Joilson Gouveia* |
O
odiado mestre Olavo de Carvalho,
cuja expressão veraz, real e fidedigna é sintomática e evidente ao assestar: “os incomodados que me desculpem, mas ter razão
é a minha profissão”, especialmente quando averba, e como tem averbado, e
nos revela a todos: “A mídia, no Brasil,
não registra os fatos: ela os planeja e produz”;
bem por isso, temos que tirar o chapéu e ceder-lhe a mão à palmatória, senão
vejamos adiante!
O
reportado e abaixo transcrito está em quase todos veículos de (des)
informação e desserviços da mídia nacional escrita e televisiva, a saber:
- “O Atlas da Violência 2019, elaborado pelo IPEA e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra que o Brasil continua batendo recordes de homicídios”. (Sic.)
- Ora, bolas! Como pode ser
de 2019 se estamos quase na metade do ano, e “os dados coletados são de 2017 e 2018”, como se pode dele inferir?
A violência havida, encetada e perpetrada em 2019 só, somente e tão somente só
poderá ser mensurada, examinada e avaliada ao cabo deste comparativamente ao
ano de 2018, ou seja, ou em 2020!
- “Com os dados consolidados de 2017, o estudo realizado pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública aponta que superamos a marca de 65.600 mortes em um único ano – uma taxa de 31,6 mortes violentas para cada 100 habitantes (o tolerável é 10/100 mil).” (Sic.)
- Perceberam? “Com os dados consolidados de 2017” (?) “Superamos a marca de 65.600 mortes em um único
ano”, a que ano ou a qual ano, cara pálida?
- “O crescimento foi de 4,2% em relação ao ano anterior”. (Sic.)
- Ora, “em relação ao ano anterior”: 2018,
certamente! Ou não? Mas “os dados
consolidados são de 2017”! (?) Logo, o “ano anterior” a 2017 outro
não há que não o de 2016!
- “Se a posição de Alagoas entre os estados do Norte e Nordeste merece um destaque positivo, pela queda crescente de homicídio, no caso das mortes de pessoas negras – homens e mulheres -, o quadro é desalentador: está no nosso estado a maior desigualdade entre as vítimas quando consideramos a cor das vítimas. A taxa de homicídios de negros é 18,3 vezes maior de que não negros, em Alagoas”.
-
São dados de 2017 ou de 2018; ou seriam, por acaso, de 2019 que nem bem
começou? Ou do ano anterior ao desses ditos “dados
consolidados?
- “Uma observação feita pelo estudo há de calar fundo na alma dos alagoanos:
- “De fato, é estarrecedor notar que a terra de Zumbi dos Palmares é um dos locais mais perigosos do país para indivíduos negros, ao mesmo tempo que ostenta o título do estado mais seguro para indivíduos não negros (em termos das chances de letalidade violenta intencional), onde a taxa de homicídios de não negros é igual a 3,7 mortos a cada 100 mil habitantes deste grupo. Em termos de vulnerabilidade à violência, é como se negros e não negros vivessem em países completamente distintos” (Sic.)
- In http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2019/06/05/atlas-da-violencia-2019-negros-morrem-18-vezes-mais-em-alagoas/
- Notaram como são atabalhoados, atrapalhados,
atoados senão confusos - digamos assim -, ou seriam “planejados e produzidos” de modos e maneiras capciosos,
sub-reptícios, dissimulados, sonsos e falsos ou imprecisos em suas noticiadas subliminares
fundadas em “altos, precisos e relevantes
ou preciosos estudos imparcialíssimos, sem nenhuma tendência ideológica”? Será
que não seria “MÁ-FÉ”!?
E, de cuja palmar inferência, tenta imputar aos
brancos pela chacina ou carnificina eugênica – e não tão só ácida -e, sobretudo
e acima de tudo, vitimar (e “vitimizando”) a todos os pobres negros ou negros
pobres assassinados, em tese, “teoricamente” com fulcro nesses “índices estudados”, induzindo ao leitor desavisado,
incauto e ignaro a crer que todos esses “coitadinhos”
foram vitimados por “irascíveis brancos
raivosos ou iracundos arianos e caucasianos puríssimos e superiores”, como
se não fôssemos todos pardos, morenos ou mulatos em sua esmagadora maioria.
Além disso e do mais esposado e exposto e aqui “estudado”
e assestado, ainda enaltecendo ao “paladino herói negro libertário e libertador” que
mais matou, oprimiu e escravizou aos “seus irmãos-de-cor” (negros) na História,
“desse país”!?
Por que é que não nos informam, nesses “tais
estudos”, quantos desses negros foram
mortos por brancos, pardos e negros? Quanto foram mortos, por quais motivos, condições,
circunstâncias, razões e causas e, sobretudo, quem foram e quantos são os seus
algozes carrascos? Ah! E quantos e quem são os negros que ceifaram
“não-negros e negros”? Ou essa recrudescente “violência é
seletiva”?
Enfim, o urdido desiderato outro não é, como se
há de inferir, sugerir e sugestionar de que teremos muito mais e mais mortes
com “a
flexibilização da posse e do porte de armas”, às quais somente os abastados
brancos e ricos podem-nas adquirir e tê-las ou portá-las; ou não?
Em tempo: percebe-se que há uma pauta
única ou comum aos mais diversos, díspares, distintos e diferentes
webjornais, mas de arautos escarlates atoleimados e comuns useiros e vezeiros de verve e matizes
escarlates, a ver:
Durma-se com um barulho desses!
Abr
*JG
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