Joilson Gouveia* |
Já dissemos que estatística é cenoura de burro: http://gouveiacel.blogspot.com/2017/05/estatistica-e-cenoura-de-burro-para.html;
e que:
Muitos dela (estatística) se servem como advertido e assestado por Andrew Lang –
“Alguns usam a
estatística como os bêbados
usam postes: mais para apoio do que para iluminação”. Senão
vejamos:
a) infere-se, pois, dos números e dados supracitados,
cedidos ao nosso intrépido, impoluto e renitente, ranzinza e teimoso ou
convicto paladino defensor da humanidade, civilidade e urbanidade ou coletivista
humanista protetor de vidas humanas que só houve “majoração
de 40% de acidentes” nos locais de instalação dos “precisos
pardais”; ou não? - Na íntegra in http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2018/06/29/e-aritmetica-acidentes-aumentam-40-em-maceio-sem-os-pardais/
– Deduz-se, pois, que não há acidentes noutros locais que não nos locais de
fixação dos preciosos pardais ou que onde não há tais pardais não há incidência
de acidentes; ou não?
b) o que comprovaria que, a toda prova, clareza,
lógica e evidência, os mais de “42 mil mortos em
acidentes de trânsito” decorreram da falta ou ausência dos prestativos,
prestimosos, protetores, preventivos (nunca repressores) e “preciosos pardais”,
em todo o Brasil; ou não?
Ora, se somente e tão só ou apenas há acidentes por
causa da não-instalação ou do não-funcionamento e do coarcto desligamento dos
eficientes e eficazes pardais, os quais, ligados e funcionando, registraram “90 acidentes” e agora (desligados) “130 acidentes”, num adicional de “40%”, no mesmo período, é lícito, lógico ou
razoável deduzir que tanto com o funcionamento quanto com seu desligamento há
acidentes; ou não? Donde resta provado, aritmética, científica, lógica e estatisticamente
que o motorista alagoano é incapacitado, desqualificado, incompetente ou inabilitado
para condução de “máquinas mortíferas” – Onde os Centros de Formação de Condutores
- CFC’s, que não estão “formando” motoristas qualificados, competentes, capazes
e capacitados; ou não?
A lembrar: tal e tais estudos, dados, pesquisas científicas
e estatísticas foram instados pelo Judiciário como razão, motivação, explicação
e justificação ínsitos aos pressupostos legais do CTB e Resoluções do CONTRAN, para
instalação e fixação dos mesmos, mas o órgão municipal gestor de tráfego e
Trânsito não os apresentou – mas ao “Peninha”, sim – daí a plena certeza,
convicção e lógica da exorbitante majoração excrescente!
Enfim, sem querer polemicar e já polemicando, como plágio
ao gordo daquele programa, indagar-vos-ei: todos esses acidentes só ocorreram
nos referidos locais de pardais inativos e nenhum nos demais locais da cidade, logo
seriam (ou são) os citados locais que causam acidentes? Ou: não há acidentes
fora desses locais, em toda Maceió?
Antes de encerrar, insto aos leitores que acessem,
visitem e leiam aqui, a saber:
http://gouveiacel.blogspot.com/2018/05/o-pardal-nosso-que-estas-suspenso-por.html; e, ao depois, me respondam por
quais razões continuaram funcionando, registrando e flagrando veículos por “excesso de velocidade”, a despeito de uma sentença
liminar determinar a suspensão de funcionamento ou desligamento até decisão de
mérito? Estranho; ou não?
É, pois, aquela mesma lógica contra o armamento do
cidadão: a arma irá aumentar a violência letal; como se o guarda-chuva ou o
casaco-de-frio fossem acabar com o inverno e não apenas proteger ao cidadão da
chuva e do frio! O cidadão não pode nem deve estar armado para sua defesa e de
sua família, mas o Estado pode se “armar”,
para arrecadar mais e mais, para instalar o vídeo-monitoramento que nem impede,
nem evita e, sobretudo, não pune nem prende nem identifica o meliante, mas as
empresas lucram bastante; ou não?
Ah! É que a vida humana somente tem valia nesses
locais onde estão instalados os atenciosos pardais! “Vale dizer: o CTB só funciona, presta e vinga, literalmente, onde houver instalação
dos “precisos pardais” ou vídeo-sensores eletrônicos digitais”; fora dessas
vias a vida humana não tem nenhuma valia; ou não? ” – Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com/2017/07/as-renitencias-inflexiveis-de-pardais.html
Abr
*JG
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