Joilson Gouveia* |
· 1 - “Somente os tolos acreditam que a política e
a religião não se discutem. Por isso os ladrões permanecem no poder e os falsos
profetas continuam a pregar”. Desconheço a autoria.
· 2 – “O sábio pode mudar de opinião. O idiota
nunca” [Imannuel Kant] – Isso vale
para as pessoas que votaram no PT e sabem que fizeram merda, mas não mudam,
preferem deixar o País pagar pelo seu erro e não ajudam a tirar do poder quem
eles elegeram.
A latomia, litania, ladainha, cantilena, chororô ou mi-mi-mi dos “intolerantes
antipáticos derrotados, perdedores e vencidos”, que seguem à risca ao escólio
de seu deus (Karl Marx: "A
história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa") creem piamente – ainda
que ateístas, materialistas e “cientistas” – no escólio marxista, embora digam
que não mais exista comunismo/socialismo, pois acabou com a “queda do muro de
Berlim” [o que há, pois, segundo eLLes, é progressismo/coletivismo/igualitarismo/humanismo
e altruísmo porquanto amantes da humanidade, "incapazes de amar ao próximo", como
dito por Nelson Rodrigues] num determinismo histórico e que se repete a
História, mormente ao comparar fatos e personagens distintos e de caráter
dispares, diversos e divergentes ou contrários, sobretudo em reputação!
Vejam só, a saber:
- “Sem dúvida alguma, o convite aceito pelo juiz Sérgio Moro para ser ministro de Jair Bolsonaro atende à expectativa de uma parcela significativa da população brasileira.
- Aliás, o próprio Bolsonaro, durante a campanha já havia avisado que faria o convite.
- Mas é interessante lembrar que há semelhanças históricas entre o caso Moro, de agora, e o do ex-ministro Francisco Rezek, que compôs a equipe de “notáveis” da primeira parte do governo Collor.
- É lembrar: Rezek era ministro do Supremo e presidente do TSE quando da eleição de Collor ao Planalto.
- Jurista respeitável, com doutorado em Direito Internacional, ele deixou o STF para compor a equipe do primeiro presidente do Brasil eleito democraticamente, pós-ditadura, se tornando ministro das Relações Exteriores.
- Dois anos – e muitas críticas – depois, Rezek retornou ao mesmo Supremo Tribunal Federal, nomeado pelo próprio Collor.
- Moro deve ir também para o STF. Parece, muito claramente, ser este o seu objetivo futuro.
- É claro que a polêmica em torno da sua atuação na Lava-Jato tende a se amplificar.
- Ele terá de enfrentar o ônus e o bônus de chegar ao poder.
- Existe uma ilusão geral, da grande maioria dos brasileiros, de que os integrantes do Judiciário não têm preferências ou opções políticas. É claro que têm.
- O que não os obriga a serem parciais (ou imparciais). Esta, sim, é uma opção – de consciência – dos magistrados”. (Sic.) – Na íntegra in http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2018/11/01/moro-repete-historia-de-ministro-do-governo-collor/
- Segundo: acaso, só por
acaso, o perlustrado, brilhante e magnífico MAGISTRADO Sérgio Fernando Moro
estaria impedido, proibido e vetado de assumir a quaisquer cargos no governo do
recém-eleito Presidente da República?
- Terceiro: só quem não tem
nenhuma preferência política são os "agentes-de-transformação-social” da extinta
imprensa-livre e os arautos escarlates!
- Quarto: a subliminar sub-reptícia
assestada e insinuada de que tenha agido com parcialidade, no caso do
réu/presidiário/condenado/preso e “hóspede
de uma indevida carceragem”, não alcançaria aos demais – 140 ao todo -
outros processados, julgados, condenados e, também, presos, mormente dos sentenciados envolvidos
no PTrolão; né?
A lembrar de que Dias Tóffolis (advogado militante petista por dezenas de anos), Lewandowski,
Edson Fachin (que abertamente fez campanha para a “criatura”), Rosa Weber, Carmem
Lúcia, Roberto Barroso, Luís Fux foram indicados e nomeados pela “criatura” do “criador”
ou réu/condenado e preso. Celso de Mello, por Sarney, e Marco Aurélio, por
Collor, e Alexandre de Moraes, pelo vice preferido de ambos; nenhum desses têm preferência
política, né?
Voltaire já nos advertira: “é difícil libertar os tolos das correntes
que eles veneram” E mais: “quando o
fanatismo está gangrenado no cérebro, a enfermidade é quase incurável”!
Enfim, é demência, fingimento ou má-fé olvidar que estiveram, nesses
últimos dezesseis anos, no Poder!
Ultimato: “Não torça para dar
errado e ter o prazer nefasto de dizer: “eu
avisei”! Torça para dar certo e ter a humildade de dizer: “eu me enganei”! Assim como assumi
pelo erro de ter caído e crido no engodo do “lulalá”! ;)
Aceitem-no: o Mito é o nosso Presidente!
Abr
*JG
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