Joilson Gouveia* |
Há quem
diga que “não se deve chutar cavalo morto”
– adágio recorrente no Nordeste -; vejamos abaixo transcrito o que disse um
moribundo solípedes quadrúpede equino, que é repudiado, repelido e abominado
por mais 75% da população brasileira, cuja apoia e confia no novo governo
eleito e não quer o “matador de leão” na presidência daquela casa legislativa,
a saber:
- “Não podemos deixar de defender a separação dos Poderes. Se a democracia ficar exposta a pedrada de doido e a coice de burro, será mais complicado defendê-la. Todo dia tem que matar um leão. Mas o difícil é enfrentar as antas“, escreveu o emedebista. (Sic.) – Na íntegra in https://eassim.net/renan-democracia-nao-pode-ficar-exposta-a-pedrada-nem-coice-de-burro/
A
legalidade, publicidade e transparência dos poderes republicanos e,
principalmente, de seus atos administrativos e de uma autêntica democracia em
nada obsta, impede ou prejudica à harmonia e à interdependência dos referidos
“poderes” – todos estes estão abaixo da vontade soberana do “real
fator de poder”: O POVO – e
este anela e exige que essas escolhas sejam por eleições abertas, ostensivas,
públicas e transparentes e com a mais límpida lisura, exata, clara e justamente
para se evitar “pedradas e coices de burros”, sobretudo que típicas “antas” velhacas, decrépitas e carcomidas
queiram se manter no “poder” contra a vontade do poderoso povo, mormente num
democracia legítima, autêntica e civilizada!
Salvo nos
casos de sigilo de alguns processos judiciais, até os julgamentos nos juízos a quo
et ad quem, tribunais e órgãos colegiados dos poderes republicanos são
abertos, ostensivos, públicos, transparentes, filmados, gravados e
transmitidos, por tevês e internet, ao legítimo, veraz e real detentor do poder: o povo; por quê uma
ordinária, mera, simples e comum escolha da presidência das casas legislativas
– que representam à vontade do povo (e não só da imensa maioria deste; pelo
menos deveria assim representar) não pode nem deve ser públicas, ostensivas,
transparentes?
- Lembram
daquela quizila, celeuma, imbróglio, embate, contenda, combate e inexplicável
“pane” do painel eletrônico, numa “secreta votação”, no citado Congresso
Nacional?
Afinal, com efeito,
nenhum regulamento ou regimento interno é maior ou pode mais que as premissas,
princípios e preceitos contidos da lei maior: Constituição Federal. Esta não pode nem deve ficar aquém ou refém
de normas intestinas ou regras particulares - interna corporis -; não numa autêntica democracia, salvo se formos
uma república de bananas ou de antas ignaras, tapadas, burras, idiotas e
imbecis como vislumbra e entende o cavalo-morto
em liça!
A
probidade administrativa é corolário imanente da precípua ficha-limpa ou
nada-consta de uma folha-corrida criminal/judicial; ou não?
Enfim,
nenhuma democracia ou estado democrático, humanitário e de direito deve servir
de pretexto ou valhacouto às raposas velhacas, menos ainda para cuidarem do galinheiro!
Abr
*JG
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