Joilson Gouveia* |
Forçoso,
pois, reiterar e até repetir idêntico preâmbulo do que averbáramos ontem
porquanto há símile acintosa assacadilha dissimulada e subliminar ao atual
governo; vejamos, pois, a saber:
- Como sói acontecido, mais uma vez, cumpre-me instar anuências e as devidas escusas, aos meus quase cem leitores e aos demais que a este virem, por transcrever ipsis litteris o inteiro teor de uma tendenciosa matéria (de renomado webjornal do Sudeste) editada, disseminada e replicada em webjornal local caetés de matiz escarlate à falta de pauta, quiçá incapacidade, ineptidão ou inapetência e incompetência, porém ordinária, contumaz e práxis de useiros e vezeiros da verve escarlate de esquerdistas de esquerda e à esquerda, a saber: “acuse ao adversário do que és e xingue-o daquilo que praticas” –Lênin. Senão vejamos:
Eis
aqui a atual, a saber:
- “Ministro Celso de Mello diz que ‘as trevas dominam poder do Estado’ -Decano do STF diz que o País está vivendo sob o signo do retrocesso. - “As trevas dominam o poder do Estado”. A frase é do decano do Supremo Tribunal Federal, Ministro Celso de Mello, que escreveu à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, para dizer que a censura de livros na Bienal do Rio de Janeiro, constitui um “um fato gravíssimo”.
- O ministro do STF acusou o País vivendo “sob o signo do retrocesso – cuja inspiração
resulta das trevas que dominam o poder do Estado”.
- Para Celso de Mello, um novo e sombrio tempo se anuncia no Brasil. E destaca como sendo
tempo de intolerância, da repressão ao pensamento, da interdição ostensiva ao
pluralismo de ideias e do repúdio ao princípio democrático”.
- O ministro ataca as “mentes retrógradas e cultoras do obscurantismo”, que por ilegítima autoproclamação à condição inaceitável de sumos sacerdotes pretendem impor padrões morais e culturais aos cidadãos da República”. (Sic.) In https://eassim.net/ministro-celso-de-mello-diz-que-as-trevas-dominam-poder-do-estado/
Primeiramente,
urge destacar que o dito crítico integra, exerce, compõe e domina o “poder do Estado”
conquanto pertencer à “alta corte totalmente acovardada”[LILS] cujas “trevas” se lhes são inerentes e
imanentes, o que é “fato gravíssimo” haja vista que sequer consegue
distinguir país de estado e de governo ou do Estado, o que seria, de fato, um “retrocesso”
– a priori, a aduzida, alegada e
suposta “censura” às revistas de HQ, expostas na Bienal do Livro, deu-se de
ordem do alcaide municipal fluminense, e, ao depois, do Poder Judiciário
Estadual, cassando e suspendendo liminar concedida pelo juízo a quo que o ad quem
revogou! Logo, referidos feitos, nada têm a ver com o Brasil ou com o seu atual
governo, por óbvia, clara e ululante evidência!
Em
segundo lugar, se os antolha e se pode inferir das destacadas objurgações e
reprimendas censórias aos “censores” – aqui, também, censuradas pelo
progressista, luminoso, iluminado, tolerante, pluralista e democrático decano –
que tece suas ácidas diatribes abjetas, obtusas e oblíquas porquanto acintosas
ao Poder Republicano Democrático do Presidente da República, o qual sequer se
pronunciou sobre os feitos reprimidos.
Enfim,
pode-se inferir, do assestado, que seus reproches e até mesmo, possivelmente,
os seus votos de julgamentos seguem às idiossincrasias próprias do seu
bel-prazer, livre nuto, íntimo talante singular e ímpar ou particular alvedrio
do perlustrado decano e nunca aos princípios, premissas, normas, regras, esquadros,
liames e limites jurídico-positivo-legais-constitucionais, haja vista que se
julga o censor das censuras sob seu vetusto prisma democrático de si mesmo, e
eu sempre achando que a democracia seria a simples realização do desejo e da
vontade da imensa esmagadora maioria do povo que assim escolheu nosso
Presidente da República!
Mutatis mutandis et
ad argumentandum tantum: averbar-se-á suspeito, in caso, se, por acaso, a causa sub examine subir à “alta corte totalmente
acovardada”?
Mais: por que repreender, reprimir, reprochar, objurgar
e censurar
“às censuras”?
-
O maldito decano, acaso, só por acaso, fora eleito pelo POVO?
Abr
*JG
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