Joilson Gouveia* |
O
busílis jamais foi jurídico, ético, legal ou financeiro nem fiscal – não pelo
que se tem propagado o próprio governo e o titular da pasta fazendária
estadual, que já colacionamos a basto aqui mesmo nesse blog do “Peninha” – o
imbróglio, quizila e mixórdia é a politicagem da política mesquinha fundada no surrado,
esfarrapado e ultrapassado escólio de Nicolau Maquiavel – “O Príncipe” – manual
ou cartilha de cabeceira de muitos suseranos, que leciona o seguinte, a saber:
“O bem se faz
aos poucos. O mal, de uma vez só”. Nicolau Maquiavel, escritor italiano da época do
Renascimento (1469-1527) – in http://www.oexplorador.com.br/o-bem-se-faz-aos-poucos-o-mal-de-uma-vez-so-nicolau-maquiavel-escritor-italiano-da-epoca-do-renascimento-1469-1527/
- daí a concessão dos lídimos, legais e constitucionais reajustes anuais à
conta-gotas, parceladas e fracionadas ou em migalhas tal qual óbolos dominicais
aos humildes pedintes genuflexos e servis às portas das igrejas. Ou seja, uma
doação de bonomia do magnânimo e beneplácito piedoso do “Príncipe”!
Olvida o suserano que o escólio supra
servia aos idos tempos medievais dos suseranos feudais ou, ainda, aos atuais
déspotas e tiranetes de regimes escarlates, ainda existentes na combalida e
espoliada América Latina, travestidos de democracias, onde a constituição e os
direitos são “doados e concedidos” pelo suserano,
que não segue às regras e normativos constitucionais de um Estado Democrático de Direito, cujo império é o da Legalidade
legítima e derivada de seu Poder
Constituinte, outorgado pelo poderoso povo.
Hodiernamente, governante que não
segue, cumpre, respeita e obedece às Leis e às Constituições comete “crimes de responsabilidade” e, por conseguinte, podem e devem ser impedidos de
governar, mormente por perjúrio solene e oficial, quando da posse e assunção do
Poder, que jurara respeitar, cumprir e fazer cumprir às Leis e à Constituição.
Doutro
lado, o mais estranho é o silêncio quieto, inerme, mudo e calado dos representantes
do povo e a leniência, conivência ou omissão dos membros do Parquet federal e
estadual e/ou procuradorias de justiça, estado e de contas.
Preferirão
o consequente ou inconsequente absenteísmo iminente de um eventual e possível movimento
paredista dos briosos que pugnam por seus lídimos direitos legais e
constitucionais dos reajustes anuais, nos mesmos índices e mesma data – não há previsão
para um futuro incerto procrastinado – acima dos índices inflacionários aferidos
pelo governo, aos servidores civis e militares, ativos, inativos e pensionistas,
da Administração Direta, fundacional e pública?
Abr
*JG
Um texto lúcido e corajoso, à época, no despertar da consciência política dos policiais-militares pela exigência de justiça salarial.👍🏼✍🏼👏👏👏👏👏👏
ResponderExcluirComentário de um veterano vetusto brioso Caetés, postado por mim: Bel&Cel RR JG*