Joilson Gouveia* |
Dois séculos de uma emancipação que “não foi totalmente consolidada”, é o que
diz:
· “O historiador Cláudio Jorge Gomes de Morais avalia
que a emancipação de Alagoas, onde mais de um milhão de pessoas ainda vivem abaixo da linha de
pobreza, ainda "não foi totalmente consolidada" porque o
"empobrecimento é modelo de sistema" herdado dos tempos que nosso
território pertencia a Pernambuco.
· "O atraso e a desigualdade vigentes nos dias atuais não são naturais e
ainda são mantidos como sistema imposto por uma oligarquia que continua
produzindo indiferença", avalia o historiador, que é mestre em história
da Educação e, atualmente, leciona no Centro Universitário Cesmac, em Maceió”.
(Sic.) – Na íntegra e sem destaques in https://gazetaweb.globo.com/portal/especial.php?c=61320.
Quanto
mais leio aos webjornais, mas fico em dúvidas e não me convenço de que tivemos
governos nos últimos trinta anos, mormente nos últimos três lustros, 15 anos
para sermos exatos, onde fervilhavam aos borbotões variados e diversos programas
sociais, que haviam tirado “o Brasil da
pobreza e do Mapa da Fome, da ONU”. Lembram das promessas dos 10 milhões de
empregos? Restaram-nos, apenas, “12,5 milhões de desempregados”, demitidos no último
triênio, um pibinho vergonhoso e um
IDH de 79º lugar, por três anos seguidos, dente 168 países, com índices de
analfabetismo inaceitáveis!
·
“Dados do
Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) mostram que, até 2014, o
número de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza em Alagoas era de
1.046.441. Uma década atrás, os miseráveis representavam contingente ainda
maior, 1.903.791 pessoas nos 102 municípios do estado”. (Sic.) - In loco
citato supra.
De lembrar
que, ainda assim, nesse período, computavam como “trabalhadores e empregados”, a todos os cadastrados como “dependentes
do Bolsa Família”, a ver na íntegra: https://gouveiacel.blogspot.com/2015/11/programa-social-de-bolsa-familia-onde_2.html. Comparem ambos os dados; sem falar nos milhares de fraudes; já
descobertas! Atualmente, temos o seguinte quadro resumido, conforme postado nas
redes sociais:
· IBGE:
52 milhões de brasileiros estão abaixo da linha de pobreza*
· *Dados
de 2016. Fonte: Postagem do MBL.
· ESSE É
O LEGADO DE 14 ANOS DE 10"GOVERNOS ESCARLATES"! - Ademais,
se diz muito por aí: "Eu sou pobre,
por isso, vou votar no PT, pois o PT tirou milhões da pobreza" -
tirou, e muito, mas não devolveu sequer um centavo, depositou tudo na conta
deLLes"!
· - "Quer dizer que o PT tirou milhões da pobreza e esqueceu de você?
:D
· "A esquerda ama tanto os
pobres que cada vez que chega ao poder aumenta o número deles". Indro Montanelli. Ora, "se pobres votam na esquerda então convém aos
políticos de esquerda multiplicarem o número de pobres para se perpetuarem no
poder" - autor desconhecido.
· Pérola
ou relíquia: "O pobre pensa com o estômago... é por isso que se distribui
tanta cesta básica". LISL, 1999.
Antes de transformar o programa de cestas básicas "mudando" o
nome para Bolsa Família"!
· “Basta você pagar dez reais ao baiano que ele vota em que você quiser e
mandar”! – LISL, 2018!
· “Pobre tem que ter orgulho de ser pobre”! – LISL, o presidiário e
INELEGÍVEL!
· - “Eu quero que o pobre seja rico”! – Jair Messias Bolsonaro!
·
Abr
·
*JG
Percebe-se,
a essa altura do enredo e conjuntura atuais, que os esquerdistas de esquerda e
à esquerda são descompromissados com a História, a realidade e a verdade dos
fatos, como bem assestado por Nicolás
Gómez Dávila: “Falsificar o passado é o método que a esquerda usa para produzir o
futuro”. Inclusive, também, já havíamos dito que “a verdade é
vermelha”, a saber: a) http://gouveiacel.blogspot.com.br/2014/12/a-verdade-e-vermelha.html; b) http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/11/a-unica-verdade-e-realidade-aristoteles.html, e; c) http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/10/uma-cinica-apologia-censura-e-silencio.html. Enfim, tem-se a “pós-verdade” ou “pós-mentira”?
· “Sem
emancipação social
· Segundo
o historiador Carlos Jorge, emancipação política de Alagoas "não foi
totalmente consolidada"
· A melhora no índice de miséria, entre 2001 e 2014,
não esconde o latifúndio ainda vigente na sociedade local. "Nós até avançamos na emancipação
política, mas não temos ainda emancipação social. Nossa desigualdade funciona
dentro de uma perspectiva que produz indiferença", avalia o mestre.
· Embora a sociedade local tenha se modernizado desde sua independência do
vizinho Pernambuco, 201 anos atrás, "isso não significa necessariamente
mudança, mas adaptação ao sistema", na avaliação do professor, para quem a
emancipação política ainda não foi plenamente construída.
· Dois séculos após a emancipação política, o historiador, que é
pernambucano do Recife, avalia que a estrutura social dos dias atuais guarda
resquícios de uma "ética particular" caracterizada pelo imediato e
pela vantagem, tão comuns entre representantes da elite local atual, a exemplo
do passado”. (Sic.) – In loco citado.
Note-se
que o dito entrevistado é useiro e vezeiro da verve ideológica escarlate, a
quem instar-se-ia informasse onde, no mundo, houve uma consolidação total de
emancipação social e sem desigualdade e sem indiferença? Aliás, já havíamos discorrido,
já não é bastante falsificar o passado, a ver:
b) https://gouveiacel.blogspot.com/2018/07/da-verve-dos-socialistas-palavra.html. Aqui, voltamos
ao escólio de Nicolás Gómez Dávila: “para corromper o indivíduo basta ensiná-lo a
chamar de ‘direitos’ os seus desejos
pessoais e ‘abuso’ os direitos
alheios”. É o que mais têm feito esses escarlates; ou não?
· “Mortalidade
infantil ainda é presente
· "A ideologia dominante ainda é o que prevalece", avalia o
educador. "Quem está na extrema miséria pouco importa (à elite
dominante)", complementa. Mesmo assim, dados oficiais, aqui e acolá,
mostram alguma melhora, mostram que os sobreviventes vão, aos poucos, se
multiplicando.
· É o caso da mortalidade infantil, que apavorava Alagoas na segunda
metade do século passado, mas vem caindo regularmente, de acordo com o
Ministério da Saúde (MS). Em 2010, para cada 30,9 mil nascidos vivos, havia uma
morte. Em 2014, este índice caiu para 15,04. Em 2017, desceu para 13,4.
· Se mais pessoas nascidas vivas continuam vivas, dados oficiais mostram
também que o número de pessoas extremamente pobres (que não conseguem sequer
repor calorias) caiu de 1.055.157 em 2001 para 399.675 em 2014, ainda de acordo
com o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA).
· O professor também atenta para a necessidade de "não se ignorar a
educação de base", questão "basilar" para o desenvolvimento da
região Nordeste e de Alagoas também. "Com investimentos sólidos em
educação, a Coréia do Sul avançou e tem PIB (Produto Interno Bruto) parecido
com o do Brasil". (Sic.)
Note-se
a mesma ladainha, litania, cantilena enfadonha de sempre, afinal desde a
debacle redemocratização alçaram ao Poder, onde ainda estão – alguém o avise
sobre isso – a despeito de todas essas “verdades” acima, não se sabe até agora
se retiraram milhões de pobres da miséria e extrema pobreza, inclusive nunca se
“investiu tanto em educação” aos moldes Paulo de Freire, daí estarmos na 79°
dentre 168 países, em IDH!
Cita a
Coréia do Sul, mas adoram à do Norte, enquanto regime e modelo ideal de “democracia”
tanto quanto à da Venezuela e à de Cuba!
· “Investimento
em educação é necessário
· Aliás, para explicar nossa atual situação, Cláudio Jorge relembra
Florestan Fernandes, sociólogo brasileiro falecido em 1995, e afirma que
"O Brasil é um gigante com pés de barros", motivo pelo qual é
necessário, avisa, investir ainda mais em educação, "conscientizando a
população de seus direitos".
· Para o mestre em Educação, a elite não tem interesse em ter educação de
base. "Educação muda pessoas, e pessoas mudam o mundo. Só assim é possível
acabar com tanta indiferença social", analisa Cláudio Jorge, segundo o
qual um dos grandes desafios é "reduzir o índice de analfabetismo político
também". (Sic.) Id ibid.
A “elite”! Que elite? A
culpa é sempre dos outros, e dos ricos! É típico, desde sempre! Ora, a elite
está no Poder, nesses mais de trinta e dois anos de (10“governos”) de esquerdistas
de esquerda e à esquerda, meu caro “professor”, esse é o legado da “Pátria
Educadora”, que está próximo do fim dessa ERA maldita; é bom, é muito bom mesmo
JÁ IR se acostumando, e aceitando!
Enfim, sobre “emancipação política de Alagoas”, já havíamos dito o
seguinte, ver aqui:
a) https://gouveiacel.blogspot.com/2017/02/em-defesa-dos-caetes-historia-exige-e.html;
b) https://gouveiacel.blogspot.com/2013/09/emancipados-por-que-de-que-e-de-quem.html,
e; c) https://gouveiacel.blogspot.com/2013/09/foi-grito-dos-excluidos-ou-algazarras.html
e quanto aos indefectíveis escarlates: https://gouveiacel.blogspot.com/2017/01/os-intocaveis-infaliveis-e.html.
Abr
*JG
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