Joilson Gouveia* |
Louve-se ao intimorato silabário assestado
pelo astuto, arguto e sagaz literata caetés tupiniquins sobre a maldade humana ou desumana, das personagens citadas ou aqui destacadas, de comum e em
comum, todas elas socialistas/comunistas
ou escarlates esquerdistas de esquerda e
à esquerda, embora tentem sempre negar e até insinuar e imputar uma certa destra
direitista e de direita ao assassino tão ou mais cruel, frio e sanguinário Hitler: Adolf Hitler, do partido nacional
(nazista-socialista) dos trabalhadores alemães, cujos símbolos
traziam insculpidos o martelo e a foice,
dos comunistas/socialistas.
Aliás, olvida o autor, por lapso memorial ou
de adrede urdido propósito, dos nossos tão idolatrados por escarlates nacionais:
os “pacatos, pacíficos e pacifistas ou
humanistas Fidel Castro, Che Guevara, Hugo Chaves e Nicolás Maduro et caterva
escarlate, na América Latina e na África, por exemplos.
Ao ensejo, urge trazer à colação excertos do
livro “Tolos, fraudes e militantes”, de Roger Scruton, especialmente sobre os muitos, diversos e assaz variados
autores sinistros, sestros e canhotos sobre o socialismo/comunismo, mormente
sobe o socialismo britânico, em
particular sobre:
- "(...) As raízes de Raymond Williams (...) Em
obras Como ‘Cultura e sociedade’ 1780-1950 (1958), ‘A longa revolução’ (1961) e
o ‘Campo e a cidade’ (1973), ele trouxe uma visão da classe operária inglesa
como diretamente relacionada à teoria da social-democracia, a fim de dar uma perspectiva
nova e pessoal ao passado e ao presente do movimento trabalhista.
- (...) E assim, o livro
prossegue, com escritores que buscaram pintar a sociedade humana como ela é,
reconhecendo que o humano existe em muitos níveis sociais e estilos, sendo imperfeito em todos eles”. (sic.) Loco citato in op.
cit.
Diz-nos mais, Roger Scruton:
·“A ideia de um herói
revolucionário não é nova. Foi inspirada no Risorgimento italiano e no culto a
Garibaldi; foi tema recorrente da literatura na Rússia do século XIX e a inspiração
original para o ciclo do Anel de Wagner. Mas sempre foi problemática para os
marxistas”.
·“Na verdade, é um dos mais
interessantes paradoxos do marxismo o fato de que combinou uma teoria da história
que nega a eficácia da liderança com uma prática revolucionária que depende
inteiramente da liderança para seu sucesso, e que foi capaz de consolidar seu
poder apenas ao estabelecer hábitos de reverência em relação aos heróis
revolucionários. Esse paradoxo – o problema do ‘assim chamado Grande homem’, como
Engels o descreveu – foi tratado diretamente por Gramsci em seus textos teóricos.
Mas ele jamais poderia ter previsto que uma geração de estudantes algum dia
aprenderia a vê-lo sob a mesma luz e com a mesma adulação acrítica com que aprendeu
a ver Trotski, Mao, Castro e Che Guevara: como líder, professor e herói de um
movimento revolucionário mundial”.
·(...) “O líder personifica a
verdade, em uma luta até a morte contra o erro”. (...) Desse modo, foi através da
cultura – através de universidades, escolas de arte, teatros e livros – que a Nova
Esquerda conseguiu seu maior e mais imediato impacto durante os anos 1970”.
·(...) Há outros exemplos – Ho Chi
Minh, Che Guevara e Stalin -, mas nenhum mais vívido para aqueles de nós que
foram estudantes na década de 1960 que Gramsci, que fez para os anos 1960 o que
Lenin e Stalin haviam feito para os anos de 1930 e 1940: convencer seus
seguidores de que a prática revolucionária e a correção teórica eram atributos
idênticos, que aprender era igual a ser sábio e que ser sábio era igual a ter o
direito de governar”.
·(...) É testemunho do sucesso
da propaganda comunista que tenha sido capaz de persuadir tantas pessoas de que
o fascismo e comunismo eram opostos e de que havia uma única medida na
ideologia política, estendendo-se da ‘extrema
esquerda’ à ‘extrema direita’.
Assim, embora o comunismo esteja na extrema esquerda, é simplesmente mais um
estágio na estrada que todos os intelectuais devem percorrer a fim de nãos serem
contaminados pelo verdadeiro mal de nossos tempos: o fascismo.
·“Talvez seja mais fácil para
um escritor inglês que para um italiano ver através desse nonsense e perceber que ele foi projetado para ocultar a profunda similaridade
estrutural entre comunismo e fascismo, tanto na teoria quanto na prática, e seu
comum antagonismo às formas parlamentares e constitucionais de governo”.
·Mesmo que aceitemos a –
altamente fortuita – identificação entre nacional-socialismo e fascismo italiano,
falar de qualquer um deles como verdadeiro oposto político do comunismo é trair
o mais superficial entendimento da história moderna. Na verdade, há um oposto a
todos os ‘ismos’, que é a política negociada, sem ‘ismo’ e sem nenhum objetivo
que não seja a coexistência pacífica de rivais.
·“O comunismo, como o fascismo,
envolve a tentativa de criar um movimento popular de massa e um Estado unido
sob o governo de um único partido, nos quais haverá coesão sobre o objetivo
comum. Ele envolve a eliminação da oposição por qualquer meio necessário e a
substituição da ordenada disputa entre partidos por ‘discussões’ clandestinas
no interior da única elite governante. Envolve assumir o controle – ‘em nome do
povo’ – dos meios de comunicação e educação, e instilar um princípio de comando
da economia”.
·(...) É claro que há diferenças.
Os governos fascistas algumas vezes chegaram ao poder por eleição democrática,
ao passo que os governos comunistas sempre se apoiaram no coup d’etat. E a ideologia pública do comunismo é de igualdade e
emancipação, ao passo que o fascismo enfatiza a distinção e o triunfo. Mas os
dois sistemas se parecem em todos os aspectos, incluindo a arte pública, que
exibe o mesmo tipo de grandiosidade e kitsch – a mesma tentativa de mudar a
realidade gritando com toda a força dos pulmões”.
·(...) Assim, quando Lenin
anunciou que ‘a única escolha é entre a ideologia burguesa e a socialista, não
há meio termo’*, ele meramente transformou em slogan
a teoria marxista da luta de classes”. (Sic.) – Loco citato op. cit. p.
271/294.
·- * V. I.
Lenin. What is to Be Done? (1902). Em Selected Works. Moscou. 1977, volume I,
p.122 [Que fazer? São Paulo: Martins Fontes, 2006]
Enfim, embora ainda vivamos numa geração dita evoluída (desde os macacos, para alguns civilizados humanistas) e aparentemente
numa Sociedade altamente culta e urbanamente civilizada,
da modernidade, a humanidade ainda é
falível, ainda somos imperfeitos e padecemos da falibilidade humana, enquanto humanos;
e o pior: há muitos que insistem no erro, mesmo após mais de 16 anos de desacertos
grotescos; já nos dissera Voltaire - François-Marie Arouet: “A
civilização não suprime a barbárie;
aperfeiçoa-a”. Porém, sem descurar de que:
- Lupus
est homo homini lúpus é uma
" sententiae" latina que significa o homem é o lobo do próprio homem.
- Foi
criada por Plauto (254-184 a.C.) em sua obra Asinaria. Significa o seguinte; "Lupus
est homo homini".
- Foi bem mais tarde popularizada por Thomas Hobbes, filósofo inglês do século XVII. – In https://pt.wikipedia.org/wiki/Homo_homini_lupus
Abr
*JG
P.S.: “Brasil
acima de tudo e Deus acima de todos: salve 31 de março de 1964”!
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