Joilson Gouveia* |
É
induvidoso, inquestionável e insofismável que o nosso país é mesmo um país sui
generis, particular, singular e próprio conquanto original e o único,
dentre todos os demais do mundo, no qual marginais, bandidos e meliantes ou presos,
presidiários e condenados se concertam para fraudar, burlar, peitar, afrontar e
atuar, agir e se conduzir fora-da-lei,
à margem desta ou contra todas às leis existentes, mormente, sobretudo e
principalmente à Lei Maior, são sempre infensos à nossa Carta Cidadã, a qual mais tem-se prestado a tutelar, proteger e
blindar aos malfeitores, bandidos e criminosos, especialmente aos meliantes de
colarinhos-brancos, que aos cidadãos e cidadãs decentes, dignos, honestos, honrados,
respeitadores, cumpridores e seguidores obedientes aos liames das leis! É fato!
Mutatis mutandis et ad argumentandum tantum: imaginemos, admitamos
ou suponhamos sejam verídicas, verazes e fidedignas as hipóteses avençadas de que
membros dos parquets federal e estadual, da força-tarefa e membros delegados e
policiais federais da maior operação de investigação policial (Lava-Jato) tenham
trocado figurinhas, informes e informações ou conversado sobre indícios,
suspeitas, testemunhos e provas entre si e, também, com os juízes das causas
sobre os fatos e feitos dos delatores, delatados, suspeitos e indiciados, na montagem
de um quebra-cabeças engenhoso,
ardiloso, maquiavélico e criminoso; o que há de mal nisso! Acaso, inventaram, forjaram,
adulteraram, fraudaram ou forçaram as provas, os fatos e feitos?
Doutro
giro, já os fora-da-lei, além de destruírem, falsificarem e fraudarem ou escamotearem,
dissimularem, esconderem e enganarem e adulterarem eventuais provas, sempre avocam,
invocam, rogam, exigem e apelam aos seus limites, garantias e direitos existentes
no Sistema Jurídico-Positivo-Legal como
se fossem os mais probos, recatados, pudicos, diligentes, disciplinados e indefectíveis
ou irrepreensíveis ascetas de prístinas virtudes a exigir que o Estado, o Governo e o Sistema Jurídico-Penal
sejam cumpridores à risca, rígida, imaculada e rigorosamente dentro das regras,
normas, premissas, princípios, preceitos e leis, mas dê que seja em favor deLLes! Vejam mais aqui:
Ou
seja, enquanto eLLes jogam sujo querem que o Sistema, Governo
e Estado joguem limpo, escorreito e com lisura com eLLes, ainda que deem golpes baixos, oprobriosos, inescrupulosos, ardilosos,
mentirosos e criminosos, tramados, urdidos e mancomunados em conluios com seus adEvogados e comparsas, mas os
Poderes, Órgãos e Instituições não
podem nem devem se concertar para enfrenta-los e combatê-los; se concertar, organizar
e cooperar entre si, para provar todos os crimes perpetrados por eLLes e
que chamam de erros, enganos ou falhas
ou mais cinicamente dizem não saber e que não sabiam que eram crimes os seus erros!
Como
explicar aos demais países, “deste mundo de meu Deus”, que um sujeito, presidiário,
condenado e preso ainda esteja numa carceragem e, sobretudo, desfrute de
privilégios e prerrogativas ou benesses, sinecuras e mordomias, use, acesse e
disponha de celulares, internet e acesse às redes sociais, além de dar
entrevistas semanalmente à “mídia
assassina de reputações” e “imprensa-canalha”[Millôr] que não retrata os
fatos, “apenas os planeja e produz”?
Ora,
Rui Falcão averbou que expulsaria qualquer integrante de seu “partido” que
fosse condenado judicialmente, até agora somente Delcídio do Amaral e Antonio Palocci
sofreram expulsões! (?)
Já
havíamos dito, repetido, reiterado e replicado: o estado democrático, humanitário
e de direito não pode nem deve se prestar ao valhacouto, casamata, bunker,
trincheira e guarida desses meliantes contumazes na prática desses erros:
Enfim,
se o Estado, o Governo e Seus Poderes, Órgãos e Instituições republicanos não
se concertam com o fito, objetivo e desiderato de reprimir, reduzir e combater
aos criminosos organizados e sempre concertados, aí não há conserto, reparação
nem remediação nem cura do tecido social empesteado de esquerdistas de esquerda
e à esquerda!
Abr
*JG
Nenhum comentário:
Postar um comentário