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Joilson Gouveia* |
Atribui-se
ao sábio grego Aristóteles o surgimento da “democracia”, que fez transmitir a ideia de
que seria (ou deveria ter sido) o “governo do povo, pelo povo, para o povo”,
e com o povo – como tenho adido e dito –
escolhido (eleito) diretamente do povo e pelo povo, cujo povo deteria,
livremente e ao seu talante, nuto e alvedrio, “todo o Poder” – Democracia, pois, nesse
sentido, seria o próprio “Poder do povo”, literalmente, cuja esmagadora maioria
desse povo (diga-se: um poderoso povo
de araques) que outorgaria aos seus
representantes eleitos todos os poderes que jamais teve ou tivera, para que o
exercessem em seu nome (do povo), que coisa mais linda, inteligente e fraterna
ou solidária; não?
Mas
quem é o povo? Como pensa, como age e o que quer esse “povo”? – milhões e
milhões de indivíduos, sujeitos, pessoas e seres
humanos individuais e cada qual com seu gosto, cor e preferência, com sua
ética, costume, conduta, gosto, comportamento e moral!
Ao
ensejo, reitere-se, a saber:
·
O primeiro problema é que
‘o povo’ não existe. Há milhões de pessoas apenas, com milhões de opiniões e
interesses. Como podem elas governar juntas? Isso é impossível. Como um
comediante holandês disse uma vez: “A democracia
é a vontade do povo. Toda manhã eu fico surpreso ao ler no jornal o que é que
eu desejo” – In http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/09/para-alem-da-democracia-ha-mais.html
De
lembrar, ainda, que essa tal democracia pensada pelo sábio grego, desde então
já alijava, cerceava ou precisava uma taxonomia numa antropotaxia (classificação
de raças humanas), a saber:
·
A Democracia
Ateniense (grego: δεμοκρατια) foi uma
forma de governo que surgiu na Grécia em meados do séc. V a.C. A experiência
democrática ateniense dava-se em todo território da Ática de forma direta, contudo, envolvia pequena parcela da população. Tinham o direito
de participar homens com terras, maiores de 21 anos e filho de pai ateniense, e
a partir de 451 a.C., aqueles que fossem filhos de pai e mãe atenienses.
Escravos,
mulheres e estrangeiros não poderiam participar nas instituições democráticas. A liberdade e a igualdade constituíram a
essência dessa democracia expressa através de três princípios básicos: isocracia, isonomia e isegoria.[1]
·
A
isegoria, a isonomia e a isocracia eram traços fundamentais do regime
democrático ateniense. Todos tinham o
direito à palavra, a igualdade perante a lei, e a igual participação no
exercício do poder.[2] Essa igualdade dava-se, pois todos os membros do
corpo político ateniense eram livres e, por isso, considerados iguais. Fonte: Wikipédia.
Destaque-se, pois, que a “Isegoria. s.f. (do grego isegoría, de isos,
“igual”, e agoreúo, “falar em público, em assembleia”): 1. Princípio da
democracia antiga ateniense que garantia liberdade e igualdade de fala em assembleia para todos os
cidadãos; 2. Como a isonomia
(igualdade dos cidadãos diante da lei), um dos nomes pelos quais era chamada,
metonimicamente, a própria democracia; 3. Com a isocracia (igualdade entre os cidadãos de acesso ao poder), um dos
mecanismos que garantiam e legitimavam o caráter participativo do sistema
democrático; 4. Garantia de exposição pública do pensamento político de cada
grupo ou indivíduo”.
Note-se,
pois, que somente votavam os “donos de
terra, maiores de 21 anos e filhos de pai ateniense”; as mulheres, escravos
e estrangeiros não exerciam tais “direitos”!
Com o passar dos tempos
esse tripé igualitário, equitativo e equânime se perdeu no
tempo, espaço e lugares onde se tentou implementar, instaurar ou implantar a
tal democracia, que foi deturpada,
desvirtuada e degenerada, mormente com o surgimento das ideias, ideais,
ideologias e organizações partidárias insanas de um nefasto,
nefando e funesto socialismo/comunismo/fascismo de Karl Marx, F. Engels, Wladimir
Lênin, Josef Stalin, Leon Trotsky et caterva escarlate, nascia o Partido Comunista, que viram na democracia o caminho, a estrada, o meio
ou o oxigênio do Socialismo – ver quadro
abaixo ao final deste.
A criação de “partido
político (é um grupo organizado, legalmente formado, com base
em formas voluntárias de participação numa associação orientada para ocupar o poder
político”. Vale
lembrar, “Porém,
segundo Robert Michels, em seu livro publicado em 1911, Sociologia dos
Partidos Políticos, por mais democráticos sejam
esses partidos, eles sempre tornam-se oligárquicos, esses partidos estão sempre
sociologicamente ligados a uma ideologia, porém, nem sempre essa ideologia é pragmática e/ou sociologicamente
exequível ou viável, pois muitas vezes carece de ambiente para seu
desenvolvimento, o que demonstra segundo Lauro Campos, que os chamados Líderes partidários não se sintonizam perfeitamente
com o povo e como que, como diz: "… tentam governar de costas para o povo e suas
necessidades…".[1 In Wikipédia.
Um pouco mais sobre a
panaceia da democracia, a saber:
·
Como
disse Aristóteles,
no século IV a.C., “a liberdade é o princípio da
prática democrática”, ou seja, a liberdade é o preceito que determina a
igualdade.[3] Ser
semelhante, isoi, tinha um
duplo significado: era um sentimento de semelhança, onde todos os que compunham
a pólis, por mais diferentes que pudessem ser sua origem, classe ou função, sentiam-se semelhantes uns aos outros;
e o sentimento de responsabilidade social, já que cada cidadão era responsável
por seu voto e suas atitudes.[4] Em
suma, para ser considerado um bom cidadão, o homem precisava
ser virtuoso, responsável, devia explicações à comunidade, falava livremente e
respeitava as leis vigentes.[5]
·
O sistema
de funcionamento do governo democrático ateniense pode ser divido em seis
partes principais: Eclésia, Bulé, Arcontes, Estrategos e dois tribunais, o Areópago e Helieia.
O processo de escolha da maioria dessas magistraturas ocorria através do sorteio, pois assim todos os cidadãos teriam
chances iguais de participar destas instituições. O sorteio acontecia para
os bouleutas,
areopagitas, heliastas e
arcontes. No caso dos estrategos, havia a eleição, pois eram magistraturas
militares e dependiam de certo conhecimento técnico.[6] Para
verificar a aptidão dos candidatos a uma magistratura, antes da obtenção do
cargo, era feito o exame de dokimasia diante
da Boulé e da Helieia.[7]
·
A
democracia não foi produto de um só homem e algumas vezes foi interrompida, porém
restaurada logo em seguida graças à ação popular. Seus principais arquitetos
foram, sem dúvida, Sólon, Clístenes, Efialtes e Péricles. [8] Instaurada
na Grécia Clássica,
a democracia ateniense ganhou forma durante o governo de Clístenes que, entre
508 a 507 a. C., empregou uma série de reformas político-administrativas
estabelecendo os pilares de uma forma de governo, que seria resgatada nos séculos XVII, XVIII e XIX como substrato para
as democracias modernas”.
No
Brasil, onde há mais de 35 “partidos” (de mais de cinquenta tons escarlates) todos
criados como meio, maneira e forma de alçar, estar e dominar o Poder (político,
econômico, psicossocial, religioso, militar etc.), descobriram a fórmula mágica
de permanecer eternamente no Poder: as urnas eletrônicas
digitais, da venezuelana Smartmatic, de George Soros; em
“eleições” temporárias e sazonais.
Bem
por isso, a cada dois anos, as eleições democráticas, dando a ideia de
democracia e de legalidade e legitimidade aos outorgados pelo voto da maioria
do povo, aquele que seria o detentor do Poder: o poderoso povo!
Nada
mais falso, enganoso, ardiloso, insidioso, oprobrioso e, sobretudo, criminoso,
haja vista que só contam a maioria dos votos
válidos: “voto nada decide; quem decide tudo é quem conta
os votos” – Stalin.
Tem-se
visto, nos últimos pleitos eleitorais, uma imensa gama ou maioria do povo se
abstido, anulado e sufragado em branco, deixando bem claro, patente e a toda
evidência sua insatisfação, indignação, aversão e abominação à corrupção desses corruPTos e dos mesmos corruPTores
de sempre, os mesmos coligados e usuários da estratégia
de dominação da tesoura-escarlate. Ou não?
Enfim,
há lembrar que toda democracia é uma deliberada anuência permissiva ou
concessão do poder armado desse poderoso povo, que insta, exige,
apela, evoca e convoca em todas as pesquisas, consultas e enquetes, uma
imediata, urgente, incontinenti e imprescindível INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL MARCIAL
CASTRENSE FEDERALIZADA, ainda que temporária, provisória e limitada às eleições
gerais por até 180 dias, ou enquanto durar a necessária Corte Marcial, para processar, julgar, condenar, cassar e
expropriar todos os bens amealhados de forma ilícita, ilegítima, ilegal e
criminosa dessa argirocracia escarlate, que se
alçou ao Poder com a redemocratização, mormente ao cabo, termo e fim do período
em que fomos felizes e tínhamos uma autêntica democracia constitucional de
nossos bravos, briosos, patriotas e honestos generais-militares, que elevaram
nossa economia de 68ª à 6ª e a ser a oitava potência bélica mundial.
O
pretexto de que as Instituições, Órgão e Poderes republicanos democráticos
estão em pleno funcionamento não pode nem deve servir de valhacouto aos
cleptocratas dessa argirocracia escarlate. Eis a verdade!
“A mais alta corte totalmente acovardada” tem
mais servido e se prestado para Soltar
Todos Finórios ou manter imaculados, incólumes e impunes seus foros
privilegiados por prerrogativas de função e exercício de cargos, ferindo de
morte a ISONOMIA de nossa estuprada democracia; ou não?
O
recado foi dado e 85% do povo tem esperança, chancela, apoia e anela um BASTA,
e já!
Abr
*JG
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