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Joilson Gouveia* |
Já
discorremos, em nosso modesto blog, sobre o aqui reclamado, anelado, apelado e
exigido, instado respeito, que deve ser mútuo, bilateral, recíproco e sinalagmático,
a ver:
- Ou seja, bradam por respeito ao seu direito de não-crer desrespeitando aos
direitos dos que creem, pessoal, individual, espontânea e
voluntariamente.
- Olvidam que o respeito vociferado, bramido e
esbravejado, em passeatas de orgulhosos arautos, e reivindicado (como se não os
tivesse e a sociedade brasileira não fosse tolerante com seus desejos, gostos,
prazeres de se sentirem e de serem o que, na realidade, prática e em verdade
são: indivíduos comuns, meros seres humanos e simples sujeitos de direitos
iguais em direitos, deveres e obrigações; mas querem ter mais
direitos e menos deveres, mormente quando se trata do que tanto
reivindicam: respeito.
- Querem a supremacia de “seus direitos”
desdenhando, espezinhando e menoscabando e agredindo, ofendendo e
desrespeitando aos direitos dos que respeitam, aceitam, toleram e até defendem
esses “seus direitos” de serem ou de pensarem que pensam o que são!
- Já dissemos, repetimos, reiteramos e
replicamos: respeito é via de mão dupla, é mútuo, recíproco, bilateral e
sinalagmático:
- De lembrar que, na relação Direito-Dever, o respeito é bilateral, sinalagmático (que obriga às partes), recíproco e mútuo, para que haja paz ou convivência tranquila, harmônica, organizada e ordeira (disciplinada) respeitando a si mesmo e aos seus pares e semelhantes (seja igual, superior ou subordinado) para que seja respeitado por eles, tanto no sentido horizontal quanto vertical da hierarquia dos cargos e funções. Como já foi dito e reiterado RESPEITO é bilateral, uma via de mão dupla, recíproco e “daqui prá lá e de lá prá cá”, não se impõe, se conquista e se adquire”. In http://gouveiacel.blogspot.com.br/2012/12/crimes-homicidios-assaltos-roubos.html.
- - Ver na íntegra in https://gouveiacel.blogspot.com/2017/06/ateistas-materialistas-respeitem-aos.html
Ademais,
para demonstrar que nada tenho contra o veraz e autêntico jornalismo sério,
impessoal, independente, imparcial, verídico, fidedigno, moral e ético nem sou (nem
nunca fui) contra à imprensa-livre (essencialmente imprescindível numa
democracia) muito embora seja mais hesitante, reticente, repugne, reproche,
objurgue, contrário e avesso aos atuais “agentes-de-transformação-social” da outrora “imprensa-livre”, que virou marrom ou banal: https://gouveiacel.blogspot.com/2019/06/das-muitas-e-varias-banalidades-de-uma.html.
Eis,
pois, o que já havíamos dito quanto ao jornalismo e à imprensa, a saber:
É
que, pois, é consabido que mais de 95% dos jornalistas da imprensa se deixaram levar
por suas convicções ideológicas, certezas idealistas e seus utópicos ideais,
olvidando aquilo que Rodrigo Constantino
assestara e advertira:
- “O
papel dos jornalistas é ser crítico, mas o duplo padrão é que mata. Nunca
usaram o mesmo rigor contra os petistas, e exageram na dose com Bolsonaro, com
rótulos absurdos.
- Tudo isso, porém, deve ficar para trás. O fato é que Bolsonaro foi eleito, apesar do esforço contrário do establishment” – Na íntegra in https://istoe.com.br/hora-de-uniao/.
Aliás, eis o que havíamos postado um renomado blog de
assumido escarlate esquerdistas de esquerda e à esquerda ou direito-humanista,
a saber:
- É bem verdade, sim! De fato, “não há crimes do WhatsApp – há
criminosos” – ver in http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2018/10/16/nao-ha-crimes-no-whatsapp-ha-criminosos/; inclusive, ao contrário, não há criminosos na mídia
mercenária nem na “imprensa-canalha”[Millôr], apenas seus crimes têm [em face à liberdade de imprensa unívoca, unilateral,
impessoal e imparcial conforme a verve de useiros e vezeiros escarlates]
livre espaço para dissecar, disseminar, espraiar e formar “opiniões” sendo ou não FAKE NEWS – há até
“pós-verdades”-,
inverídico, falaz, mendaz, loquaz e mordaz é o ignaro, incauto, agnóstico ou
subliterato leitor/comentarista que há de engolir os “crimes de
imprensa e da imprensa”, mas nunca dos jornalistas, redatores,
repórteres séquitos da pauta determinada por editores/redação – aliás, no mais
da vez, se escudam no IN OFF, “para
preservar suas fontes”; ou não?
- Os eleitores avessos, dissidentes e contrários ao candidato qualificado, preparado e capacitado pelo e do Establishment somos todos adjetivados de “loucos, bozos, violentos, fascistas, ‘mané bestão’, ‘maria otária’, plateia do “Chacrinha” ou de ‘reacionários, coxinhas e quejandos’ ou ‘desocupados’ (“vagabundos que não têm mais o que fazer que ler blogs”) quando não pechados de “ditadores”, mormente se ousarem em pedir uma intervenção marcial castrense federalizada tal e qual à de outrora, quando fomos felizes... E como fomos felizes!
Diga-se
de passagem, que o IN OFF que assegura, garante e resguarda o sigilo, segredo e
confidências (das
fontes), no mais da vez anônimas e obtidas por meios jamais
confessáveis e confessados – como no caso das recentíssimas criminosas invasões
de hackers aos celulares e conversações de um restrito grupo de magistrados, procuradores
e promotores – cujas exposições midiáticas sequer tiveram o mesmo tratamento dado
pelo paladino STF (ou de seu lídimo presidente) tal e qual aos sites Antagonista e Cruzoé: seriam dois pesos e
duas medidas (?) – mas a imprensa sequer respeitou à privativa privacidade pessoal
de todos “envolvidos”; ou não? “O pau, que dá em
Chico, nunca dá em Francisco”!
Com
efeito, o desrespeito ou falta de respeito (aqui reclamado e exigido com muita
justeza, no mais da vez, em termos salariais) se dá pelos próprios colegas do ramo:
uns redatores ou diretores ou âncoras e apresentadores auferem muito mais que
seus pares e colegas: uns formados acadêmicos, outros nem isso; inclusive, deixaram
de exigir formação superior à classe jornalística; lembram? Nivelaram por
baixo?
Enfim,
faz-me lembrar do tal programa “maus médicos, má saúde”: quantos da imprensa
foram (e ainda são) contra aos nossos médicos e achavam comum, natural, normal
e trivial os cubanos auferirem apenas um terço enquanto dois terços seguiam à
ilhota caribenha?
Seria
hora de “contratar
jornalistas cubanos”, nos mesmos termos? Ou, mais uma vez, “O pau, que dá em Chico, nunca dá em Francisco”!
Abr
*JG
P.S.: Postado in https://eassim.net/jornalistas-querem-respeito-e-dignidade-no-trabalho/
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