Joilson Gouveia* |
Essa tal liberdade de expressão é absoluta,
ampla, irrestrita, total e geral? Ter (ou ser e dispor) de autonomia elide à
soberania de um Estado Democrático,
Humanitário e de Direito? Este deve servir de valhacouto, bunker ou
trincheira aos contumazes “foras-das-leis”?
Já
dissemos, repetimos, reiteramos e replicamos, basta ver em nosso modesto blog,
do qual nossos quase cem leitores têm ciência sobre o que a nossa “Carta Cidadã, do senhor diretas, Ulisses
Guimarães”, não está lavrada, promulgada, insculpida, inscrita e escrita
noutro idioma que não no nosso elementar, corriqueiro, trivial e curial
vernáculo do idioma escrito, falado e discutido: o Português; para que os ilustres,
perlustrados e doutos ministros do STF deem ou tentem dar outros significados
ao que está prescrito nos preceitos, premissas e princípios destacados no seu
bojo, texto e contexto! – A saber:
d) https://gouveiacel.blogspot.com/2018/08/a-inviolabilidade-civil-e-penal.html; dentre outros mais no Blog.
Os ditos
“guardiões da carta cidadã”, os
escolados membros do STF, que mais têm aviltado, rasgado, adulterado e
estuprado aos seus princípios, preceitos e normas do que tutelado, protegido e
defendido, mormente quando deram “uma queda sem coice”
na defenestrada, escorraçada e expurgada do Poder, no processo de Impeachment,
em especial quando atropelam à inviolabilidade
parlamentar de deputados e senadores, sobretudo quanto ao mister da “liberdade de expressão” ou da “livre manifestação do pensamento
[ideias, ideais, ideologias, símbolos, gestos e palavras”; (sendo vedado o
anonimato)] o qual, depois do inalienável, impostergável, intransigente,
intransponível, indisponível e sacrossanto “direito
à vida e à locomoção: livremente ir, estar, ficar, permanecer e vir; figura
dentre os mais elementares, essenciais e fundamentais “Direitos do Cidadão”! Ora, pelo que se pode inferir, essa liberdade
de expressão não tem sido “autônoma, ampla, geral, irrestrita e absoluta” aos
Parlamentares, mas aos “resistentes” há de ser?
Para não
alongar, trataremos apenas do “livre pensar” (que “é só pensar”, como dito por Millôr Fernandes) que o STF tem
assegurado, aos “universitários e seus professores” (doutrinadores) ou “acadêmicos”,
ditos “pensadores-críticos”,
reconhecendo uma “autonomia” às
universidades – como se fora ilhas
nas quais a lei maior, a ordem, o respeito e a disciplina não têm nenhuma valia
- que fere à própria soberania constitucional e estatal do Estado Democrático,
Humanitário e de Direito que se pretende ter no Brasil, desde 05 de outubro de
1988, com a promulgação da Carta Cidadã, à qual os “atuais resistentes” (do “partido vencido e
derrotado” no último escrutínio democrático) sequer
assinaram-na, posto que sempre foram CONTRA, e, agora, usam-na como escudo de
“resistência”.
Aliás,
desafio aos doutos ministros proferirem palestras, seminários ou congressos e
conclaves ou emitirem seus pensamentos nessas “ilhas”, mas dês que “livres, dissidentes, díspares, diversos e diferentes ou contrários e
neutros” ao dos tais “resistentes”,
para ver se não serão escalpelados vivos, no tal ambiente “autônomo”! Autonomia sem respeito às
leis e ao “Alter” (O outro) é mera anarquia senão abjeta tirania! É, pois, o
que se tem visto, ouvido e sabido da esdrúxula, anômala e espúria anomia, dessa
autonomia!
A
propósito, eis aqui, pois, o dito de um socialista utilitarista e maior
defensor do liberalismo: “O fato de um
grupo de indivíduos, uma sociedade inteira, ou mesmo uma época compartilhar uma
opinião não prova, de modo algum, que seja verdadeira. O número de adesões a
uma opinião não é critério de verdade. Ao contrário, a história nos ensina que
as ideias mais resistentes, as que tiveram maior impacto sobre o progresso da
humanidade, foram ideias de indivíduos dissidentes e perseguidos”[Jonh Stuart Mill, apud Mauro Cardoso Simões: “Jonh Stuart Mill:
utilitarismo e liberalismo”, p.90.
Onde o
diálogo, o debate, a discussão urbana, científica, dialética democrática,
urbana, cidadã e civilizada nessas “ilhas”
autônomas?
Demais
disso, antes da liberdade de ensinar
há a plena liberdade de aprender,
como já havíamos dito, a saber:
·
A Priori, a liberdade precípua é
assegurada ao “aprender”; é o aluno que deve exercer
essa liberdade de aprender aquilo que lhe apraz e não
só aquilo que convém ao “professor” ensinar
– inciso II, do Art. 206. A premissa de livre escolha é assegurada
ao aprendiz! Ou não? – Na íntegra in https://gouveiacel.blogspot.com/2016/04/a-quizila-escola-livre-veto.html
Ah!
Busquem mais sobre o tema: “escola sem
partido” e “lei da mordaça” em
nosso blog, mais este, a saber: https://gouveiacel.blogspot.com/2016/04/esquerdear-ou-esquerdar-sempre.html
Enfim, os
tais “resistentes”
lobotomizados atoleimados e carpideiras escarlates apenas seguem ao escólio de
Gramsci: “não
tomem quartéis, tomem escolas e universidades, não ataquem blindados, ataquem
ideias”! Ainda que não tenham a mais mínima ideia de que não passam
de idiotas-úteis, como bem definido por Olavo de Carvalho: “O idiota útil, por definição, é idiota
demais para saber que é útil e quem o utiliza”, o que corrobora ao
vaticinado por Nelson Rodrigues
quanto ao “socialista sincero”: “Não há ninguém mais bobo que um socialista
sincero. Ele não sabe nada. Apenas aceita o que meia dúzia de imbecis lhe dão
para dizer”. E o pior: dizem. É
fato! In http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/03/espumas-ao-vento-ou-sonhos-marinhos-de.html,
na íntegra! – In https://gouveiacel.blogspot.com/2017/08/ao-socialista-sincero-escudeiro-do-alma.html
Abr
*JG
P.S.: “A maior desgraça da democracia, é que ela
traz à tona a força numérica dos idiotas, que são a maioria da humanidade”.
- Nelson
Rodrigues.
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