Joilson Gouveia* |
Os
coletivistas, igualitaristas, humanistas amantes da humanidade e salvadores do
mundo, protetores do planeta e urbanos defensores da civilidade são renitentes,
insistentes e persistentes progressistas preocupadíssimos com os semelhantes quando
se trata de preservar vidas humanas, mormente nos locais e pontos de fixação dos
“civilizadores”
(em nada arrecadadores) preciosos pardais em nada precisos, malgrado, nada
obstante ou a despeito de sentenças judiciais (liminar e definitiva) quanto ao
desligamento coarcto decidido pelo Poder Judiciário, justamente por inexistirem
os imprescindíveis científicos estudos, dados, pesquisas e estatísticas
plausíveis, razoáveis e justificadoras de suas referidas instalações, mas é assunto
recorrente ou preferido do nosso impoluto paladino “Peninha”: a saber; senão
vejamos!
“Infelizmente, ao que parece, a prefeitura de Maceió desistiu dos
pardais eletrônicos, um equipamento civilizador em território onde impera a
barbárie.
O blog
buscou junto à SMTT o número de acidentes, este ano nas áreas em que os pardais
estavam funcionando, para compará-los aos de 2017.
Deu a
lógica:
– de
janeiro a junho do ano passado os acidentes nas vias em que estavam – não estão
mais – instalados os pardais chegaram a 90;
– no mesmo
período, em 2018, esse número subiu para 130 – um aumento de mais de 40%.
É bem
verdade que para um país que mata mais de 42 mil pessoas por ano no trânsito,
apesar de sermos um exemplo de respeito ao outro no volante, isso não há de
parecer nada.
Afinal de
contas, se alguém erra no trânsito, não somos nós.
Só lamento
que a prefeitura de Maceió não insista na necessidade de fiscalizar os abusos
que os motoristas cometem – os outros, repito, não nós. Ir de encontro ao senso
comum é um ato de extreme necessidade.
Como já
disse Cesare Beccaria, o que pode inibir o crime é a certeza da punibilidade.
Mas isso para nós, que somos um exemplo de civilidade para o mundo, são
palavras jogadas aos vento. Só haverão de servir a estas nações velhas em que
as pessoas insistem em respeitar a lei”. (Sic.) – Na íntegra in http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2018/06/29/e-aritmetica-acidentes-aumentam-40-em-maceio-sem-os-pardais/
Respeitar
a lei foi, é e continua sendo o que, na verdade, realidade, prática, clara,
justa e exatamente aquilo que o Poder Público não o fez, i.e.,
a SMTT deixou de cumprir à LEI, para a fixação dos “civilizadores” pardais,
bem por isso (por inexistirem os científicos estudos, pesquisas, estatísticas e
os dados aferíveis, mas enviados ao Peninha) foram determinadas suas suspensões
e desligamentos. É Fato inconteste, indubitável e apreciado (e decidido) pelo
judiciário.
Vivemos
num país dominado por progressistas (antes comunistas/socialistas)
preocupadíssimos com a recrudescente violência e a barbárie, seja dos mais de 62
mil assassinatos anuais de crimes violentos letais intencionais contra a pessoa
humana, daí serem contra o porte e a posse de armas pelo cidadão, seja no
Trânsito, que mata mais de 42 mil pessoas por ano – evidentemente pela falta
dos “civilizadores” pardais; claro!
Eis a lógica: ligados e funcionando
foram 90 acidentes; sem funcionar e desligados 130 acidentes; uma majoração de
40%, segundo se vê acima, o que atesta, prova e comprova que o “civilizador”
não urbaniza os bárbaros “assassinos” do trânsito, como refutamos, repelimos e
objurgamos sua lógica, a ver: http://gouveiacel.blogspot.com/2018/06/a-falibilidade-humana-versus-preciosos.html,
mas censurado em seu blog.
Abr
*JG
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