Joilson Gouveia* |
Antes de
adentrar aos temas susodito, insto, pois, aos meus quase cem leitores, as
devidas escusas e, sobretudo, anuência para transcrição de alguns axiomas,
citações ou pensamentos a seguir: a) “O medíocre
discute pessoas. O Comum discute fatos. O Sábio ideias”. – Provérbio Chinês;
b) “Grandes mentes falam sobre ideias;
metes medianas falam sobre fatos; mentes pequenas sobre pessoas”. – Eleanor Roosevelt.
Aliás,
inclusive, noutros casos semelhantes, similares e símiles dissemos: prefiro discutir ideias aos fatos e pessoas,
como já externei e repliquei e assim tenho esposado, aqui mesmo em nosso
modesto blog, a saber:
Ora,
pois, em se tratando de vergonha, pudor, opróbrio, respeito, consideração ou
educação (urbanidade) – sempre demonstre a sua antes de exigir a minha – quem tem
vergonha não envergonha – quem respeita é respeitado; nunca desrespeita – urge
respeitar para ser respeitado, como já havíamos averbado sobre o respeito, o qual deve ser recíproco, mútuo
e sinalagmático, uma via de mão-dupla, de per si e de cada um ou de cada qual, do um
ao outro e deste ao um, a saber:
Todo
aquele que preza, prima e pugna pelo respeito,
por sua vez, há de respeitar ao outro e vice-versa, sobretudo às atribuições,
obrigações e deveres inerentes ao cargo enquanto agente público! O Servidor público nada mais é que um cidadão a
serviço do cidadão e do povo, in genere!
A
quizila, imbróglio, celeuma e estardalhaço sobre o evento no interior de uma
aeronave, onde um cidadão/advogado [soube-se ao depois tratar-se de um
advogado, quando a “autoridade ofendida”
mandou chamar à polícia, para sua detenção; como se pudesse ou coubesse tal
cerceamento de liberdade] manifestou seu pensamento (sentimento) “sinto vergonha do STF” – um mero órgão colegiado
de um dos poderes republicanos-democráticos: Judiciário; logo jungido, submetido,
subjugado e subsumido ao Fator Real de
Poder, do poderoso povo,
sobretudo ao imperativo império da legalidade legítima: a LEI; enquanto
guardião da Lei Maior – todos os demais poderes estão abaixo do cidadão
enquanto parte integrante do povo.
De
lembrar que, no caso presente, o suposto ofendido em sua “honra” (privativa, pessoal,
individual e personalíssima) é aquele mesmo senhor que espezinhou, desdenhou,
menoscabou, estuprou e rasgou à Carta Cidadã, juntamente com o então presidente
do Senado, quando da oprobriosa, inescrupulosa e criminosa “queda sem coice”: https://gouveiacel.blogspot.com/2016/08/uma-queda-sem-coice-ou-pau-dado-em.html;
que culminou com a defenestração e expulsão, da "inocentA" RÉ escorraçada do Poder, por
crime de responsabilidade, no processo de impeachment chamado de G.O.L.P.E.!
Ademais,
o dito cujo, desde a Ação Penal 470 – Mensalão – já vivia às turras com seu
par: Joaquim Barbosa; lembram!? A
ver aqui: https://gouveiacel.blogspot.com/2016/06/logica-esquerdalha-que-nao-ajuda-nem.html.
Enfim, depreende-se, do fato acima, que o impoluto vetusto,
vestal e nobre paladino tomou (ou sentiu) às dores do (e pelo) STF: "eu tenho vergonha do STF"! O "ofendido" não é o STF; é apenas um
mero membro deste: a parte do todo não é o todo! O cidadão falou do colegiado,
instituição, entidade ou Órgão do Poder Judiciário: "a alta corte totalmente acovardada"! (?)
Ah! Inclusive, o
mesmo autor da frase supradita, já dissera que o "Poder Judiciário não vale nada; o que vale é relação entre as pessoas"
- a ver abaixo! Nesses casos pretéritos, mas recentes, nenhum dos membros da
referida ALTA CORTE se sentiu melindrado, ofendido ou ameaçado!
Ademais, onde o
cidadão ofendeu à honra – que é pessoal e de foro íntimo - do “ofendido”?
Negativo! Desde quando dizer ou questionar a verdade é ofensa ou crime? Crime,
no caso, foi de quem mandou detê-lo: imoral, abusiva, ilegal, ilícita, infensa,
acintosa e criminosa arbitrariedade! Parabéns ao destemido
passageiro! <3 (y)
Onde a OAB, que já anunciou que
fiscalizará ao novo governo recém-eleito?
Para encerrar, reafirmo, repito
e reitero: não sinto vergonha do STF; mas o repudio, repugno, repilo e rechaço e, no
mais da vez, o objurgo por sentir asco de certos membros, que se acham ou
pensam estar acima da lei e, especialmente, da LEI MAIOR; a saber:
Abr
*JG
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