Joilson Gouveia* |
Questiono-lhe:
em todos os demais já condenados e presos, após o devido processo legal, fez-se
justiça, menos no caso do alarife finório, que tem uma bancada-de-ouro (de
adEvogados), é isso?
Reflitas, “Peninha”! - O
fígado “falou mais alto”!
Note-se como é extremada, exponencial, grandiosa e magnânima a bonomia
desse diligente, coerente, urbano, independente, inteligente, obediente às leis
e às determinações superiores do TRF/4 (in
caso) decidido e intrépido MAGISTRADO – assim com todas as letras em
maiúsculo – SÉRGIO FERNANDES MORO,
que exarou o seguinte decreto-de-prisão,
a saber:
“Relativamente ao condenado e ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, concedo-lhe, em atenção à dignidade
cargo que ocupou, a oportunidade de
apresentar-se voluntariamente à Polícia Federal em Curitiba até as 17:00 do dia
06/04/2018, quando deverá ser cumprido o mandado de prisão.
Vedada a utilização de algemas em qualquer hipótese.
Os
detalhes da apresentação deverão ser combinados com a Defesa diretamente com o
Delegado da Polícia Federal Maurício Valeixo, também Superintendente da Polícia
Federal no Paraná.
Esclareça-se
que, em razão da dignidade do cargo ocupado, foi previamente preparada uma sala reservada, espécie de Sala de Estado
Maior, na própria Superintência da Polícia Federal, para o início do
cumprimento da pena, e na qual o ex-Presidente ficará separado dos demais presos, sem qualquer risco para a integridade moral ou física.”
(Sic.) – Na íntegra in https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/leia-a-integra-do-despacho-de-moro-que-determina-a-prisao-de-lula.ghtml
Concede prazo e liberdade
ao condenado, para apresentação espontânea, voluntária e consciente, de até 24
horas, ao ‘convidar’ para se hospedar numa espécie de “Sala-de-Estado-Maior” (e isolada dos demais condenados) mesmo
ciente, cioso e convicto de que o condenado não faz jus à prerrogativa – não
estudou não é formado, não tem terceiro-grau (“não gosto de ler”; “tenho
preguiça de ler”), ignoto, ignaro, apedeuta, iletrado e subliterato -, e
não deixa que o ‘algemem’ [como aos demais réus-condenados],
e ainda dizem que o impoluto paladino da justiça é duro, cruel, frio e carrasco
rigoroso com os sentenciados – que
maldade!
Para mim é um samaritano
benfeitor e respeitador em demasia, mormente a quem sequer lhe retribui igual
deferência à excelência de sua imparcial, impessoal e íntegra autoridade
judicial e de um digno justo juiz. Ainda assim, não concordo com tais regalias,
mas o admiro por sua benevolência!
Um criminoso não se torna inocente por que um outro criminoso
cometeu delitos semelhantes, parecidos e iguais ou piores!
Afinal, os crimes dos outros criminosos
não os absolvem dos deLLe; sabias?
A
“república de Curitiba”
o espera de “grades abertas” – ou melhor: de
“sala-de-estado-maior aberta”! 😉
Abr
*JG
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