Joilson Gouveia* |
Aos
meus quase cem leitores e aos demais que a este virem, antes instando a
anuência e sugerindo acessarem aos links https://gouveiacel.blogspot.com/2012/12/tragedia-do-realengo.html
e
https://gouveiacel.blogspot.com/2019/04/o-inimigo-mora-ao-lado-ou-o-pit-bull-do.html,
para melhor compreensão dos fatos (pretérito
e o atual) ambos tentativas de sequestros,
de um coletivo (ônibus) com reféns, no Rio de janeiro, e o tratamento dado pela
imprensa e mídia nacionais, a saber:
- A- Em 12 junho de 2000:
- “Em 12 de junho de 2000, Sandro Barbosa Nascimento manteve
como reféns passageiros do ônibus da linha 174 da Viação Amigos Unidos, no Jardim Botânico, zona sul do Rio de Janeiro. Transmitida pela televisão ao
vivo para todo o País, a ação durou mais de quatro horas e terminou
com a morte de uma passageira e do sequestrador”. In https://www.terra.com.br/noticias/brasil/cidades/ha-19-anos-brasil-assistiu-ao-sequestro-do-onibus-174,24858ac19343a0407ee6db2e20350adbuk6cj3h5.html
- B – Em 20 de agosto de 2019:
- 1) “A
esquerda brasileira parece não ter jeito mesmo. Depois
não sabem por que figuras ineptas são eleitas para comandar o País. A
tese da vez é que a ação do sniper do Bope contra o sequestrador que fez 37
pessoas reféns em um ônibus na Ponte Rio-Niterói foi uma “armação” tal qual a
“facada” sofrida por Bolsonaro durante a campanha presidencial. O pior é que o delírio dessa gente é sem remédio, como dizia
Gabriel García Márquez”. (Sic.) – In https://istoe.com.br/sequestro-na-rio-niteroi-falso-como-facada-em-bolsonaro/?utm_source=social_monitor&utm_medium=widget_vertical
- 2) “Acompanho a opinião e
explicações dos especialistas para o que aconteceu hoje na Ponte Rio-Niterói.
Nada tenho a acrescentar ou questionar, embora isso não me encha de felicidade.
- Sou apenas capaz de imaginar o desespero de quem
estava no ônibus sequestrado logo cedo, pela manhã.
- O desfecho trágico é lamentável. Afinal
de contas, uma pessoa morreu e isso há de ter algum significado para quem ainda
não perdeu a empatia – mesmo nesses tempos.
- O trabalho da polícia, é o que vai se confirmando,
foi profissional e seguiu os protocolos aplicáveis nessas situações extremas.
- O mais assustador,
entretanto, foi o comportamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, vibrando, numa euforia incontida, uma comemoração por um
belo feito.
- Não apenas pelo cargo que ele ocupa, mas o que se
deveria esperar do ex-juiz federal era um pouco de serenidade, de pudor, além,
é claro, da solidariedade para com as vítimas do sequestrador.
- Ele, no entanto, só confirmou a desconfiança de que
é mesmo alguém a quem devemos acompanhar com lupa, pela sua pregação do tipo “tiro na cabecinha” – com um
desprezo impactante, como quem fala de uma lata de lixo que transbordou na rua.
- Não é o caso de se tratar criminosos com flores, de jeito nenhum, mas o governador do belo e sofrido estado do Rio de Janeiro revela uma essência que foge daquilo que imaginamos ser o lado bom e evoluído do ser humano”. (Sic) - http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2019/08/20/precisamos-falar-sobre-o-governador-wilson-wiltzel/
Percebe-se
que, dos dois caso acima citados, tanto a imprensa quanto a mídia, preferem
destacar não o êxito, o mérito, o acerto e o sucesso da atuação enérgica, firme
e imprescindível na defesa, proteção e salvação de mais três dezenas de vidas
humanas, “reféns do sequestrador (que
fora neutralizado, eliminado e abatido, pelo uso legal da força policial
estatal, na legítima defesa de terceiros
e no estrito cumprimento do dever legal
do atirador de elite ou ‘sniper letal’), onde saíram salvas, sãs, seguras, intactas
e incólumes todas as vítimas sequestradas, pelo menos fisicamente; nem tanto
psicologicamente; claro”, mas, a maioria editou manchetes do seguinte teor: “atirador de elite da
PMERJ mata sequestrador”; “PM usa sniper e mata”; “sequestrador sonhava
ser PM” ou “PMERJ mata suspeito de sequestro” – como de hábito:
todos os bandidos eliminados pela briosas polícias sempre são “suspeitos” ou, no mínimo, sofrem das
faculdades mentais e etc.
Notem
que nenhuma delas se refere à imediata proteção e salvação das inocentes vítimas,
as quais estavam sob fortes ameaças e na iminência de serem queimadas vivas
dentro coletivo!
Nenhuma
manifesta uma linha sequer de aversão, repúdio ou objurgação ao meliante. Muito
pelo contrário: uns falaram em “armação”
ou “simulação” ou “exageros”; outros censuraram a euforia do
governador diante da célere, urgente e pronta eficiência e eficácia de sua Polícia
Militar que, no affair, salvou mais
de três dezenas de vidas e evitou uma tragédia igual ou pior que a Tragédia
de Realengo ou a do Jardim Botânico!
Enfim,
sou muito mais Ayn Rand – não tenho
a mais mínima piedade aos culpados, o
que seria tripudiar aos inocentes - que todos os atoleimados direito-humanistas, igualitaristas,
coletivistas, esquerdistas de esquerda e à esquerda ou os tais preparadíssimos
progressistas, que, num passado recente, se diziam socialistas/comunistas/leninistas/stalinistas/trotskistas/gramscistas
e fabianistas: são mutantes feito as serpentes; mudam de couro, pele e
aparência, mas nunca deixam de ser asquerosas, rastejantes e traiçoeiras, pois jamais
perderam suas peçonhas letais; prefiro aos “desprezíveis ineptos eleitos”: Witzel e Bolsonaro que todos esses “preparadíssimos”
juntos!
Abr
*JG
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