Joilson Gouveia* |
“Existe
uma enorme diferença entre tratar as pessoas igualmente e tentar torná-las
iguais” –F.A. Hayek. Ora, somente
a ISONOMIA é capaz dessa proeza: “todos
são iguais perante a lei”!
Muito mais risível que hilário senão
oprobrioso ver, ler e saber que alguns paladinos arautos da moralidade
escarlate de uma resistência ressentida e atoleimada reclama, defende e faz
apologia à velha, arcaica e antiga política velhaca de “pactos de corruptibilidade”
em detrimento de um pela governabilidade, tal e qual havíamos
discorrido em nosso modesto blog, a saber:
- a) https://gouveiacel.blogspot.com/2018/08/e-bom-muito-bom-mesmo-ja-ir-se.html;
- b) https://gouveiacel.blogspot.com/2018/07/a-lua-de-sangue-res-publica-e-o-brucutu.html, e;
- c) https://gouveiacel.blogspot.com/2018/11/diante-do-legado-de-destruicao.html.
Acessem, vejam e leiam o que defende o
atoleimado arauto escarlate: https://eassim.net/bolsonaro-quer-a-volta-da-velha-cpmf-mas-precisa-dizer-o-preco/
- sequer cita a fonte de que Bolsonaro pretenda tal desatino, descalabro e
desvario! Resta claro, portanto, que sempre preferiram cerrar fileiras com
aquela “turminha
do quanto pior, melhor”, dês que nunca lhes falte o óbolo de
migalhas, que soçobram dos poderosos refestelados em banquetes de e do Erário!
São os apólogos do famigerado “é dando que se recebe”, escamoteados,
dissimulados e ferrenhos defensores da “articulação”
e “negociação” ou negociatas
soturnas, sinistras e sombrias à meia-luz das madrugadas e nas escuras caladas
das noites onde e quando “todos os gatos
são pardos”!
Os tais “representantes do povo” protelaram,
postergaram, procrastinaram, prorrogaram ou, no popular, “enrolaram por mais de
sete meses” a fio, para “apreciarem,
emendarem, discutirem, votarem e aprovarem” aos anteprojetos-de-lei sobre
as reformas previdenciária e trabalhista
e o “pacote
anticrime, do Moro” – que é, também, do atual governo – e,
sorrateiramente, numa única noite escura e num “esforço hercúleo e gigantesco”
aprovaram em votação simbólica, a açodada, uma absurdidade abusiva e abusada lei do abuso de autoridade de
autoridades abusivas tal e qual querido, anelado e urdido por gatunos
denunciados, delatados, processados e citados como envolvidos e até declarados
réus, mas livres, leves e soltos graças à odiosa e criminosa prerrogativa de
foro privilegiado por exercício de cargo e função, que os torna mais desiguais
que os demais iguais senão imunes, impunes e invulneráveis às malhas da Justiça
e inatingíveis, inalcançáveis, intocáveis e intactos à inócua longa manus do Poder Público legítimo da
lídima legalidade, que deveria imperar e tornar a “todos iguais perante à LEI”!
Creio eu, no meu parco entender, que já é
chegada a hora senão já passamos da hora de atuação de “um cabo e um soldado”, para demonstrar, relembrar e até ensinar aos
soberanos supremos e aos soberbos representantes si mesmos de que a LEI É PARA TODOS: “não basta que todos sejam iguais perante a lei. É preciso que
a lei seja igual perante todos” – Salvador Allende – concordo nesse ponto como escarlate autor da
frase, e, digo e adito eu, para todos, igualmente e sem nenhuma distinção ou
privilégios, prerrogativas, sinecuras, graçolas e mordomias, para que possamos
dizer: estamos e vivemos numa democracia ou no pretenso estado democrático,
solidário, humanitário e de direito subsumido, submetido e jungido ao IMPÉRIO DA LEGALIDADE.
Abr
*JG
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