Joilson Gouveia* |
Por mais “iguais”, símiles,
semelhantes, similares e parecidos que sejamos, somos todos díspares,
diversos, diferentes e desiguais – nem todos nossos dedos são exatamente
iguais!
Aliás, já havíamos dito: apenas na lei (isonomia) seríamos - ou deveríamos
- ser iguais ou não dessemelhantes – ver em nosso blog sobre “seres únicos”! A
ver: https://gouveiacel.blogspot.com/2017/04/ser-unico-ou-unico-ser-e-inefavel.html
em resposta dialética ao nobre “Peninha”, aqui mesmo no seu Blog! O chato de ser chato é não ter nenhuma razão para sê-lo, mas gustibus
et coloribus non est disputandum - gosto e cor não se discute, como já disseram os
romanos.
Ora, ser chato ou deixar de sê-lo dependerá sempre da
idiossincrasia do alter: a alteridade
que incomoda ao ego próprio ou do outro, reside na anuência ou aversão ao
chato, daí a censura vista e sofrida quando o chato contesta, discorda, fala ou “chega”! O que está mais que
explicado!
Aliás, mais uma vez, vê-se que tem razão, aquele mestre que “tem como profissão ter razão” Olavo de Carvalho: “ser odiado por multidões de ignorantes é o
preço de não ser um deles”.
Ser um “ser” irritante, insuportável,
ranzinza, intragável ou chato, sob o ponto de vista, opinião (doxa), na impressão ou na avaliação do alter é comum aos que se incomodam em
ver o seu ego sob análise, exame ou
diatribe e quiçá censurado!
Observar e aceitar, saber ouvir e entender (compreender) de gentes
é o que nos torna seres humanos, falíveis como todos somos; claro! A lembrar daquela moda antiga - os sexagenários hão de lembrar - do
“Amar é...”- “aceitar o outro (a) (a pessoa) como ele(a) é”!
Enfim, é inescrutável: “errar é comum a todos; todos podem errar!
Reconhecê-los, poucos ou nenhum”! Mais que prenhe de razões: “A
menor minoria na terra é o indivíduo. Aqueles que negam os direitos individuais
não podem se dizer defensores das minorias”- [Ayn Rand].
A fortiori, os favoráveis ao aborto, embora se digam amar à vida, serem antibelicistas,
não-armamentistas e direito-humanistas, pacatos, pacíficos e da PAZ? Pena de
morte apenas aos incipientes, indefesos e inocentes; aos condenados jamais!
Encerro, torcendo para não ser CENSURADO: “sentir pena dos culpados é trair os inocentes” – [Ayn Rand]
Abr
*JG
P.S.
Postado in http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2019/03/17/as-diferencas-que-nos-fazem-iguais/
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