Joilson Gouveia* |
Dando
continuidade, seguimento e complemento ao que assestamos em nosso blog in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/11/condenacao-de-taturanas-nao-passa-de.html
sobre as CONDENAÇÕES JUDICIAIS e CRIMINAIS de vetustos vestalinos Vestais
desiguais, diferentes e díspares dos pobres mortais cidadãos e cidadãs
decentes, honestos, honrados e de BEM, sujeitos, pessoas, indivíduos e seres
humanos que sentiriam e sentem vergonha de quaisquer possíveis e eventuais
imputações, acusações ou condenações que denigram, maculem ou enodoam seus
caráteres, honras e reputações, mormente do tipo, quilate, naipe e jaez ou “qualidade” das que são e tem sido aplicadas
aos processados, denunciados, condenados ou até mesmo citados em
declarações-premiadas de delatores corruPTos, corruPTores, corrompidos e comprados – onde somente quem
corrompeu está condenado e preso por corromper aos corrompidos, que estão
livres, leves e soltos, ainda que muito já condenados pelos juízos
a quo et ad quem, mas que não estão nem aí para os fatos, feitos e
realidade desses eventos e episódios divulgados na mídia e imprensa livre.
Ao
contrário, até erguem punhos cerrados como se vitoriosos fossem ou verdadeiros
“heróis”! Até parece que se tem mais Status por tais feitos ou maus
feitos! Aliás, mesmos que CONDENADOS jamais sentem ou sentirão os rigores da
pena sentenciada, bem por isso tornar no tempo e espaço para recordar os áureos
áulicos acadêmicos sobre tempos e lugares, nos quais as províncias, cidadelas,
vilas e povoados erguiam seus PELOURINHOS, aos
quais eram presos, postos e expostos todos os bandidos, marginais, delinquentes
e criminosos CONDENADOS, num passado bem distante, para que todos ficassem atentos,
cientes e ciosos do rigor imperativo e do império de então: Dura
Lex Sed Lex; que vigia, vigorava e vingava nas Sociedades de outrora.
“O Pelourinho,
popularmente designado também como Picota, é uma coluna de pedra colocada num lugar
público de uma cidade ou vila onde
eram punidos e expostos os criminosos. Tinham também direito a pelourinho os
grandes donatários, os bispos, os cabidos e os mosteiros, como prova e
instrumento da jurisdição feudal.
Os
pelourinhos foram, pelo menos desde finais do século XV, considerados o padrão
ou o símbolo da liberdade municipal. Para alguns historiadores, como é o caso
de Alexandre Herculano,
o termo pelourinho só começa a aparecer no século XVII, em vez do termo picota,
de origem popular. A partir dessa altura passou a ser apenas o marco concelhio.
Antes dessa altura, segundo Herculano, o pelourinho era uma derivação, de
costumes muito antigos, da erecção nas cidades do ius italicum das
estátuas de Marsias ou Sileno, símbolos das liberdades municipais. Mas outros
historiadores remetem para a Columna ou Columna Moenia romana, poste erecto em
praça pública no qual os sentenciados eram expostos ao escárnio do povo.
Parece que
antes do século XV terá havido algumas execuções nos pelourinhos. Mas a partir
daí não há provas que tal sucedesse, pelo menos em relação às execuções
capitais, que faziam na forca depois de ter sido exposto no pelourinho para
conhecimento do povo.[1] – Na íntegra in https://pt.wikipedia.org/wiki/Pelourinho
Nesses
tempos, havia não só a certeza da punição, mas, sobretudo, a punição de certeza
e com certeza e à altura do delito cometido! E, antes de ir às masmorras, todo
o povo sabia o exemplo imposto ao meliante, que servia de “lição” aos pretensos
potenciais criminosos, mas diriam que isso era coisa da barbárie dos bárbaros
medievais, agora somos modernos, urbanos e civilizados; será que evoluímos ou o
crime e os criminosos estão mais sofisticados e evoluídos, que mesmo sendo
criminosos são comutadas suas penas enquanto corruPTores e os corruPTos são
inatingíveis, incólumes, invulneráveis e invioláveis ou inimputáveis graças às
imunidades e IMPUNIDADES por prerrogativas de foros e de exercício de cargos e
funções.
Rui Barbosa foi
mais que um visionário ao vaticinar; foi profético! A saber:
- “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto...”.
- Essa foi a obra da República nos últimos anos.
- No outro regime (monarquia) o homem que tinha certa nódoa em sua vida era um homem perdido para todo o sempre - as carreiras políticas lhe estavam fechadas. – Na íntegra in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/03/mens-legis-versus-mens-legislatoris.html
Hoje,
ao que se nos antolha, quanto mais nódoas, máculas e sujeiras mais gabarito,
cacife e pedigree para ingressar num “partido” e se dar bem na carreira
política! Ou não?
Os tais
partidos sequer os punem ou expulsam os seus integrantes condenados, os quais permanecem
com os mesmos direitos de um idôneo, impoluto, ilibado, probo, justo, honesto,
honrado e decente cidadão comum, inocente e jamais admoestado, repreendido ou punido;
enquanto os oprobriosos, inescrupulosos e criminosos condenados são
enaltecidos, venerados, admirados e preferidos não somente pelos seus “partidos”,
mas também por uma grande parcela da Sociedade, inclusive defendidos por “pensadores
críticos” dessa elite pensante e falante, muito mais falante que pensante,
infelizmente!
Tudo pela
CAUSA! A causa está acima da Sociedade, da Nação, do País e até de Deus! Ou
não?
Abr
*JG
P.S.: Será que, esses vetustos vestalinos
Vestais, resistiriam, ririam e cerrariam seus punhos se houvesse PELOURINHO em
logradouros públicos, como no passado?
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