusmas. nesses últimos seis ou sete lustros!
Os fatos noticiados
ou (no mais da vez) censurados falam por si mesmos: o MITO era temido por
eventual “ditadura-militar”, porém é esta
(ditadura) que se impõe à toda prova, obviedade e clarividência pelos demais
Poderes que se contrapõem ao MITO, que tem obstado, contrariado e até censurado
à própria imprensa-livre (Crusoé
e Antagonista) jornalistas, blogueiros, influenceres do Youtube e,
especialmente, o simples cidadão que emita sua mera opinião, malgrado emulem às
Fakes News nos jornais, folhetins e nas folhas caídas e decaídas da vida!
Eis, pois, aqui, o
que já havíamos dito sobre o tema a saber:
Enfim, ao contrário
do que fora averbado acima, por Thomaz Jefferson,
nada está a salvo quando a imprensa não é livre nem todo homem é capaz de ler a
tudo que deveria ser noticiado, mas é-o censurado de tudo aquilo que deveria
ser noticiado! E o pior, mais acintoso, danoso e mais grave: a esmagadora maioria
da imprensa silencia, emudece e cala!
Abr
*JG
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